Diário de bordo - Eurotrip - Dia 15 - Bremen - Voltando pra Alemanha


Hugo estava nos esperando na estação. Foi muito bom o reencontrar. Temos uma amizade tão longa e com tantas histórias legais. Poder encontra-lo lá, onde ele construiu uma nova etapa de sua vida foi muito bacana.
Logo de cara ele se assustou com a quantidade de mala que carregávamos e saímos correndo até o carro de Thomas, para tentarmos pegar alguma parte do Tour pela fábrica da Beck’s.
Thomas é o namorado de Hugo, um homem lindo, alto, olhos azuis, eu poderia muito me apaixonar por ele, mas o Hugo chegou antes. Hehehe

Entramos no carro, deixamos nossas malas em casa e corremos para a fábrica. Pegamos o tour em andamento. Um dos maiores orgulhos de Bremen é a cerveja Beck’s. A Beck’s é para a Alemanha o que a Skol é para o Brasil. O tour era todo em alemão e a única coisa que consegui entender foi quando ela falou água – as aulas com a vó, afinal, não tiveram tanto efeito. Mesmo assim foi bem interessante, ver todos os elementos que compões a cerveja, como é fabricada, a evolução das garrafas e as formas que ela era distribuída. Mas o melhor de tudo foi a degustação.

Fomos convidados a nos sentarmos em um bar e degustar um bocado de Beck’s. A red Ale, Amber Lager, a Gold, a Lime – que havíamos provado em Londres, a Pale Lage e a nossa preferida, a receita original de 1873 pils. Eram muitas e mais alguns canecos extras. Resumo da história, quase ninguém conseguiu tomar toda sua cerveja, pois o bar estava fechando. Saímos de lá rindo à toa.

A conversa fluía bem, é muito legal quando seus amigos se conhecem e também se dão bem, até mesmo o Thomas apesar de não falar quase nada em português interagia e participava.
Fomos até em casa, e lá tomamos um chá, gentilmente oferecido por Thomas em português “vocês aceitam... chá?”. Fomos ao mercado, comprar alguma coisas para o café da manhã e depois fomos jantar em uma taberna medieval que funciona no centro de Bremen.  O Schütttinger, que é um dos bares preferidos do Hugo na cidade. O bar possui sua produção própria de cerveja - além de Happy hour até as 19:00 - e nos finais de semana ainda rola umas festinhas. E o melhor é que lá você pode encontrar o Bremer Knipp, simplesmente a especialidade gastronômica de Bremen. Imagine uma panqueca feita de linguiça. Não parece muito apetitoso, né? Mas vale a pena provar. O prato é servido com Bratkartoffeln  - batata assada com bacon e cebola - e saure Gurken - pickles. Eu fui de haxenpfanne, que era uma frigideira, com carne de porco, batata e champignon refogados. A Bárbara pediu o prato tradicional e adorou.

As músicas típicas, a cerveja, tudo dava um ar de oktoberfest, adorei o lugar, valeu muito a pena visitar.
Chegando na casa, fomos conhecê-la, é um espaço amplo e encantador. Só o que diminuiu um pouco o encanto foi a história do fantasma que Hugo jura já ter visto duas vezes em frente a porta do banheiro. Cada vez que eu tinha de subir para usá-lo era um terror. Eu subia rezando, tomava banho rezando, sou muito medrosa e até mesmo pedia para alguém ir comigo escovar os dentes. Mas não vi nada, graças a Deus.
Dormimos tranquilos, para no outro dia efetivamente conhecer Bremen.

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