Balneário Camboriú, Lagoa da Conceição, Jurerê Internacional e Guarda do Embaú
Mais uma vez meu local escolhido para a virada foi BC e dessa vez meu
companheiro de “aventura” foi o Jhean – que também fez faculdade de Sistemas de
Informação comigo, na cidade de Lages. A princípio iria um monte de gente
conosco, mas nosso grupo foi se desfazendo e de grupo passamos a dupla.
Fomos viajar no dia 30 e logo no primeiro dia tratamos de nos matar.
Saímos do apartamento e fomos dar uma volta pela praia. Fomos conversando e
quando percebemos estávamos bastante perto do Unipraias, então tivemos a ideia
brilhante de ir a pé até lá e pegar o barco pirata, porém a gente não se deu
conta de que essa “caminhadinha” renderia mais ou menos uns 8 km. Chegamos ao
barco mortos e sem filtro solar – detalhe, eu tinha esquecido também meu óculos
de sol.
O passeio de barco vale muito a pena, a paisagem é maravilhosa e tem
toda uma parte teatral onde os Piratas interagem com os turistas e dá para dar
algumas risadas. O barco passa por toda a orla da praia central e faz uma parada
para almoço na praia de Laranjeiras que também é muito bonita. É a mesma praia
que no ano passado ficamos após descer de bondinho do Unipraias, mas dessa vez
apenas almoçamos e depois pegamos o primeiro barco de volta pra casa. Ao chegar
percebemos que todo o trajeto de ida teria que ser refeito para a volta e isso
nos desanimou bastante, porém não desistimos e no caminho ainda fomos
presenteados com um show aéreo realizado por um piloto que fez várias manobras
com seu avião sobre o mar da praia central.
O dia 31 foi apenas de praia, sol e água fresca. Ficamos na praia até
dar a hora de irmos para casa se arrumar para virada. Eu estava rezando para
não cair o mesmo aguaceiro que na virada do ano anterior e minhas orações foram
atendidas e desta vez o céu estava limpíssimo esperando o novo ano.
Estávamos no apartamento do tio do Jhean, então ele nos convidou para
participar do jantar de final de ano na casa de sua namorada. Apesar de eu
estar morrendo de vergonha e ficar sem jeito por todos acharem que eu e o Jhean
éramos namorados, nós fomos... alguns minutos antes da virada fomos pra a praia
e lá apreciamos um verdadeiro show pirotécnico, que encantou a todos e fez com
que 2015 fosse acolhido com muito amor e esperança.
No primeiro dia do ano ficamos na praia e no final da tarde fomos
conhecer a Brava Sushi, dessa vez no lado povoado da praia – vale lembrar que
em uma outra vez na praia fomos para um lado da praia que era deserto, sem
bares, restaurantes ou algum local para alugar cadeiras e guarda sol, então
nossa “estada” foi curta e não entendemos porque aquele lugar era tão famoso.
No dia 2 me despedi de BC e Jhean me levou até a Lagoa da Conceição.
Na Lagoa, à minha espera estavam Alvarino e Barbara. Ficamos em uma pousada
junto com Marquinhos, sua namorada Dayane, a irmã dela Tati e Diego, sobrinho do Alvarino.
Para chegar até a Lagoa pegamos um engarrafamento gigantesco e demoramos mais
de 3 horas para fazer um trajeto de 7 minutos.
Depois de nos acomodarmos saímos para buscar algum restaurante. Estávamos
bem no início da Lagoa, logo depois de descer morro, então para irmos até a
avenida pegamos mais alguns km de engarrafamento e resolvemos “abandonar” o
carro. Fomos andando procurando algum estabelecimento aberto, mas parecia
impossível e quando encontramos nos demos conta de que tínhamos uma miséria de
dinheiro, pois ninguém tinha pego as carteiras dentro do carro. Fomos muito mal
atendidos no primeiro local em que paramos – provavelmente por perceber que
estávamos pobres. Estávamos mortos de fome então entramos no primeiro lugar que
encontramos .e a única solução após olhar o cardápio era enviar alguém até o
carro para buscar dinheiro. Fizemos o pedido e Alvarino foi até o carro, o
problema foi se segurar e não devorar tudo antes dele voltar.
Foi horrível e também fomos horríveis porque acho que “logramos” o Alvas. No final deu tudo certo e comemos muito bem e ainda fomos muito generosos com o garçom para ele não pensar que éramos mendigos, apenas estávamos desprevenidos naquele momento.
Foi horrível e também fomos horríveis porque acho que “logramos” o Alvas. No final deu tudo certo e comemos muito bem e ainda fomos muito generosos com o garçom para ele não pensar que éramos mendigos, apenas estávamos desprevenidos naquele momento.
A noite o pessoal ia pra o show do David Guetta, mas eu por vários
motivos não os acompanhei, então fiquei no apartamento assistindo novelas em
CIA de algumas cervejas. =P
Dia de sentir inveja.
Resolvemos ir para Jurerê no dia seguinte e, em meu ponto de vista,
todo mundo que da uma volta por aquela praia acaba em um momento ou outro
sentindo inveja daquela gente. Casas e carros que fazem com que a gente se
sinta fora do Brasil, além da praia ser MA-RA-VI-LHO-SAAA!
Em meio a toda a riqueza e sofisticação de Jurerê Internacional, quem
come pão com linguiça na praia? Eu, é claro.
Todo mundo que me conhece sabe que quando eu tenho fome tenho
tendência de comer até coisas vendidas por carrocinhas, então em comum acordo
resolvemos provar um “Churipan” ou popular “Chuvicu de Jurerê”. O chuvicu fez o
maior sucesso e morram, comi 2.
Outro fato que merece ser apontado é nosso imã para atrair gente
maluca na praia. Em Jurerê por exemplo a família mais destrambelhada pra praia
estava ao nosso lado e gritava, brigava, falava sem parar e chamava as cerca de
23 crianças que os acompanhavam o tempo inteiro. Mesmo assim foi um dia muito
bom.
A noite fomos até um buffet de sushi que ficava ao lado da pousada
onde estávamos e foi um dos melhores locais onde já comi. Tinha uma variedade
imensa de sabores deliciosos e o melhor, a um preço bastante em conta.
Depois do Shusi existiu um episódio com panela, mas não o comentarei
explicitamente, apenas mencionarei que foi uma “cagada coletiva”.
Marcamos para mais tarde o primeiro encontro de SI\2008. Eu, Alvas,
Gui e Marquinhos estávamos representando a turma e “O que é um bovino” voltou a
estar em pauta. Depois de comer, beber e conversar resolvemos reviver a
experiência de beber no posto, assim como fazíamos em Lages, não foi a mesma
coisa, mas tentamos. Na volta descobri que sei mais músicas do Marcelo D2 do
que suspeitava, que eu e Ana fazemos uma boa dupla de cantoras e pode-se arrebentar dois pés de uma havaina ao mesmo tempo.
Eu não sou a maior conhecedora de praias, mas entre as que conheço a
Guarda do Embaú é a que mais gosto. Ela é maravilhosa, tem um clima diferente,
o rio e aquela água clara. Foi amor a primeira vista e a cada visita me
apaixono mais.
Dessa vez resolvemos atravessar o rio “a pé”, sem alugar um barco para
a travessia, a experiência foi bastante interessante e alguns pontos a água
batia no pescoço. Tínhamos uma preocupação extra, estar com uma bolsa cheia de
celulares e ficarmos apavorado com a ideia de deixar a tal bolsa cair na água,
sendo assim Diego, que era o mais alto do grupo a levou e a colocou em um lugar
seguro do outro lado do Rio.
Como já mencionei anteriormente temos aquele ímã para chamar gente
maluca na praia e assim como em Jurerê a família mais estranha da praia ficou a
nosso lado, gritavam desesperadamente “Nossa família é SHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOW”
ou a música “Nossa família é muito UNIIIIIIIIIDA”, gritavam, brigavam, as
crianças choravam e eram muito, muitoooo feios. Apesar desses vizinhos
barulhentos o dia foi muito bom, aliás, deve ser muito difícil ter um dia ruim
em um paraíso daqueles.
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