2013 - New York


03/01 - NYPD - New York Primeiro Dia

Primeiro dia.
Tudo ocorreu bem durante a viagem, apesar de cansativo o dia 02 foi maravilhoso, passei em São Paulo, junto com Rita, depois fui até o aeroporto, na ida conheci Vinicius, que me fez companhia enquanto a família Soares não chegava. Ao chegarem, aquela vergonha básica né, pois sou bicho do mato e o primeiro contato me é muito custoso, porém são todos muito receptivos e logo me enturmei, apesar de uma fala errônea sobre surf.
O avião que nos levou até os Estados Unidos, fez os aviões nos quais já viajei até hoje parecerem tecos tecos, ele era imeeeeeeeeeeeeeenso, a turbina, era maior que um carro, fiquei impressionada. Após atraso de mais de uma hora (passada dentro do avião, no meu caso assistindo Sex and the City 2) partimos, e ao meu lado veio uma americana esfomeada (de cerca de 12 anos), que vibrava na hora das refeições e desconfio que tenha roubado meu café da manhã enquanto eu dormia.
Ao chegarmos passamos bem pela imigração, pegamos nossas malas e Shirley, minha nova amiga, já me aguardava (na verdade ela foi fazer o meu translado, mas durante o caminho simpatizou muito comigo, disse que ela quase pediu meu passaporte pensando que eu não tivesse 18 anos (ganhou meu coração) e abriu o coração dela pra mim, pois o casamento não ia bem e ela precisava desabafar, vejam bem...ela também é brasileira). Na ida para o hotel eu já estava deslumbrada, me segurando pra não chorar, pois seria mico, passamos pelo Bronx e depois pelo Queens, eu já queria descer.
Chegamos ao Hotel. O Milford fica no coração de Manhattan (eu sempre quis dizer isso ahauhaua), pertinho de tudo, esperei Paula, Felipe, Mariana e dona Fátima chegarem, para que Paula me ajudasse com a reserva, subimos cada um pro seu quarto e adivinhem? Obvio que a coisa não podia ser tão fácil assim, foi neste momento que descobri que devo ter feito aulas de inglês com o Joel Santana.
Quando cheguei ao quarto 2347 a chave não abria a porta, uma plaquinha dizia para não incomodar, uma camareira disse que o quarto certamente estava ocupado e que eu deveria descer, fui para a fila do elevador, lá já a 20 minutos estavam 3 idosos fofos esperando, puxaram papo, eu entendia, mas na hora de responder me enrolava, mesmo assim a senhora ria do que eu falava e até me abraçou (certamente com pena do meu inglês) enquanto isso, no corredor o autofalante avisou que o alarme de incêndio era falso (como assim, tava tendo um fake incêndio e eu não estava sabendo?? Como eu iria fugir?), depois de uns 10 minutos desci, ao chegar na recepção expliquei com muito custo para a moça que tinha gente no meu quarto, ela ligou pra segurança e o mandou vir abrir, quando ele chegou, bateu, avisou que ia entrar e quando entrou constatou que não tinha ninguém, mas o quarto estava sujo, a camareira disse que eu podia esperar ali, então enquanto os outros já me esperavam eu tive que aguardar a moça limpar, trocar roupa de cama para só depois me acomodar e descer.
Quando descemos passeamos pela Times Square e já tiramos uma foto no telão que filma a rua, era demais estar na Times, eu tinha vontade de sair dançando, cantando, como se eu estivesse em um musical uhauha fomos tomar café da manhã em uma cafeteria chamada Europa, no caminho passei pela NYPD joguei papo fora com o pessoal da 12ª (só que não né, mas tirei uma foto em frente ao distrito).
Na cafeteria comi Pastrami ao terminarmos lembrei que tinha deixado 100 dólares em cima da cama, esqueci de colocar no bolso do casaco e como Mariana viria até o hotel trocar de casaco vim com ela, pois estava com medo da camareira voltar e pensar que eu havia sido bem generosa com ela, ao chegar, meu quarto não abriu, novamente fui até a recepção, me expliquei (ou tentei) e me mandaram de novo com o segurança.
Resultado: o segurança demorou quase meia hora, minha sorte foi que encontrei a camareira minha amiga, ela abriu o 2347 e eu troquei para o 2344. Agora minha porta abria, mas não descobri como ligava o chuveiro, fui obrigada a tomar banho de banheira (uma banheira igual a da Beckett cof cof cof)
Após o assunto porta travada ser revolvido, seguimos ao Central Park e mesmo ele estando com a paisagem de inverno é de deixar qualquer um boquiaberto, é lindo. A paisagem é bem nova-iorquina, observamos a pista de patinação, comemos Nuts 4 Nuts e em uma parada para foto, descobri o nome de uma égua que puxava uma daquelas famosas carruagens do Central Park, ri sozinha do nome do pobre animal, guardarei para mim, mas lembrarei para sempre de como o mundo é justo e também muito injusto ao mesmo tempo. #calaabocacarol... Depois fomos babar na loja da Apple, tive que sair correndo de lá, pois já estava tentada a gastar metade do meu dinheiro. Saindo passamos na Best Bay, nova tentação e voltamos ao hotel.
Tomei banho observei o cair da tarde em New York, minha janela emoldura a paisagem e é a imagem de um sonho realizado. A noite fomos ao MC, (lá tinha internet) e depois de jantar fomos até a B&H mas ela estava fechada e nossa caminhada em um frio absurdo foi em vão (neste dia descobri que gorros não são fúteis, são uteis em NY). Depois disso passeamos pela Times e como a dois dias eu não dormia, quando cheguei ao hotel desmaiei na cama. Eu nem acreditava.... EU ESTAVA EM NEW YORK. BABY!



04/01 - 2º Dia - Intrepid

Second Day
Esse foi um dia cansativo, porém valeu a pena. Andamos por quase todas as grandes avenidas da cidade, da Madson até a 12ª, aliás da 12ª até a Madson. Bom andamos desde as 8 horas até as 16.
Iniciamos nosso dia tomando café da manha aqui perto do Hotel no “Junior’s”, Paula comeu cheesecake e eu e Felipe Bagel with Cream Cheese é claro um café para cada. Lembrei daquele episódio de Friends onde o Joey e a Rachael comem os o Cheesecake do chão.
Depois seguimos até o Rockefeller Center, vimos a árvore, o ringue de patinação e resolvemos voltar à tarde, de lá seguimos para o Rio Hudson que fica na 12ª, sendo lá também o Museum Intrepid, um porta-aviões aberto à visitação, onde ficam expostos vários aviões históricos, entramos e adorei.
O frio estava quase insuportável, pensei já ter passado bastante frio em Lages, mas gente, nem parecido, pensei que fosse perder minhas orelhas e meus dedos, chegava a doer, mesmo assim as ruas estavam cheias, o pessoal de lá não tem medo do frio não.

Saindo do Intrepid fomos ao MC comemos e de lá seguimos até a B&H  que novamente estava fechada. Arrasados, fomos seguindo em direção ao Top Of The Rock para subirmos, no caminho passamos por vários locais interessantes, entre eles: Penn Station, Madson Square Garden, paramos no Madson Square Park (que fica em frente ao prédio onde o Homem Aranha trabalha, VEJAM BEM!) e saindo de lá a gente deu de cara com a Grand Central Terminal (sabe aquela estação do filme amizade colorida? Pois bem, aquela), depois disso chegamos ao Top Of The Rock, desistimos de subir, pois a fila estava imensa e nós muito cansados, voltamos para o hotel, tomei um banho e aguardeu a programação da noite, que provavelmente seria mais light, levando em consideração nosso estado físico lastimável. =P
Eu levei o Pedro para viagem e morri de rir quando entrei no quarto e a camareira tinha colocado ele sentadinho na cama, um amor! S2
Às vezes eu me via andando pelas ruas e nem acreditando que estava lá. Pisar naquele lugar que só via pela televisão era surreal.
PS: Na manhã seguinte existia previsão de possibilidade de neve. #carolansiosa.



05/01 - 3º Dia - Woodbury Common Premium Outlets


NYTD – New York Terceiro Dia
A cada dia eu gostava mais daquele lugar, ficava imaginando como deveria ser a vida noturna daquela cidade, afinal, dizem que ela nunca dorme.
Neste dia eu tive um momento de consumista como nunca antes havia tido. Fomos até um outlets em Woodbury  que fica em uma cidade do Estado de New York que se chama Central Valley, para chegamos até lá passamos por New Jersey e durante toda a viagem na paisagem se via a neve beirando a estrada. Nossa motorista era catarinense, de Joaçaba (rory).
Quando chegamos lá eu estava feito criança, uma boba querendo ver a neve, brincar, fazer bonecos... como ela já havia caído a alguns dias, estava dura na maioria dos locais, mas mesmo assim foi uma diversão. Na parte de trás da loja da Nike ela estava fofinha, só não fiz um anjo porque me molharia e eu não estava perto do hotel.
Bom, neve a parte, o outlet é demais, me fez querer ser rica e sair comprando deliberadamente. Existia loja de tudo que era coisa e pensei em algumas de minhas amigas se deliciando nas lojas da Rauph Lauren, Prada, Calvin Klein, Hugo Boss, Guess enfim, todas essas lojas chiques que não fazem meu estilo mas que levam muitos ao delírio.
Até que comprei bastante coisa, levando em consideração que minha mãe quem compra minhas roupas em Alfredo, acho que estou virando uma mocinha.
Neste dia também comi pizza com a mão, me senti o Joey... eu não poderia vir a NY e não comer assim. Nem gosto de pizza, mas a de lá é diferente, tem a massa mais fina. Gostei. Fui também ao Starbucks Coffe. Chicdemaisdacontamiafia. “Hi, my name is Tara”. (com a demora pro meu café ficar pronto, eu perguntei ao cara se estava quase e ele ficou admirado, pois já tinha visto que eu estava a alguns minutos encostada no balcão esperando, então, este se deu conta que o meu pedido era aquele, escrito TARA, que ele havia chamado a algum tempo, bom... Carol e Tara são quase nomes iguais, da pra compreender o enganos. #usandodeumaboadosedeironia).
Foi mais um dia cansativo, quando chegamos ao hotel tomei banho e fui ao MC, para variar. Saindo de lá fomos ver a árvore do Rockefeller com a iluminação, e ela é linda. No dia seguinte ela deveria ser desativada, pois seria dia 06, um dia que além de dia dos Reis é o dia do Aniversário da dona Sandra Regina, que deveria já estar brava comigo, afinal, mais um aniversário que eu passaria longe dela.
Quando estávamos voltando vimos o Al Pacino. Isso mesmo, ele.
Mais uma vez eu repito, vocês não tem noção da localização do meu hotel, deve ter uns 4 ou 5 teatros na mesma quadra, quadra esta que faz esquina com a Times, da janela do meu quarto eu via boa parte dela, inclusive os telões.
Novamente existia previsão de neve para o dia seguinte e eu estava ansiosa.





06/01 - 4º Dia – Museu de História Natural e Rockefeller Center

Não nevou na parte da cidade onde estávamos. Droga.

Bom, visitamos o American Museum of Natual History, mas antes de chegarmos lá andamos da 42 a 34, do Chrysler ao Rockefeller, depois fomos até a 49, na B&H, Paula e Felipe me deixaram com água na boca comprando seus Tablets, passamos no hotel e seguimos até a 79, onde fica o Museu.
Antes da maratona do dia, fomos tomar nosso café da manhã e desta vez comi um breakfast bem americano, com direito a bacon, ovos mexidos, era muito gostoso e vale praticamente por um almoço, uma boa opção para mim que não como pão, ou bolos, enfim, uma boa opção para eu que sou uma chata.
Fomos até o  Bryant Park, que tem um ring de patinação bem bacana.
E no caminho para o Park paramos no prédio onde John Lennon morava, local onde ele foi assassinado em 1980, eu nem pararia lá, mas como Dona Vera me incumbiu essa missão eu fui. Depois fomos ao Central Park, onde tinha IMAGINE escrito na calçada, a foto ficou muito iluminada e temos que realmente Imaginar a palavra lá, mas o que vale é a intenção, não é mesmo minha gente? huauhahua A bem da verdade, eu só lembrava das aulas da Dona Rozeli olhando aquela calçada, afinal cantei muito essa música na sétima série. "Hello, Daniel!"
Ao entrarmos no museu já avistamos os fósseis dos Dinossauros e novamente eu por dentro parecia uma criança, me contive, o quanto deu. =P
Almoçamos e depois subimos ao 4º andar, onde todo o espaço é deles, os Dinos. Muito interessante!!! Eu em silencio me achava o Tim de Jurassic Park, porque sabia os nomes e os gostos alimentares deles rsrs (sabia se eram carnívoros ou herbívoros). Tirei fotos com alguns deles, não muitos pois eu estava encantada e nem lembrava de sacar a câmera. Depois descemos e visitamos outras áreas. 
Fui ao banheiro sem meu ingresso e na volta um guarda me barrou, a comunicação até aconteceu de forma boa, porém quando ele disse que eu não poderia voltar e que deveria ligar pra alguém me encontrar eu comecei a falar "Meu (apontando) celular, NÂ U FUN CI O NA" ... e ele disse que não poderia fazer nada... minha sorte foi que a internet estava funcionando e mandei uma mensagem pra Paula ir me salvar, por fim antes da Paula chegar o guarda abrandou o coração e com uma carinha boa disse que eu poderia passar, agradeci com meu inglês “perfect” e encontrei Paula, que já tinha indo pra outro banheiro. 
Na volta pegamos um taxi, pois nossos pés, independentes das asas ganhas com os Red Bulls não estavam mais dando conta do recado. Seguimos direto para o Top Of The Rock, para finalmente subirmos e gente... A paisagem vale muito a pena!

A vista é magnifica, retrata grandeza da cidade. Amo o Rio, acho São Paulo uma cidade imensa, mas nada se compara a NYC. Ficamos lá vendo o pôr do sol, as luzes da cidade se acendendo, o céu ficando rosado e depois cinza se iluminando com o Empire lá... quase tocando o céu. Lindo.
Tiramos várias fotos, mas era difícil encontrar um local na “beirinha”.
Voltamos ao hotel, novo banho de banheira (sinto falta da banheira aqui em AW, eu ficava lá me achando a Beckett) depois fomos ao MC. (clientes fiéis)

07/01 - 5º Dia – Friend’s Day

Hello New York, sempre que acordava abria a janela do meu quarto e falava isso pra rua. Sei lá, dava vontade.
Esse dia rendeu, andamos de metro, fomos ao  marco zero, ao Brooklyn, ao West Village (consequentemente ao prédio de F.R.I.E.N.D.S e a casa da Carrie), paramos em alguns parques e na volta ainda corri igual a Phoebe no Central Park. Uffaaaa! Estava cansada e a noite ainda teria Castle na TV  (Háá, vi Castle “ao vivo” em NYC, beijos) mas antes disso ainda iriamos ao Hard Rock Café.
Iniciamos nossa jornada no café onde o cara fala em espanhol, hoje não peguei um café da manhã tipicamente americano, pois tenho a impressão de que já estou engordando, de lá fomos ao metrô onde nos enrolamos um pouco para comprar o Ticket ou a moça se enrolou, enfim... eu não consegui passar a catraca, não entendemos o que aconteceu e acabei comprando um Ticket novo. Descemos perto do Baterry Park e fomos andando até ele, de lá podia-se ver a estatua, meu cabelo e meu casaco não se ajustaram neste dia e enquanto estávamos lá eu lutava  para que ocorresse um entendimento entre os dois, o que não ocorreu durante todo o dia. De lá fomos até o Pier 17, de onde avaliamos nossa jornada (atravessar a porte do Brooklyn a pé), descansamos, tomamos nossos red Bulls e seguimos.
A travessia é tranquila, com vista linda dos dois lados, um mostrando a beleza do centro da ilha e o outro a estatua.

Logo que chegamos ao Brooklyn à música típica do bairro já podia ser ouvida, vindo dos carros. Os manos nos fizeram dançar, passando pelo nosso lado com o som do carro alto. Ficamos um pouco por lá e depois de metrô (novo desentendimento na hora de comprar o ticket) fomos para o West Village.

Tudo lá me lembrava Friends, afinal a arquitetura é bem particular daquela área. É tudo muito fofo, e eu ficava imaginando encontrar um deles pela rua (O pensamento é meu e eu penso o que eu quiser, ok?). Almoçamos no MC (pra dar uma variada) e fomos ao prédio. Quase chorei quando cheguei (obrigada Paula), sei lá há quantos anos Friends é minha série preferida, e eu tava ali, vendo o local onde eles “moravam”! (Ta, vocês entenderam né?). Depois ainda acabei descobrindo que a Carrie Bradshaw de Sex And The City também mora ali pertinho, olhe a coincidência minha gente! =P Tirei foto também! Na volta ainda paramos em uma praça onde tem aquele arco que aparece na vinheta de Friends, sabem? Pois é, ainda para completar meu dia de fã fui até o Central Park e corri igual a Phoebe e a Rachel. Dia Maravilho e tem vídeo disso gente!

Dúvida do dia: "No MC um cara veio me perguntar se eu era Suéca, Mariana me perguntou se to comendo bem, pois pareço uma morta viva nas fotos.... então... a dúvida...
Suécas parecem mortas vivas?"
(Na verdade espero que Suécas sejam bonitas e ele tenha tentado me elogiar)
Enfim, conheci vários locais que queria neste dia, realizei mais uma meta, que era correr igual a Phoebe e a noite fui ao Hard Rock, tomei uma pinacolada maravilhosa, fiquei com o copo e ainda tive uma das melhores jantas da viagem, ao som de boa música antes de voltar para o hotel ainda fomos até uma loja de brinquedos, e pirem, lá tinha um T-rex! Tinha até um portal do Jurassic Park, “igualzinho” ao do filme, é claro que tirei foto! Poxa, foi o filme que mais marcou minha infância, fiquei muito feliz pela surpresa! Amei... NY vive realizando meus desejos, mesmo os que eu não sabia que tinha, como tirar foto com o portal e o T-rex. Obrigada NY!!! Pra completar a noite ainda assisti Castle ao vivo!


08/01 - 6º Dia – Estátua da Liberdade

“Mãe to na America e fui ver a estátua!”
Passei o dia todo com aquela música do George Michel na cabeça sabe? “I never gonna dance again” – Careless Whisper   – Fazendo o solo do sax com a boca. Perturbador.
O dia foi bastante divertido, “joguei” futebol americano no central Park e fui a tal da estátua da liberdade!
Iniciamos a manhã como sempre, no café do cara que fala “Le Tchê”, saindo dali fomos até o Pier 83 comprar no Ticket do Circle Line, um Cruise em torno da Ilha, pensamos que passearíamos de barco de manhã, mas lá, descobrimos que nosso barco sairia só as 2:30 da tarde, então tínhamos a manhã livre.
O grupo se dividiu, eu e Paula fomos para o Central Park e o resto do pessoal para a B&H e outras lojas.
Passamos no hotel, pegamos a bola da Paula e fomos para o Central Park. Aquele parque é lindo de qualquer ângulo, por qualquer rua que se entre e neste dia andamos muito por ele. Por fim paramos no The Mall, um local onde tem uma fonte e um lago, parcialmente congelado. Lá brincamos de fazer arremessos, lançamentos e até chutamos aquela bola irregular, mas meu negocio é mesmo futsal gente, sendo assim peguei a bola e fiz embaixadinhas, na verdade tentei né, afinal eita bola ruim sô! Brincadeira! Huahuauh Bom, quase matei umas japonesas, com um chute que dei na bola, mas pelo menos não foram esquilos como aconteceu ontem quando fui jogar um pauzinho pra eles pegarem, só que um deles correu em direção ao pau e quase levou uma paulada da cabeça. Sorry esquilo! Na volta tomamos um taxi para voltar ao hotel, estávamos muito longe.
Almoçamos no MC, entrei na internet, afinal além de alimentar meu corpo, necessito alimentar meu vicio.
Voltamos ao píer 83 e de lá seguimos de barco, rodamos toda a ilha e a paisagem novamente é linda, dos dois lados. Realmente, NY é uma cidade fabulosa, como diria minha amiga Carrie.
Quando passamos pela ilha da estátua não paramos, desde a passagem do Sandy ela está fechada. (Por mim a Sandy poderia ter ficado no mato com a Maria Chiquinha e o diabo a quatro, “eta” guria pra atrapalhar. O.o). Tive de me conformar com as fotos de dentro do barco mesmo, que até dão pro gasto, ainda bem.


Foram 3 horas de passeio, e eu recomendo, conhecemos todas as pontes, passamos por todos os rios e de todos os ângulos vimos à ilha de Manhattan,
Claro que estava cansada, mas ainda me restavam alguns dias e eu tava cheia de disposição pra curtir o pouco que me restava de NY.
Neste dia eu precisava  desabafar, o monte de gordura que eu ingeria estava me deixando enjoada, precisava comer uma salada, um tomatinho, alface... um bife com feijão, tava morrendo de saudade de casa, (da comida da minha vó, não exatamente da comida da minha mãe), é um dilema, estava com saudade de casa mas não queria voltar. Vá entender!
Pra não perder o costume de comida saudável, só que não, fomos jantar no Burger King e depois fomos para o Hotel, quando voltei estava sem sono então resolvi descer e rodar pela Times, no intuito de encontrar uma loja da Nike para comprar uma mochila, não encontrei, mas andei muito, olhei muitas vitrines e até entrei em algumas lojas, vejam, quanto progresso!


09/01 - 7º Dia – Dancing Queen

Sétimo dia tem gosto de sonho realizado.
Eu sempre gostei de ABBA, desde sei lá quando... ouvia as músicas deles na Infância. Depois achei lá pela casa da minha vó um DVD (ou era uma fita?) com o nome de ABBA Gold, que contava toda a história deles, em inglês, meu inglês era péssimo (ainda mais) e eu me esforcei muito para entender um pouco, mas eu era fascinada por eles. Na verdade eu achava a foto da formatura do Pai da Mariana (to contando isso pela primeira vez aqui) parecida com o estilo deles, o corte de cabelo e achava legal aquilo, aquela época... após isso veio o Rafael e me fez viciar em ABBA, eu sabia todas as músicas, odiava Chiquitita, mas gostava de todas as outras em segredo, pois não era muito “cool” gostar de ABBA, mas eu gostava. Depois veio o filme Mamma Mia com a Meryl Streep, e passou a ser permitido gostar de ABBA lá pelas bandas de Lages, e assim o fiz, revelei meu amor, e assisti ao filme com Any e Vivi, tivemos bons momentos relembrando as danças e falas e a mais repetida era  (...), gravamos até um vídeo, que se perdeu junto com o meu notebook que foi roubado, enfim, desde 2008 eu sonho em assistir ao espetáculo Mamma Mia na Broadway e hoje dia 09 de Janeiro meu sonho se realizou.
O dia foi bem tranquilo, tomamos café, compramos nossos ingressos, fizemos compras (comprei maquiagem) e depois de uma parada básica no hotel fomos ao central Park, para que o Felipe pudesse testar o Patinete que ele comprou e eu e a Paula jogar futebol americano com a bola dela e patinar. No caminho paramos na loja da Lego e em outras lojas de brinquedos e de equipamento de som, tudo muito maneiro! Ao chegarmos ao Central Park almoçamos um Hot Dog, lá perto do ringue de patinação, mas o frio era intenso e nos tirou a coragem de patinar, no final das contas nem jogamos bola, apenas andamos de patinete e rodamos mais um pouco por lá, admirando a paisagem, na volta paramos no Lincoln Center e no Starbucks pra tomar um chocolate quente e nos esquentar (mentira, desculpinha pra usar a internet) lá por acaso encontramos Mariana, Poliana e Fabiano, depois voltamos ao hotel, para nos preparamos para a noite de shows.
Ao chegar resolvi abrir a mão e pagar 15 dólares para usar a internet por um dia... o vício venceu e além disso tinha coisas para resolver, então veio a calhar.
Coloquei meu papo virtual em dia e as 7:30 segui para o Winter Garden Theatre, fui sozinha pois Paula e Felipe foram assistir ao espetáculo da Mary Poppins.
Tudo bem, consegui chegar ao meu acento sem maiores problemas. Minha fileira era completamente de japoneses. Sério gente, dizem que são todos iguais, e mais do que nunca a diferente lá era eu, loira no meio daquela gente do olhinho puxado. Sentei do lado de uma japonesa adolescente, que era tão sociável quanto eu, não trocamos nenhuma palavra durante todo o musical, apenas riamos juntas e nos olhávamos com carinhas boas, quase ficamos amigas, pena que não deu, não é mesmo minha gente?
Era proibido tirar fotos, mas como sou malandrinha tirei algumas, poucas, mas é que eu precisava registrar o momento... só que depois fiquei pensando... não tinha como registrar o que eu estava sentindo. Deve ser a tal da magia da Broadway, na verdade o nome eu não sei, mas é uma coisa maravilhosa, quase me emocionei quando começou! É magnifico!  Vontade de levantar e cantar a plenos pulmões “Mamma mia, here I go again, my my, how can I resist you! Mamma mia, does it show again, my my, just how much I've missed you!”, depois levantar e dançar em Dancing Queen e morrer chorando em The Winner Takes It all, olhar pra ela e falar que a entendo perfeitamente. Afirmo, hoje em dia até gosto de Chiquitita e devo isso a Broadway!
No dia seguinte iriamos de trêm para a Capitar.
Havan, lá vamos nós!!!
Pra não perder o costume de relacionar locais com séries, eu pensava será que lá verei o Jeffersonian? Bones... sinto saudade do tempo que a série estava no meu top 3.
Ahh, nem comentei, o sogro da Paula me viu por fotos e me achou parecida com a Scarlett Johansson... vejam bem, que senhor generoso! =P O caso é que depois disso eu só ouço falar no nome dessa mulher, vejo em revistas, em filmes, em fotos huauhahua é claro que cada vez mais percebo que o sogro da Paula não me viu bem, pois ela é muito bonita.

10/01 - 8º Dia - Washington D.C.

Todo mundo que conhece Washington diz que ela é uma big cidade, mas nunca uma expressão no caso “Big” definiu tão bem o que queriam falar, parece que ela é feita para gigantes, é tudo imenso, monumental e a cidade parece um grande parque, com memoriais e monumentos para tudo que se possa imaginar.
Nossa aventura começou cedinho, as 2:15 AM quando nos encontramos e seguimos até a estação. Eu não dormi... cheguei da Broadway e fiquei acordada, esperando dar a hora de descer, agradeço aos amigos que virtualmente me fizeram companhia.
Tomei 3 Red Bulls no dia anterior, acho que não me fez bem, fiquei meio grogue e até falar era estranho, neste dia não tomei nenhum pois além de cansaço por não dormir eu parecia estar de ressaca e enjoada.
A viagem de trem é tranquilíssima, a principio não tinha ninguém do meu lado, depois de um certo ponto entrou um homem, sentou a meu lado e eu fui obrigada a dormir imprensada na janela, para não correr o risco de cair por cima dele. Tava frio! A viagem foi longa e apesar de eu ter acordado várias vezes durante o percurso, dormi bastante. Quando estávamos chegando no meu celular estava tocando Perdendo os dentes, do Patu Fu, fiquei em um clima bom, apesar do sono.
Washington é outra das cidades que sempre quis conhecer por causa de alguma série, neste caso Bones. É de babar pelas vinhetas que mostram o capitólio, obelisco, aquele espelho d’agua e o Jeffersonian, que gente... é fake. Nem existe em Washington, na verdade ele fica no Texas. Eu bem queria uma foto na frente dele.
Chegando na capitar fomos ver o Capitólio que é maravilhoso, depois pegamos um ônibus de turismo para realizar um tour pela cidade, conhecer os principais pontos.

Descemos no monumento do Lincoln e é impossível não lembrar de alguns filmes, impossível também não pensar em Forrest Gump olhando o Reflecting Pool e para o Obelisco. A parada nos rendeu fotos lindíssimas, logo após sairmos de lá pegamos outro ônibus e fomos até a Casa Branca onde Obama já nos aguardava, só que não.
A casa na verdade é imponente, mas meio sem graça... sou brasileira e gosto de tocar... lá ficamos a uns 400 metros da casa. Garanti minha foto, mas não foi o ponto alto da parada, o ponto alto foi o esquilo que quase mordeu meu dedo.
Depois de lá voltamos até a estação para almoçar e finalmente comermos comida de verdade, bastante boa por sinal.
Eu estava caindo pelas tabelas e perdi a disputa com o sono dessa vez gente. Todo mundo sabe o quanto amo Museus  e estávamos em uma museu belíssimo e muito interessante  o Museu Aéro espacial, mas eu dormi. Isso mesmo, sentei em uma cadeira e dormi, no ombro da Paula e depois sozinha segurando minha mochilinha. Decepcionante, logo eu, uma amante de museus! Peço perdão, se é que isso pode ser perdoado. Saindo de lá, depois de um soninho de quase uma hora andamos algumas quadras para pegar o ônibus até o Pentágono.
Colocamos o papo em dia, eu e Paula. Chorei minhas pitangas e um certo alguém deve ter ficado com a orelha ardida. Depois voltamos à estação, encontramos o povo e pegamos o trêm para voltar pra cidade mais linda do mundo, eu estava ansiosa para voltar a NY e curtir meu ultimo dia na Big Apple. 

11/01 - NYND - New York Nono Dia e a volta pra casa.

Ultimo dia
Eu cheguei de Washington e NY era o único lugar no mundo onde eu queria estar. Quase não consegui nem dormir direito, pois a saudade de New York já apertava meu coração, e olha que eu ainda estava lá.
Acordei, dei bom dia à cidade mais fabulosa que já coloquei meus pés e fomos tomar café, neste dia mais  tarde do que o normal. Descobrimos, na verdade, Paula descobriu que cara que fala espanhol não é mexicano e sim do Iêmen, e de lá vem seu sotaque “Róti chocolééé”.
Saindo do café nos dividimos, Felipe e Dona Fátima foram para a B&H e eu e Paula fomos para as lojas de “Suvinis” ahuauha. Comprei muitas coisas, entre elas aquelas bolinhas com neve sabe? Eu sempre quis ter uma daquelas! =P Deixamos nossos souvenires no hotel e fomos para o lob, aguardar Júlia, uma ex-aluna da Paula que agora faz intercambio na Filadélfia, como ela estava demorando a chegar trocaram mensagens e descobrimos que ela estava nos aguardando na frente do Madame  Tussouds, na ida cruzamos com Felipe, que nos acompanhou. O museu é lindo, e imenso, nove andares e a cada andar era maravilhoso reencontrar os velhos amigos das telonas.
Fiquei surpresa por Jennifer Aniston, Brad e Beiçola (também conhecida como Angelina) estarem na mesma sala. Tirei foto com a Rachel, foto beijando o Brad pra dar ciúmes na Suzanne e foto acertando minhas contas com a ladra de maridos.
Tinha muita gente famosa lá, e até quem não era famoso eu pensei que tinha sido imortalizado em cera. Uma turista estava mega paradinha, e eu fiquei encarando ela e pensando “Nossa, quem é essa atriz, feia, não conheço” dai ela piscou! Eu não sabia em qual buraco me escondia, primeiro morri de susto, pois o suposto boneco anônimo estava piscado, depois morri de vergonha pois ela riu de mim, eu sai afinada, sem conseguir contar o que tinha acontecido até conseguir controlar minha risada. Foi engraçado.
Dancei com as Spice, apresentei o SJ Noticia direto de NY, tirei foto com o vampiro corno e com o lobo, Gaga me abraçou, Madonna ficou a vontade para eu sentar ao seu lado, ao lado de Woody Allen também sentei e me senti a moça do Paris-Manhattan, com a Alicia Keys eu só pensava em mostrar a versão da música Empire State of mind da MTV e cantar “Na faveeeeeeeeeeeela”, tirei inúmeras fotos, mas a melhor é a que estou entrosada com a família real, digo à família que mora na Casa Branca, Os Obamas.
Após assistir um filme 4D com direito a aguinha na cara e cutucão nas costas saímos do museu e fomos almoçar. Adivinha onde? No MC é claro. Comemos e de lá seguimos para o Memorial 911. Felipe voltou ao hotel, e fomos nós, eu, Paula, Ricardo (namorado de Julia), a própria Júlia e minha toca dos Estados Unidos, que fez sucesso no metrô.
Quando fomos apanhar nosso tickets, quase chorei na loja, vendo as imagens dos atentados, é um absurdo alguém ter um desejo de destruição daquele jeito. Enfim, seguimos ao Marco Zero. Que de fato é um lugar de reflexão. É calmo, e nos faz pensar. As fontes construídas nos locais onde estavam às torres são bonitas obras, e os nomes das vítimas foram gravados nelas. Foi lá que tirei uma das fotos que mais gostei da viagem. Uma americana se ofereceu para bater, e ficou ótima. Inclusive preciso reafirmar, os americanos são muito educados e cordiais.

Depois que saímos de lá fomos procurar o Touro da Wall Street e desta vez, após pedir informação a um casal francês chegamos ao boi.
Pensei em várias legendas pra foto, entre elas tinha a “Ele é corno mais é meu amigo”, “Olha mãe, um boi” e “Vulgo Boi” totalmente dispensável eu escrever isso aqui né? Também achei agora, mas já ta escrito, mas mais dispensável que isso era uma mulher chilena lambendo os testículos do boi pra tirar uma foto, fiquei morrendo de vergonha e medo, dela ser brasileira! huahuaa
Voltamos ao hotel de metrô e eu conheci a chuva nova-iorquina que como era de se esperar é congelante.
No hotel tomei banho (pela ultima vez na minha banheira da Beckett), olhei para minhas malas e bolei uma forma de fazer tudo caber nelas, mas antes de colocar a mão na massa Paula e Felipe já estavam prontos para descer. Apanhei minhas moedas e os encontrei no lob. Íamos ás compras e fazer meu desenho.
O desenho foi a primeira coisa que fizemos, apesar da chuva encontramos alguns artistas embaixo de uma cobertura e fiz ali mesmo. Paguei o desenho em moedas, 10 dólares, o cara riu, e ainda me sobrou 68 centavos, tudo em moeda de Pennys, hehehe (tinha muita moeda!). Posando para o cara eu morri de vergonha, ele me olhava e fazia umas caretas, certamente percebendo que meu rosto não tem uma perfeita simetria. Enfim, alguns gostaram do meu desenho, outros dizem que ele não deve ter desenhado eu, mas o importante é que minha mãe achou lindo, sendo a filha dela ou não huahuauh.
Depois disso fomos a Macy’s, descemos  e até eu fiquei com vontade de comprar uma panela. =P
Na volta comprei mais algumas lembranças que estavam faltando, Paula e Felipe foram pra o Junior’s, encontrar Fabiano e Poliana e eu antes de ir para o restaurante resolvi passar na loja de brinquedos e comprar um Bumerangue para o João Marcelo, só que não encontrei mais os que eu tinha visto no outros dias, então sem o Bumerangue cheguei ao restaurante. Era o meu Bota Fora!!!
Lá comemos uma comida deliciosa, que me fez passar mal à noite, mas foi uma despedida bastante agradável.
No hotel arrumei minhas malas e para minha surpresa tudo coube! Uhull! Agora era só aguardar o transfer. Primeiro decidi esperar acordada, porém minhas companhias virtuais foram dormir, depois resolvi dormir também... faltavam ainda 2 horas. Dormi e em 20 minutos acordei passando mal, vomitei várias vezes e só pensava em chorar e chamar pela minha vó. Graças a Deus sobrevive e hoje posso estar aqui relatando isso a vocês. =P
Chegou a hora de descer e fazer meu check-out, torci para que a moça falasse em Português, porém ela falava apenas Espanhol e Inglês  logo preferi fazer em Inglês  mas deu tudo certo. Aguardei no lob pelo meu carro e adivinha quem veio me buscar? Manoel! O marido da Schirley (a minha amiga, que conheci no transfer do primeiro dia) ele fala um português muito enrolado e um espanhol muito rápido então fomos conversando em Inglês. Gente... ele não faz ideia de que ela quer dar um pé na bunda dele, coitado. Ficou se vangloriando e eu pensando “Pobre Anjo, você não ta com essa bola toda” mas ele é simpático e engraçado, me deixou no JFK sem maiores problemas. Fiz meu check-in, tive a mala aberta pelos seguranças que mexeram em todos os meus fios, mas depois de perceberem que eu não queria explodir nada me liberaram. Chegando na sala de embarque o avião atrasou APENAS 2 horas. Eu estava morrendo... sem ter onde sentar, tive que esperar por mais de uma hora de pé, e quando sobrou uma cadeira corri para sentar-me. Lá dormi por uns 40 minutos em posição fetal, só acordei quando minhas pernas tiveram câimbras insuportáveis. Finalmente embarcamos.
No avião dormi muito pouco, estava muito, muito frio, aproveitei o friozinho para assistir alguns filmes e séries. Entre eles Paris-Manhattan e Meia noite em Paris. Chegando no aeroporto já estabeleci contato com Rá pelo cel, e pude compartilhar com ela que estava sentindo saudade da educação americana. O cara da bagagem foi grosso comigo, não me deixou falar, fez eu esperar pela mala que estava do lado dele e eu perdi minha conexão. Muita gente perdeu, não por causa dele, mas pelo atraso de duas horas para sair de NY, mas no meu caso foi por culpa do moço, pois cheguei ao guichê dois minutos após o check-in ter fechado. Fiquei puta, e a Tam me mandou para um hotel, o Bristol, muito bom por sinal. Teve muita gente fazendo mega escândalo, achei apenas desnecessário.
No Bristol comi comida de verdade, e João Marcelo um cara que perdeu a conexão para o Rio me fez companhia na janta e no transfer para o aeroporto no outro dia. No hotel tomei banho e como já era tarde e meu fuso estava desregulado decidi não dormir. Assisti ao Altas Horas, escrevi algumas coisas e logo deu a hora de voltar para o aero. O voo para Floripa ocorreu bem, e dormi durante todo o trajeto, provavelmente com a boca aberta, mas nem me importo. Quando cheguei ao Hercílio Luz, Henrique já me aguardada, entrei no carro e dormi até chegar em casa.
A melhor viagem da minha vida, sem dúvidas.
PS.: Tenho que voltar urgentemente para NY, esqueci de comprar minhas camisetas I Love NY. Merda, terei que ir. =P
“I wanna wake up in a city, That doesn't sleep”




Carol Pereira

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