Saímos de casa com as malas de Gui e Ana que voltariam para Amsterdam sem ter como voltar para casa nos dirigimos para a basílica de Sacré Cœur. Uma linda igreja de Paris que fica no alto de uma colina. Sim, subir todas as escadarias com as malas não foi a parte mais legal do passeio, mas ao chegar lá em cima a vista compensou.
Na subida ainda nos livramos dos golpistas das pulseirinhas.
A Basílica de Sacré Cœur, ou do Sagrado Coração, está localizada no alto do bairro de Monte Martre, o ponto mais alto da cidade. A ideia de construí-la surgiu após uma guerra em 1870. A igreja ficou pronta apenas em 1914.
É de suas escadas que se tem uma das vistas mais incríveis de Paris. Só por isso já valeria a pena, mas a arquitetura da igreja também é bastante bonita. Da vontade de sentar em suas escadas e ficar vendo os artistas, o movimento de pessoas, as mais variadas línguas que lá são faladas e tudo isso tendo Paris como cenário, vista bem do alto.
O bairro Monte Martre é repleto de lojinhas de souvenires, e ficamos algum tempo por lá, entrando e saindo de lojas. Lá procurei meu chapéu – sempre que me imaginava em fotos com a torre ao fundo, me via com chapéu, então, eu precisava de um – mas não o encontrei.
Saindo de lá, fomos até a Galeria Lafaiete – meu coração estava em pedacinhos, o sol brilhando lá fora e eu lá, dentro de uma loja onde eu não tinha dinheiro para comprar nada hahaha. Saindo da galeria fomos comer em um restaurante bom e barato, que serviu uma massa em quantidade generosíssima e suculenta. O nosso sonho era que o menu do dia anterior também tivesse vindo naquela quantidade. Lá eu saciei minha vontade de me esbaldar tomando coca em um almoço. Ganhei várias latas pela metade de meus amigos – eu sei, deveria ter vergonha de escrever isso. Lá Eberth se juntou ao grupo, ele estava chegando de Londres.
Nosso próximo destino seria, A Île de la Cité. Que como o próprio nome já diz, é uma de duas ilhas no rio Sena - a outra é a Île Saint-Louis - é o centro da capital francesa e foi onde a cidade medieval de Paris foi fundada. Quando estivemos lá, a gente não tinha noção que o lugar tinha tanta importância e nem que aquele era o local mencionado na série Vikings – se você assiste, deve saber do que eu estou falando. Nosso objetivo lá era ver a Catedral de Notre-Dame.
Uma das mais famosas igrejas em Paris está localizada na Praça Parvis. A catedral de Notre-Dame começou a ser construída em 1163 e faz parte da história da França, tendo sido cenário de momentos importantes, como a coroação de Napoleão e a Revolução Francesa, além do clássico livro e filme “O Corcunda de Notre-Dame”. Quem nunca se comoveu vendo o Quasímodo? Nossa, passei horas da minha infância assistindo esse filme, sei todas as músicas e ainda lembro de muitas falas. Pode parecer bobo, mas para mim estar lá foi mais uma daquelas experiências surreais, e olha que eu nem sabia da total importância do local.
Óbvio que eu tinha que tirar uma foto, me fazendo de a corcunda de Notre-Dame. A ideia não foi original, confesso que copiei de uma amiga, a Paula, que já havia sendo clicada também daquela maneira, mas foi divertido e marcou minha estada lá.
Saindo da igreja nossa intenção era ir até os Jardins de Luxemburgo, mas antes passamos em uma loja de Comics, onde ficamos um certo tempo e chegamos ao jardim, perto da hora de fechar – 17:00h – nem nos deixaram entrar. O jeito foi achar um lugar para nos esquentarmos e tomarmos o último chopp de Gui e Ana na França. Os dois seguiram para casa e nós para a casa do PSG.
O Paris Saint-Germain é inseparável de seu lendário estádio, o Parc des Princes, onde está escrita a história dos Rouge et Bleu. O estádio que agora é casa do Neymar. Valeu a visita.
Fomos para casa e Eberth nos acompanhou. Fomos até a Pizzaria do dia em que chegamos, compramos pizzas, levamos para casa, juntamente com algumas garrafas de Leff, nossa cerveja preferida de toda a viagem. Obs: a de rolha, pois a outra para mim não tem o mesmo sabor.
No outro dia deixaríamos Paris e como tínhamos mais malas do que Gui e Ana seria inviável permanecermos com as malas, então Eberth disse que poderíamos deixar as malas lá antes de irmos ao Louvre – dessa vez para entrar.
Ficamos acordados até muito tarde e quando finalmente consegui dormir, comecei a sentir uma cólica horrível. Ano passado descobri que tinha endometriose, então fiz um tratamento e acreditei que estava curada, mas pelo que pude perceber não estou. Quase morri de dor e tudo o que eu queria era minha mãe para me dar um remédio. Pois, não levei remédio, já que não tinha mais o problema e nem chance de ter cólicas durante a viagem. Enfim, vomitei de dor e tive que ir até o quarto de Alvarino e Bárbara, praticamente rastejando pedir por remédio.
Me deram um para dor no rim, de intensidade média. Mas a dor não passou e eu vomitei novamente. É uma dor muito horrível, daquelas que vai te dando um desespero, eu não sabia mais o que fazer. Alvarino tem pedras no rim, então tinha mais um remédio, segundo ele muito forte, que ele toma quando tem alguma crise. Tomei.
Ele demorou para fazer efeito, mas quando fez dormi. O problema é que o efeito dele se estendeu por muito tempo ainda, durante o dia seguinte. Resumindo... fiquei muito chapada, mas a dor passou.
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