
Arrumamos o
apartamento, tudo com muita rapidez, mesmo assim atrasamos mais de uma hora.
Deixamos o lixo todo dentro de sacos, a mala velha do Alvarino e um pedido
gentil para que nossa anfitriã colocasse no lixo – depois pelo comentário que
ela fez no AirBnb descobrimos que ela ficou muito puta conosco por causa disso.
Pena que não podíamos mudar nossa avaliação, que gentilmente não citava o fato
de em nenhum dia ter água quente para todos tomarem banho.
O museu é
gigantesco. Merece o posto de maior do mundo.
Inaugurado a finais do século XVIII, o Museu do
Louvre é o museu mais importante da França e um dos mais visitados do mundo.
Atualmente recebe mais de oito milhões de visitantes a cada ano.
Formado a partir das coleções da monarquia francesa
e das espoliações realizadas durante o Império Napoleônico, o Museu do Louvre
abriu as suas portas em 1793 mostrando um novo modelo de museu, que passava das
mãos das classes dirigentes ao desfrute do público geral.
Depois da
transferência da residência real ao Palácio de Versalhes, o impressionante
edifício de 160.000 metros quadrados deu início ao seu processo de
transformação em museu.
A imensa coleção está organizada de forma temática
em diferentes áreas: antiguidades orientais, antiguidades egípcias,
antiguidades gregas, romanas e etruscas, história do Louvre e o Louvre
medieval, pintura, escultura, objetos de arte, artes gráficas e arte do Islã.
- Monalisa de Leonardo da Vinci.
- A Liberdade Guiando o Povo de Delacroix.
- As Bodas de Caná de Veronese.
Entre as esculturas, as obras mais destacadas são:
- Vênus de Milo da Antiga Grécia.
- O escriba sentado do Antigo Egito.
- Vitória de Samotrácia do período Helenístico da Antiga Grécia.
Não tínhamos a
manhã inteira, pois por conta do nosso atraso já estávamos quase na metade da
tarde e precisávamos desesperadamente ir até o Campo de Marte e ver a Torre com
a luz do dia.
Então nossa meta
dentro do Louvre era encontrar a Monalisa, mas na saga de procura por ela,
conseguimos ver muitas coisas. Coisas impressionantes que certamente ficaram
para sempre em minha memória.
Saindo de lá,
seguimos de ônibus para Torre. Ao descer do ônibus pegamos uma grande chuva com
vento – não sabíamos, mas era a tempestade Eleanor. Nos molhamos completamente
e nossas fotos ficaram ridículas, sorte que quando já estávamos nos arrumando
para ir embora, com os pés dentro de grandes lamaçais, o céu começou a abrir e
a paisagem ficou fantástica. Conseguimos nossas belas fotos com a torre.
Tínhamos que correr para a rodoviária, mas antes ainda tínhamos que passar no hotel e pegar nossas malas. Ainda bem que podíamos contar com o Uber do Eberth, que dessa vez ainda viria em grande estilo, com uma BMW top. Deu até vergonha de entrar nela com os pés cobertos de lama.
Pegamos um engarrafamento gigantesco na saída de Paris e aproveitamos para dormir.
Paris não foi minha cidade favorita, tampouco é fácil gostar da soberba dos parisienses, mas por causa da relevância histórica, da beleza de suas construções, a Torre e o Louvre, não tem como não ficar encantada pela cidade. A cidade luz talvez reserve outras facetas para quem tem mais dinheiro e mais tempo na cidade, porém, mesmo assim eu a amei e também quero um bis.
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