Acordamos mega
atrasados e eu ainda precisava arrumar minha mala. Alvarino correu na esquina
para comprar uma mala nova, pois a dele desde que perdeu a rodinha havia se
tornado um transtorno.
Arrumamos o
apartamento, tudo com muita rapidez, mesmo assim atrasamos mais de uma hora.
Deixamos o lixo todo dentro de sacos, a mala velha do Alvarino e um pedido
gentil para que nossa anfitriã colocasse no lixo – depois pelo comentário que
ela fez no AirBnb descobrimos que ela ficou muito puta conosco por causa disso.
Pena que não podíamos mudar nossa avaliação, que gentilmente não citava o fato
de em nenhum dia ter água quente para todos tomarem banho.
Seguimos de metro
até o hotel de Eberth, deixamos as malas e de Uber – com o dele, pois os nossos
ainda apareciam com dívida ativa – e fomos até o Louvre.
O museu é
gigantesco. Merece o posto de maior do mundo.
Inaugurado a finais do século XVIII, o Museu do
Louvre é o museu mais importante da França e um dos mais visitados do mundo.
Atualmente recebe mais de oito milhões de visitantes a cada ano.
Formado a partir das coleções da monarquia francesa
e das espoliações realizadas durante o Império Napoleônico, o Museu do Louvre
abriu as suas portas em 1793 mostrando um novo modelo de museu, que passava das
mãos das classes dirigentes ao desfrute do público geral.
O Museu do Louvre está instalado no Palácio do
Louvre, uma fortaleza do século XII que foi ampliada e reformada em diversas
ocasiões. Antes de que se tornasse um museu, alguns monarcas como Carlos V e
Felipe II utilizaram o palácio como residência real onde acumulavam suas
coleções artísticas.
Depois da
transferência da residência real ao Palácio de Versalhes, o impressionante
edifício de 160.000 metros quadrados deu início ao seu processo de
transformação em museu.
A coleção do Louvre compreende cerca de 300.000
obras anteriores a 1948, das quais são expostas aproximadamente 35.000.
A imensa coleção está organizada de forma temática
em diferentes áreas: antiguidades orientais, antiguidades egípcias,
antiguidades gregas, romanas e etruscas, história do Louvre e o Louvre
medieval, pintura, escultura, objetos de arte, artes gráficas e arte do Islã.
- Monalisa de Leonardo da Vinci.
- A Liberdade Guiando o Povo de Delacroix.
- As Bodas de Caná de Veronese.
Entre as esculturas, as obras mais destacadas são:
- Vênus de Milo da Antiga Grécia.
- O escriba sentado do Antigo Egito.
- Vitória de Samotrácia do período Helenístico da Antiga Grécia.
O Louvre é enorme e os amantes da arte podem passar
vários dias passeando por ele. Para ter uma ideia geral e ver as obras mais
destacadas, é necessário dedicar pelo menos uma manhã completa para percorrer o
museu.
Não tínhamos a
manhã inteira, pois por conta do nosso atraso já estávamos quase na metade da
tarde e precisávamos desesperadamente ir até o Campo de Marte e ver a Torre com
a luz do dia.
Então nossa meta
dentro do Louvre era encontrar a Monalisa, mas na saga de procura por ela,
conseguimos ver muitas coisas. Coisas impressionantes que certamente ficaram
para sempre em minha memória.
Conseguimos tirar
nossa foto com a Gioconda e digo, ela é maior do que eu pensei que seria.
Sempre escutamos todo mundo dizendo que o quadro é minúsculo, então fui para lá
quase pensando encontrar uma foto 10x15, logo, não a achei tão pequena.
Saindo de lá,
seguimos de ônibus para Torre. Ao descer do ônibus pegamos uma grande chuva com
vento – não sabíamos, mas era a tempestade Eleanor. Nos molhamos completamente
e nossas fotos ficaram ridículas, sorte que quando já estávamos nos arrumando
para ir embora, com os pés dentro de grandes lamaçais, o céu começou a abrir e
a paisagem ficou fantástica. Conseguimos nossas belas fotos com a torre.
Tínhamos que correr para a rodoviária, mas antes ainda tínhamos que passar no hotel e pegar nossas malas. Ainda bem que podíamos contar com o Uber do Eberth, que dessa vez ainda viria em grande estilo, com uma BMW top. Deu até vergonha de entrar nela com os pés cobertos de lama.
Do hotel para a rodoviária, onde o Alvas ainda tentou encontrar alguns souvenires de Paris, mas não achou nada que valesse a pena. Ainda bem que retornou trazendo dois sanduiches do Subway, que bocada em bocada dividimos os 3, muito felizes, pois não havíamos comido nada o dia inteiro. Engraçado, lembro dessa cena com muito carinho, pois via uma moça nos olhando e ela tava achando aquilo tudo um máximo.
Pegamos um engarrafamento gigantesco na saída de Paris e aproveitamos para dormir.
Paris não foi minha cidade favorita, tampouco é fácil gostar da soberba dos parisienses, mas por causa da relevância histórica, da beleza de suas construções, a Torre e o Louvre, não tem como não ficar encantada pela cidade. A cidade luz talvez reserve outras facetas para quem tem mais dinheiro e mais tempo na cidade, porém, mesmo assim eu a amei e também quero um bis.
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