2013 - São Paulo


02 de Janeiro de 2013
Na cidade de São Paulo, o amor é imprevisível...

Bom, sempre que vou pra SP Rita Lee dita a trilha sonora da viagem e apesar dessa viagem se resumir a um dia, foi um momento bastante divertido ao lado de minha amiga Rita. Colocamos o papo em dia, falando sobre os nossos Srs.Greys, bem, o dela bem mais autentico que o meu, que... aff... nem comentarei nada aqui. Huahua
Cheguei ao aeroporto as 6:30 da manhã e minha conexão demoraria apenas 14 horas, marquei com Rita e a encontrei no terminal do Tatuapé... Suei frio, EU TERIA QUE PEGAR UM ONIBUS SOZINHA EM SÃO PAULO! Como?? Quase desisti, mas eu estava indo pra New York, como não conseguiria nem pegar um ônibus? Chegar sozinha ao tal do Tatuapé era uma questão de honra. Mas pedir informação em SP é complicado, as pessoas pensam que todos nasceram respirando aquele ar... pedi informação mas não me adiantou em nada, fui meio que no rumo e depois perto de onde mais ou menos calculei que era, pedi novamente informação e desta vez o senhor explicou com louvor e eu estava no ponto certo.
Eu estava com muito medo de ser assaltada, pois além de meus queridos pertences (entre eles meu notebook e minha câmera) eu estava também com o dinheiro que eu trocaria na casa de cambio, logo se algo acontecesse, eu não viajaria. Tratei de esconder meu dinheiro, junto ao meu coração! Huahuahuau
Cheguei viva ao Tatuapé, encontrei Rita e logo fomos trocar meu money! Eu tava ryca, cheia de dólares junto ao coração, andando por aquela cidade que até então era a maior na qual eu já tinha colocado meus pés. Saindo do Citibank fomos até a livraria Cultura, sentamos por lá e ficamos conversando e uma atualizando a outra sobre as novidades de seus ambientes escolares. Saímos da livraria e fomos para a Rua Augusta, seguimos passeando e decidindo se comeríamos comida mexicana ou indiana, no final das contas e de uma bela caminha optamos pelos bigodudos, digo pela tequila... ops, comida mexicana (não, não tomamos tequila), bastante gostosa por sinal. Conversamos bastante no restaurante e depois resolvemos ir até a Torre do Banespa, observar a cidade de cima.

Chegando lá a fila era imensa e o frio de São Paulo me fazia transpirar. Mais de 30 graus e eu com uma camisa mega quente. Ficamos quase duas horas na fila local onde cheguei a cochilar, já que não tinha dormido nada na noite anterior e ao final não tivemos nossos 5 minutos lá em cima (já é um abuso depois de 2 horas ficar apenas 5 minutos no mirante, mas ainda tivemos menos) devido ao grande vento os bombeiros (contei que odeio bombeiros agora?) falaram que poderíamos ficar apenas 3 minutinhos. Mal deu pra tirar foto, foi um apuro, fora o vento que desgraçou nossos cabelos. Mas a vista vale a pena.
Saindo de lá, merecíamos uma recompensa. Budweiser! Fomos até a cervejaria São Jorge, que fica logo em frente à entrada da Torre do Banespa. Um lugar lindo, com uma decoração que nos remete, sei lá... A década de 30, bom não sei ao certo, mas com certeza ela vem embebedando paulistas a várias gerações. A decoração tem entre lustres maravilhos, garrafas de cerveja de diversas épocas enfileiradas no teto, caricaturas de "jorges" famosos nas paredes e uma inusitada coleção de capacetes de bombeiro, junto ao acesso dos banheiros, no piso superior. Um lugar lindo, com uma cerveja deliciosamente gelada, que foi degustada ao lado de uma janela com uma vista gratificante para o coreto de uma praça,  lá foi impossível não pensar na frase “Me chama de Lorelai, que eu estou em Stars Hollow”.
Já estava na hora de voltar ao aeroporto, então antes passamos em um mercado para eu comprar uma escova de dentes e um creme dental, já que havia despachado as minhas malas, incluindo meus utensílios de higiene pessoal. Hehehe Compramos o que me faltava, além de coca, uma rufles e mentos. Nos despedimos e Rita me colocou no ônibus. Eu ainda tinha medo.
Quando estávamos quase chegando ao aero, tive que perguntar ao moço que estava falando ao celular anteriormente, se ele sabia onde era o terminal da TAM e ele cordialmente me respondeu, e começamos a conversa. Vinicius o nome dele, e ele me fez companhia enquanto a família Soares não chegava. Uma grata surpresa para o meu meu dia Paulista. Mantivemos contato durante minha viagem e ele me confessou que estava de olho em minhas balas. =P
Adeus São Paulo, estou indo pra New York. 

Carol Pereira

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1 Comentários

  1. Ahhh que linda!!! Vc fez a cidade parecer mais especial do que ela já é. Voltem seeempre que quiser. Muitas Buds nos esperam =))

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