Camelos.
Lição da Viagem: NUNCA, MAS NUNCA ACREDITAR QUANDO O LUCIANO
FALAR QUE ALGUMA COISA FICA PERTO.
Na sexta feira, no Jornal do Almoço, para surpresa de todos
Suzanne foi a vencedora da promoção com a minha frase, aliás, com a frase que o
Hugo tinha me passado para colocar.
Su teria que ir ao show! Uhahuahuahu Não sei se era bem o que
ela ou o Evandro queriam, mas foram, de bom coração e ainda puderam desfrutar
de um maravilhoso show e Su pode conhecer Paula. (Dizem que Su a amou, só que
não).
15/06 – Dia do Show
Fui ao Oftalmo, sim gente, eu tinha que ir ok?
Mas antes encontrei a Aline e ela me acompanhou. Sai do consultório
sem enxergar muito, mas com a audição perfeita pude ouvir ao passar em frente
ao local onde o sol iria ocorrer o solo de sax de dizer não é dizer sim. Jantamos
e fomos encontrar Suzanne e Evandro que estavam chegando. Aline me disse que
dava pra ir a pé da rodoviária ao shopping e como de carro é super perto pensei
que poderíamos ir. Se arrependimento matasse...
Andamos e nunca chegava, o super perto, feito em pouquinhos
minutos de carro eram seis, SEIS longos quilômetros, feitos recebendo no rosto
fortes rajadas de vento. Meu cabelo mais uma vez era a imagem da tragédia. Chegar
no shopping soava como vitória. Nunca fiquei tão feliz ao chegar no Beira Mar.

Ao chegarmos em casa estávamos em êxtase, e Luciano nos divertiu
com suas suposições e coincidência (só que não) com o Kid. Rimos muito.
Acordamos e falamos de um dia escrever a bibliografia do Kid,
gravar um filme, um documentário, sei lá... estávamos muito empolgados por
causa do show ainda. Segundo Luciano
almoçamos: arroz, feijão, batata frita, alface, tomate e coca-cola. E depois
resolvemos ir até Jurerê, pois era pertinho! O.o
Bom, descemos perto de uma pracinha, e fomos seguindo pela beira do mar, até que chegamos a algumas pedras, e logo não tinha mais como voltar e segundo em frente não tinha mais saída da praia pra rua, eram todas propriedades particulares, não queríamos ser presos. O caminho era cheio de pedras imensas, lisas e distantes umas das outras, em alguns momentos tínhamos que saltar. Tudo bem, mas devido a minha baixa visão eu tenho um pouco de dificuldade pra perceber a real profundidade, juro... quase chorei e é claro queria matar o Luciano. Andamos, andamos, encontramos um cara fumando maconha, passamos por ele e minha mãe ligou, tremi na hora que atendi... pensando que ela sentiria o cheio e pensaria que era eu Uhahuahuahu bobeira, mas então continuamos andando, andando, andando, e já estava quase ficando noite quando finalmente chegamos a um lugar que Luciano diz ser Jurerê, eu tenho minhas dúvidas, tiramos inúmeras fotos em um trapiche, para não perdemos totalmente nosso dia de passeio.
Finalmente conseguimos sair da praia, mas se você pensa que nosso problema estava resolvido, você esta enganado. Ainda tínhamos que voltar e simplesmente não existe taxi naquela parte da cidade, tivemos que voltar tudo a pé, eu não queria estar na pele do Lu, que ouviu poucas e boas. Ao chegarmos em casa pegamos nossas coisas e fomos para o centro, pro Hi Hostel (não, não... a gente não excluiu o Lu de nossas vidas, apenas fomos para o centro, já que tínhamos o Hostel reservado, e combinamos de jantar com ele mais tarde.)
Nos acomodamos no centro e pegamos as orientações para ir até o Didge Steakhouse Pub, que fica na Beira Mar. Chegando lá existia uma imensa fila, aguardamos do lado de fora e lá Lu nos encontrou. O lugar é maravilhoso, a comida é uma delicia e pra completar ainda tinha uma banda tocando, que sério, parecia que tinha o playlist escolhido pela gente, só musicas boas! Foi uma noite perfeita! Na rua os músicos vieram falar conosco, já que pensaram que Aline era muito nova para saber tantas musicas antigas. Acabei descobrindo que um deles é descendente de Alfredo Wagner (o cara), além disso ele disse que pareço a Jennifer Aniston. LINDO! Huauhuahu Dane-se se não parece, temos que respeitar a opinião de todos, e na dele... eu pareço. Voltamos ao Hostel, Lu ficou conosco até umas cinco da manhã, para ficar mais seguro ele voltar para casa de ônibus.
17/06 – Centro Morto
Desse passeio só se salvou nossa noite no Didge e é claro a
companhia dos meus amigos que me renderam boas risadas e momentos de alegria.
Carol Pereira
Carol Pereira
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