Todo mundo pode achar ridículo ou
exagero, mas o fato é que eu realmente acho BC a NY brasileira. Está certo,
existem inúmeras diferenças, mas coloque pelo menos 30 andares a mais nos
prédios, troque o mar pelo Hudson e sim, me lembra muito, principalmente pela
vida noturna e pelas luzes. Minha relação com BC nem sempre foi de amor, já
tive muita implicância com a cidade, achava o mar imundo e ela nunca esteve em
meu roteiro de viagens, mas isso se desfez ao longo dos últimos anos e ela foi
minha escolhida para a virada 2013\2014. Na verdade resolvi de última hora,
meio de supetão, mas não me arrependo. Eu não podia gastar muito dinheiro por
causa de minha viagem em Janeiro para o mestrado, mas Alvarino meu grande amigo,
me intimou e eu tive que aceitar. Fui com o pessoal que conheço desde
2005, de
Lages, da faculdade de Sistemas de Informação. Foi muito maneiro esse
reencontro, falo com o Alvarino sempre, mas não tinha contato com o Marco
Antonio há anos, é bom ver que o tempo passa, mas continuamos tendo afinidades,
a maior de todas F.R.I.E.N.D.S, inspirador de vários bordões da viagem.
Alugamos um apartamento na Avenida
Brasil – Oi oi oi oi – e ela era bem bom – e pequeno, mas tinha sacada hehehe.
Fomos para BC no dia 27, Alvas,
Marquinhos, Zé e Bárbara, eles me pegaram aqui em Alfredo e antes do meio dia
chegamos em BC City. Chegamos, nos acomodamos, fomos às compras – de comida – e
já nos encaminhamos com nosso cooller para a praia. Uma diversão só! Eu,
Barbará e Alvarino resolvemos dar uma caminhada, pra conversar, pegar um sol e
adivinhem... nos perdemos, isso mesmo, ficamos por cerca de 40 minutos tentando
encontrar nosso guarda sol, super preocupados com o fato de que quando
finalmente os encontrássemos o cooller estaria vazio, a cada minuto perdidos as
chances disso acontecer aumentavam – era nossa maior preocupação. Graças a Deus
ainda chegamos a tempo!!!
O dia 28 foi o dia de conhecer o
parque Unipraias, na verdade eu já tinha ido lá, mas já fazia algum tempo,
então foi uma experiência bem legal, o que não foi nada legal foi ficar quase
duas horas na fila, no final estava bem massa pois o cooller não estava mais
pesando nada – pois estava cheio de latinhas vazias - e nossa trilha sonora
estava completamente 2008... Faca na bota, cantávamos: "Olha que foi no
risca faca que eu te conheci, dançando, enchendo a cara, fazendo farra, to nem
aiiiii" Bora Riquelmi!”. Foi divertido!
O bondinho do Unipraias é maior do que o do
Pão de Açúcar e a vista não é a do Rio de Janeiro, mas não deixa nada a
desejar, mata atlântica e arranha céus – ok, exagero detectado – muito lindo.
Lá em cima tiramos algumas fotos de praxe e descemos até a praia de
laranjeiras, que eu ainda não conhecia. A praia é linda e tem ótimos
restaurantes que nos servem na areia, o mar tem a água relativamente clara e no
calor de 40 graus era uma atração muito convidativa. Passamos a tarde inteira
na praia, com direito a tatuagem do Batman – com orelha de borboleta – camarão na
areia e novamente cooller vazio. Estava tudo perfeito até encararmos a fila de
volta no bondinho, dessa vez foram quase 3 horas, em um lugar fechado, quentíssimo
e com argentinos barrigudos e molhados. A noite fomos assistir a luta do UFC,
eu não aguentei esperar até a hora que nosso Anderson Silva quebrou a canela e
fui para o apartamento dormir, mas consegui ver – ou ouvir – ao vivo pela Globo
– graças ao deley de quase meia hora.
Dia 29 –foi um dia de praia e
compras. Comprei um Ray Ban que provavelmente nunca vou usar, mas na ocasião me
senti bastante satisfeita. Terminamos a noite em um barzinho beira mar,
aprendendo a usar emoticons no Iphone e ensinando códigos gráficos para minha
mãe via SMS.
Dia 30 – Brava. Mais uma praia
que eu não conhecia e que amei. Fomos para lá logo cedo e apesar dela ser indetectável
no GPS a encontramos. Infelizmente acho que fomos para o lado errado da praia,
onde não tinha nenhum restaurante e nem a Wii-fi , por isso tivemos que voltar
para a civilização quando a cerveja acabou e a fome começou a bater, antes
disso aproveitamos o sol e o mar que estava uma delicia. Deu para ficar com a
cor do verão e com os cabelos verdes. =P Voltamos e almoçamos em um dos bares
da Avenida Atlantida, aproveitamos mais um pouco a praia depois subimos para
nos preparar para a Green Valey. "Dismiti Las Vegas!"
Como todos sabem eu não sou fã desse
tipo de música, mas como todos iam eu não poderia deixar de ir, ainda mais
depois de descobrir que a trilha sonora do carro e do apartamento era deles. TOMORROWLAND!!!
Devo confessar que até me animei pro Dimitri Vegas & Like Mike! Nossa chegada
ao Green Valey foi um capitulo a parte, o engarrafamento era tão grande que
faltando uns 3 km para a chegada abandonamos o carro e seguimos a pé, isso
mesmo. Confesso também que errei na escolha do sapato, pois um salto fino
jamais seria um salto adequado para a caminhada nem mesmo pra o GV – tirei o
sapato antes mesmo de eles subirem ao palco, em uma tentativa desesperada de
não tomar um táxi e voltar pra casa, funcionou –
como sempre a gente faz “amizade”
com algumas pessoas em shows entre eles umas mulheres de Lages e sua chefe –
isso mesmo gente – e um americano suado que queria me levar para conhecer sua
cidade natal e acabou se perdendo de sua turma e ficando o show todo conosco me
fazendo exercitar meu inglês e minha paciência. Para fechar a noite ainda pisei
em um vômito e tentamos ajudar uma pobre coitada que tinha sido abandonada pelo
peguete – e descobrimos que ele teve razão em deixá-la, pois a coitada era
muito chaaaata, no final ela nos abandonou, recusando nossa carona se mostrando
além de chata uma mal agradecida. Chegamos com o nascer do dia em casa e o
casal de amigos dos meninos estavam nos esperando na rua do ap, eles passariam
a virada conosco. Subimos todos e enquanto eles se preparavam para descer para
a praia, fomos dormir.
O ultimo dia do ano foi de
ressaca e de pagar mico. O maior deles foi quando os meninos tomaram conta de
uma tenda armada na praia, aparentemente abandonada, eles ficaram a tarde
inteira lá se achando, falando bem alto que eram ricos por terem uma tenda ali
e depois descobrimos que o dono estava o tempo todo na tenda ao lado
provavelmente rindo de nossa pobreza. HUAHUAHUAHUAa Após a tarde de praia
subimos para nos produzir. Todos estávamos muito cansados, mas colocamos nossa
roupa de virada, nos maquiamos – pelo menos as meninas - nos perfumamos e o
fantasma de 2012 voltou a me
assombrar. Assim que descemos começou a chover
forte e dez minutos antes da virada uma chuva torrencial acabou com minha
chapinha e me encharcou. A praia estava lotada e a queima de fogos foi linda!
Fiz meus pedidos para 2014 e me banhei com champanhe na esperança de que meus
desejos se realizem. Após a meia noite a maioria das pessoas subiu para seus
apartamentos e pouco tinha para se fazer na avenida atlântica, como retornaríamos
para casa no dia seguinte ficamos apenas por mais algum tempo e também subimos.
No dia seguinte um último
mergulho para nos despedirmos de BC e comemorar o sucesso de nossa viagem. BC
me conquistou definitivamente, não só por suas belas praias e inúmeros
atrativos, mas também pelos ótimos momentos que tenho passado lá com meus
amigos desde 2004 quando minha turma do terceirão passou alguns dias por lá.
Valeu BC.
1 Comentários
Dismitri Las Vegassssssssssss o/
ResponderExcluirEsqueceu de mencionar que tinha o Ze bebado pra incomodar no congestionamento oIHUeHIOU