Chegamos em Londres na noite do dia 24. Estávamos
um pouco perdidos, mas nossas primeiras impressões da cidade não poderiam ser
melhores. Ali iniciávamos nosso caso de amor com Londres.
Frankfurt foi um bônus, pois nosso objetivo sempre
havia sido chegar na terra da rainha. Desde que pensamos pela primeira vez na
viagem a frase “London, Baby” nos acompanhava e ficávamos igual ao Joye de
Friends, nos vendo deslumbrados com a cidade que conheceríamos. Chegar na
cidade naquele final do dia 24 era como estar recebendo nosso presente de
natal. Estávamos em LONDON, BABY!
Mas ainda tínhamos um grande caminho, entre Heathrow
e o Palmers Lodge, nosso hostel.
No aeroporto não estávamos conseguindo comprar
nosso Oyster Card, e já estávamos dispostos a pagar o valor que fosse para que
o Uber nos levasse até nosso hostel, mas um atendente do metro, mesmo sem ser a
sua função, foi até a máquina conosco e nos ajudou a criar nossos cartões,
marcou em um mapa quais metros teríamos que pegar para chegar até o local
desejado e fez com que nós nos sentíssemos totalmente seguros para sairmos
dali.
As nossas malas eram muitas e imensas – e vale
lembrar que um das minhas já estava quebrada -, então entrar e sair dos metros
lotados era uma provação, bem como subir e descer as escadas das estações. Foi
uma verdadeira batalha chegar até o hostel. No caminho paramos em uma venda e
compramos coca e uns macarrões instantâneos, para que realizássemos nossa ceia.
Muitos brasileiros em Londres. O português se
confundia com a língua oficial, pois era ouvida em todos os momentos. No
caminho encontramos um grupo de brasileiros, que faziam festa pelas ruas, eles
também estavam em nosso hostel.
Após o check-in, fomos até nosso quarto. Londres
foi o único lugar em que ficamos em hostel, todas as outras cidades nos
hospedamos por meio do AIRBNB e assim que entramos no quarto parecia que
tínhamos errado feio pela escolha. O quarto era muito fedido. Imaginem todas as
catingas do mundo misturadas... era como ele cheirava. Não ficamos muito tempo
por ali, descemos, ceiamos – miojo e coca -, nos banhamos em um banheiro
minúsculo– pois acredito que parte do mal cheiro do quarto também era culpa
nossa, desejamo-nos feliz natal e dormimos na capital inglesa.
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