Diário de bordo - Eurotrip - Dia 6 - Londres vista de cima, história e magia



Pela manhã - com os carros na rua, todos congelados - fomos ao museu de História Natural, ficamos concentrados na área dos Dinossauros, depois dos mamíferos e mais umas coisas como evolução da espécie humana. Devo confessar nossa decepção. Esperávamos mais, ainda mais depois daquele show dado pelo Museu Britânico. A desvantagem também é muito grande se compararmos ele com o Museu de História Natural de New York – sim, em Londres eu costumava comparar as coisas com NY, vc já percebeu.
Estávamos lá ao mesmo tempo que uma turma de alunos, então tinham muitas crianças irritantes, que contribuíram para que nossa incursão não fosse tão bem-sucedida.


Depois do museu resolvemos ir almoçar no MC, pois se já pensamos em economizar, depois da notícia da multa das bicicletas, isso seria só o que faríamos. Economia. Então estávamos decididos a comer muito no MC. Lá fomos muito mal atendidos pela moça que estava no caixa e provavelmente no seu primeiro e último dia de serviço. Ela estava muito mal-humorada, ficava batendo com a caneta no touch da tela e gritava com a gente. Fizemos uma reclamação no site, e por isso que falei primeiro e último, pois não fomos nada piedosos com ela. Sempre rola uma insegurança quando não estamos falando nossa língua nativa – pelo menos em mim - e ter alguém berrando com você não contribui em nada para a insegurança diminuir.
Após o estresse do almoço chegou a hora de conhecer a London Yey e o Ryde Park.

Com 142 hectares, o Hyde Park está localizado no centro de Londres e juntamente com os jardins Kensington, que estão anexados ao parque, formam uma das maiores áreas verdes da capital inglesa. O parque tem uma história bem inusitada, pois no século XVI era um dos lugares em que o Rei Henrique VIII gostava de caçar. Mas foi, somente, no reinado de Carlos I que o Hyde Park se tornou um espaço público. Até mesmo durante a peste negra, o Hyde Park serviu de abrigo para centenas de famílias que achavam que estariam seguros da epidemia ficando no parque.

A London Eye também conhecida como Millennium Wheel - Roda do Milênio -, é uma roda-gigante de observação. Situada na cidade de Londres, da Inglaterra, foi inaugurada na passagem entre o dia 31 de dezembro de 1999 e 1 de janeiro de 2000, com 135 metros de altura é um dos pontos turísticos mais disputados da cidade. A roda é maravilhosa contemplar a cidade lá de cima foi um privilégio!

A fila é imensa, até mesmo para quem comprou o ingresso antes, como a gente. Na fila conheci o homem da minha vida. Um cara estilo Indiana Jones – tava até com o chapéu – muito lindo, olhos claros, pena que já tinha duas filhas igualmente lindas e uma mulher que pela idade das filhas, estava muito bem também. Droga. Hahah

Lá de cima se podia ver toda a área central de Londres, com os carros andando de um lado para o outro – todos na contramão hahaha – as luzes aos poucos se acendendo, o rio, as pontes... Lindo. O pôr do sol daquele dia também foi um espetáculo à parte. Apaixonante.
Antes de ir para casa passeamos pelas barracas que ficam ali nas imediações. E depois seguimos para a King’s Cross St Pancras Station, é amigos, lá que fica a estação de um londrino que fez parte da infância e adolescência de muita gente de nossa geração, o Harry Potter. A plataforma 9 ¾ da estação King’s Cross, é parada obrigatória para os fãs de Harry Potter. Na história, o bruxinho e sua trupe utilizam a passagem secreta em uma parede do local para pegar o Hogwarts Express, o trem que conduz os alunos à escola de bruxaria dirigida por Albus Dumbledore.

Em homenagem aos fãs da série, a estação possui de fato sua plataforma 9 ¾, com direito a plaquinha na parede e um carrinho de bagagens do qual se pode ver apenas a metade que ainda não atravessou a passagem para o outro lado.

Para chegar até lá e garantir nossa foto, teve muita confusão. Nosso inglês deu pane e simplesmente eu não conseguia me expressar, naquelas maquinas de pedir informações por telefone. Não conseguindo elaborar a frase soltei um: “Harry Potter is here?” uauhauhau que depois gerou muitas risadas – e ainda gera – mas que foi respondida pelo atendente. Ao chegar ao local, ficamos quase uma hora na fila, que começava do lado de fora da estação. Tiramos a foto e comemos feijões mágicos, tive a sorte de pegar os com sabor de ovo podre e de sujeira. Delicia.
Na volta para casa, no metrô encontrarmos Eberth, que nos acompanharia por uma parte da viagem.
A vontade de economizar a todo custo não foi maior que a fome e a vontade de comer carne, então compramos carne e macarrão, para ter uma refeição digna. Comemos no hostel. 

Postar um comentário

0 Comentários