No cronograma do domingo tínhamos a visita ao ALMA. Tive problemas com minha reserva e tive que ficar esperando para ver se me sobrava uma vaga, depois dos que tinham reserva, dos que estavam na fila de espera e também dos outros que tinham chegado antes de mim e adivinhem, eu consegui! Seguimos todos para o ALMA.
O Atacama Large Milliter/submillimeter Array (ALMA) é uma associação internacional entre o Observatório Europeu Austral (ESO), a Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos (NSF), o Instituto Nacional de Ciências Naturais do Japão (NINS), junto com NRC (Canadá), NSC e ASIAA (Taiwán), KASI (República de Correa), em cooperação com a república do Chile. ALMA, é o maior projeto astronômico que existente no planeta, ele é um telescópio gigantesco formado por 66 antenas de alta precisão, que se situam próximas ao vulcão Chajantor a 5.000 metros de altitude.
Na visita fomos guiados por Léia, uma norueguesa cativante – vestida de Indiana Jones – que nos contou tudo sobre o projeto. Nosso grupo se dividiu entre os que seguiram com Leia com a visita guiada em inglês e os que seguiram com Daniel que realizava a visita guiada em espanhol.
O complexo é imenso e as informações recolhidas lá são espalhadas por todo o mundo e estão ajudando os cientistas a realizarem muitas descobertas importantes.
O céu do Atacama é um dos melhores locais para quem deseja realizar observações astronômica, pois devido a altitude do deserto a umidade que vem do oceano pacifico não chega até aqui e não prejudica a visibilidade do céu, outro fator é a cordilheira dos Andes que funciona como uma barreira natural impedindo que frentes frias cheguem até o Atacama.
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