Salinas Grandes |
Finalmente iniciamos a parte turística.
Acordamos em Salta, tomamos café e nossos banhos de gato e seguimos
para nossa programação de dia.
A paisagem é belíssima e nos encantava durante todo o caminho.
Seguimos para Humahuaca.
A quebrada de Humahuaca, declarada Patrimônio Mundial da Humanidade
pela UNESCO, fica no norte da Argentina, especificamente na província de Jujuy,
esta região contém uma história de mais de 10.000 anos, na qual viveram aborígenes
de distintas etnias que deixaram um patrimônio histórico notável para
pesquisadores e público em geral.
Lá conhecemos a Torre de Santa Barbara, Cabildo de La Municipalidad de
Humahuaca e o Monumento de Los Heróis de La Independência.
Hamuhaca com seus cactos gigantes |
A Torre de Santa Barbara pertence a igreja de mesmo nome, construída no
início do século XIX. Ela foi utilizada por um dos grandes heróis da cidade o
General Manuel Belgrado como mirante. No ano de 1837 foi construída uma nova
igreja, mas a torre foi mantida. Quem nos conta tudo isso é nosso Guia Martín,
um humahuacaense – sim acabei de inventar esse gentílico – orgulhoso.
Conhecemos o monumento aos heróis anônimos da independência, que é uma
majestosa escultura que foi inaugurado no ano de 1950 e que fica no alto de
mais 130 degraus de uma escada. A figura central representa o cacique principal
Viltípio, um poderoso líder na tribo ancestral dos Omaguacas. Nas laterais
estão representados os gaúchos norteños - descendentes de espanhóis já nascidos
nas terras colonizadas e filhos de mesclas de espanhóis com os indígenas -, e
também os guerreiros da tripo Omaguacas.
Monumento aos heróis anônimos |
Por últimos conhecemos o Cabildo de La Municipalidad de Humahuaca, que
foi inaugurado em 2 de fevereiro de 1950. Lá existe um relógio público construído
em sua totalidade de bronze e tem um peso aproximado de uma tonelada e 800kg.
Lá de dentro sai uma imagem de San Francisco Solano e ele da sua benção ao povo
exatamente ao meio dia. Ele sai da torre feito um cuco, levanta e abaixa uma
cruz. Segundo as explicações de Matín, tenho certeza de que todos nós esperávamos
mais e foi visível a decepção em nosso rosto, mas seguimos adiante.
Fomos tentar almoçar em um restaurante para experimentar uma batata
típica da região, mas enquanto eu e algumas outras pessoas estávamos no
banheiro o restante do grupo desistiu – devido ao preço, que estava exorbitante
a ainda não tínhamos reparado -, fomos comer no MH. Lá a Chris preparou uma
deliciosa pasta e dividimos.
Toda a rota de Humahuaca até as Salinas Grandes é maravilhosa, então
não foram poucas as contemplações pelas janelas do MH. De lá vimos até mesmo a pirâmide
de Tilcara. Em uma descida para fotos acabei tropeçando em uma pedra e por
estar de havaianas – e ter a pele do pé muito frágil devido as minhas alergias
também conhecidas como perebas – acabei fazendo um corte profundo no pé, que
vem sendo tratado graças a Chris, que em primeiro momento colocou uma faixa tão
apertada que quase fez meus dedos gangrenarem, mas vem obtendo ótimos
resultados com o tratamento. Hahaha
Andamos, andamos e finalmente chegamos as Salinas Grandes, que como
não poderia deixar de ser lembram muito o Salar de Uyuni, que visitei em
janeiro passado. Como o local é espetacular nos rendeu inúmeras fotos lindas e
muitas risadas também. Contratamos a guia Soledad que além de nos guiar, nos
dava esporros por não pularmos todos juntos na hora da foto e tinha uma bolota
de folhas de coca dentro da bochecha.
Grupo Annunaki Trilhando em Salinas Grandes |
O passeio pela Salina Grande foi demais, superou todas as
expectativas.
Depois do Salar fomos procurar um posto com ducha e um lugar para
estacionarmos o MT durante a noite. Não encontramos duchas, então a solução foi
tomar banho no MT – o banheiro é bem apertada e eu tive que tomar banho na água
fria -, mas o lugar que paramos tinha uma boa comida e uma internet que apesar
de lenta serviu para gente dar notícias que estavamos vivos.
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