Floripa Turística
Bom, esse será um post
um pouco diferente dos outros, nos quais eu conto sobre meus sentimentos e bla
bla bla, neste apenas contarei sobre dois dias em Floripa, turisticamente muito
proveitosos.
06/04 - Cheguei e
almocei no Shopping Iguatemi, que fica no meio do pântano, mas é um lugar muito
bonito.
Primeiro destino –
Praia da Joaquina
Joaquina é um dos
lugares mais procurados por sufistas e esportistas em geral, todos os dias têm
partidas de futebol na areia, futevôlei, corredores, etc. Além de contar com
boa estrutura para banhistas, com sanitários, posto policial, salva-vidas. O
aglomerado de rochas, situado à esquerda, a iluminação noturna e os chuveiros
públicos são algumas das marcas registradas da Joaquina.
A praia da Joaquina é também conhecida pelo criativo "surfe sobre as dunas" ou Sandboard, uma variação do surfe tradicional e que acontece sobre as grandes e belas dunas que contornam a praia.
A "Joaquina", como normalmente é conhecida, tem início no final da Praia do Campeche e seu término acontece na Ponta do Retiro.
As pranchas usadas na prática deste esporte podem ser alugadas no próprio local. No verão as dunas são invadidas por pessoas descendo e subindo as areias claras da Joaca e custam 20 reais, sendo o tempo de uso livre.
Graças isso posso falar que já surfei na Joaca. Bem quase quebrei meu pescoço também, primeiro levei inúmeros tombos, até entender como me equilibrar, como fazer para descer sem cair, assim que entendi isso, passei a querer descer mais e mais rápido e após descer uma vez sem cair pensei que fosse uma "expert" no assunto, resultado, resolvi pular uma uma rapinha de uns 20 centímetros, rampei, mas quando voltei ao chão me desequilibrei e cai feio, feito um avestruz, enfiei a cara na areia com louvor, acho que até hoje ainda deve ter areia no meu cabelo. E o pior é a vergonha, de levantar e saber que todo mundo, de cima da duna assistiu ao meu tombo. Bom, devo ter descido mais uma vez apenas por orgulho ferido, mas em um retorno a Joaquina no mesmo ano preferi praticar apenas o Skibunda. Por isso se você for descer, seja prudente e evite dores na coluna por mais ou menos uma semana.
Depois ainda fui até as rochas da Praia Mole, que me encheram de medo, mas também é um lugar maravilho, que merece uma visita.
Na voltei fiquei em um hotel no centro, o Ibis, que é muito bom e o preço compensa. Sempre fico no Hi Hostel, mas desta vez não tinha vaga.
A Praia do Santinho deve este nome a uma inscrição rupestre, cujo
formato lembrava um pequeno santo. Pescadores costumavam fazer um culto
simbólico a essa inscrição já desaparecida, acendendo velas e rezando para
pedir proteção e farta pescaria. O caminho que forma o roteiro está sinalizado
e calçado para oferecer mais comodidade ao visitante e parte do conjunto
arqueológico foi protegido por uma estrutura de sombreamento.
Mais adiante, distribuídas num extenso costão de diabásio de difícil acesso, que se estende à esquerda, encontram-se quatro grupos de petróglifos, representando figuras antropomorfas, esquemas geométricos, painéis e sinalizações isoladas, em baixo-relevo. Também ocorrem vestígios das oficinas líticas, gravadas na cavidade das pedras, com dezenas de alisamentos onde, à beira mar, eram afiados os instrumentos das populações primitivas.
A trilha é super tranquila e no dia que estive lá estava ocorrendo uma corrida rústica, que passava por lá. A vista que se tem do alto do costão é maravilhosa. Outro destino que deve estar presente no roteiro de qualquer turista que deseja conhecer a ilha.
Carol Pereira
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