2012 - Rio de Janeiro (Virada em Copa)


Virada de ano no Rio

Ah, Copacabana! Sempre acompanhei sua tradicional queima de fogos da virada pela TV e alimentei a vontade de ver o espetáculo ao vivo... E 2011 seria o ano em que isso finalmente aconteceria.
Por causa da greve dos professores, nós, grevistas, tivemos que pagar os dias de aula perdidos. Trabalhei até o dia 30 de Dezembro e, no final da tarde do mesmo dia, fui parar no aeroporto de Floripa para pegar o avião que me levaria ao Rio. Dona Dalzira, uma amiga minha, e a amiga dela me acompanharam até o nosso destino.
Tirei várias fotos e acho que fiquei olhando pela janela com a boca aberta, tamanho era o meu encanto pela beleza daquelas luzes vistas do alto. A chegada e a noite de avião já pagam o preço da passagem, tudo maravilhoso. Aline já nos esperava no Galeão. Tomamos o mesmo táxi (que nos deixaria em Niterói e voltaria para o Rio para levar dona Dal e Adriana até o local em que ficariam hospedadas).
Enfim, Icaraí. Rá e Iago desceram e, ao chegarmos ao apartamento, tia Márcia e tio Mauro estavam escondidos! Os dois são uns lindos. Depois disso, comemos e ficamos de papo até umas cinco horas da manhã, afinal, era assunto de mais para ser colocado em dia, já que não nos víamos pessoalmente há quase um ano.


31/12/2011 – Acordamos o mais cedo possível (depois de irmos dormir tão tarde) e fomos almoçar num restaurante chamado Vienna, no Plaza. Depois disso, na volta, ficamos no início de Icaraí e fomos andando pela orla até a altura da rua do prédio da Rá. Nesse dia, o Bloco das Piranhas estava passando. Esse bloco é formado por homens vestidos de mulheres. Era engraçado ver, pois como os homens estavam, em sua maioria, bêbados, eles realmente pareciam mulheres sem classe... Passamos por muitos deles, paramos para algumas fotos e ficamos um bocadinho na praia, tirando outras fotos e admirando as belezas de Niterói (O MAC, dentre elas. O Museu tem uma vista maravilhosa da praia). Depois disso, fomos para casa para nos prepararmos para grande e tão esperada noite.
Enquanto estávamos nos arrumando, recebemos a visita do Rosa, que mora em Niterói e não perdeu a oportunidade de rever seus velhos amigos. Ele até se lembrou da gente, mencionando que a Aline já tinha sido sua filha em outro verão! :P Como sempre, a conversa com ele foi muito boa! Desejou uma ótima virada e alertou para que nos apressássemos. Seguimos o seu conselho e logo partimos para Copa.
Fomos de barca e não sabíamos bem como faríamos para chegar, já que a Rá praticamente não vai ao Rio. Resolvemos seguir um casal... huahua. Tudo bem, não faria mal, mas a Rá não precisava avisá-los né? Uhahuahua, ok... Chegamos ao Metrô e, antes de entrarmos, compramos uns chapéus. O metrô estava um caos, houve um momento em que eu não estava encostando meus pés no chão e estava rezando para que a pessoa que me “encoxava” fosse a Rá ou a Aline.
Estávamos lá, todas lutando por um apoio, segurando em quem estivesse pela frente. Até fizemos alguns amigos. Não sei por que, quando eu abro a boca, percebem que sou turista. Em uma das paradas, a senhora (mãe de uma das amigas que fizemos no metrô) desceu. Se não tivéssemos visto, a véia ficaria perdida na estação errada... Eu a puxei para dentro do metrô e podemos dizer que conseguimos salvá-la! Quando me lembro disso, recordo do velhinho que se perdeu na rodoviária e me bate uma vontade de chorar, mas penso que salvamos uma velhinha de acontecer o mesmo e fico mais feliz. =P

Logo que chegamos a Copacabana, fomos ao hostel esperar Dona Dal e Adriana. Elas passariam a virada conosco, mas ainda não estavam prontas... Estávamos esperando e começou a chover (a princípio, uma garoinha fina). Assim que terminaram, fomos comer alguma coisa. Os preços eram absurdos, mas não encontraríamos um restaurante bom e barato... Comemos em uma lanchonete mesmo. Foi aí que começou a chover pra valer, tínhamos comprado aqueles chapéus, mas, percebendo que eles não seriam páreo para a chuva, optamos pela prevenção e compramos também algumas capas (que não valiam nada e se rasgavam facilmente). No entanto, era melhor do que pegar toda aquela chuvarada na cabeça. Foi nesse momento que senti um cheiro, um cheiro muito forte. Cheiro de programa de índio. Previ que aquela não seria a noite dos sonhos que tanto almejamos. Huahuha
Chegamos à praia e ela estava totalmente lotada, fomos até o palco principal, pela areia, e ficamos curtindo o show da Beth Carvalho que, vale dizer, não estava nada morta. E aquela chuva, aquela areia (que molhada era ainda mais nojenta)... Fora o fato de não ter onde fazer xixi. Só o mar, é claro. O.o Então resolvemos que não ficaríamos ali. Nossa ideia era tentar o outro palco. Algum maldito avisou que estava rolando alguns shows nacionais maneiros, mas, para isso, teríamos de ir pelo calçadão.  Tentamos, mas fomos arrastadas pela multidão, sério, quase formos esmagadas. Minha capa de chuva teve menos sorte do que eu e ficou em farrapos! Resolvemos, por completa falta de opção, assistir à queima dos fogos da parte de Copa em que estávamos mesmo. E, pra nossa segurança, paramos bem em frente a um carro da polícia. Hehehe. Aguardamos ali, na chuva (que em alguns momentos, quase todos, não era pouca), o final de 2011. Pra mim, não tinha sido um ano péssimo. Com certeza foi o ano em que mais saí de casa e vivi “boemiamente”.

Finalmente os fogos começaram. Mesmo com todos os percalços de antes, e mais os que viriam, valeu muito a pena. Foi uma das coisas mais lindas que já tive diante dos olhos! É algo emocionante. Os fogos coloriam a chuva e a chuva caía na gente... kkkk. É muito mais bonito do que na TV, mas senti inveja de quem estava vendo da sacada de seu apartamento, sequinho, apenas apreciando o momento, diferente de nós, meros mortais ensopados com os cabelos destruídos.
Após a queima dos fogos, Dona Dal e Adriana quiseram voltar para o hostel, que ainda estava fechado. Ficamos esperando sentadas do lado de fora. A Aline, que tinha bebido apenas água, acabou passando mal e tudo ali parecia nojento e fedido. Assim que o hostel abriu, fomos ao banheiro e tentamos decidir o que fazer. O tumulto era imenso, passavam mais de 100 táxis por minuto, todos lotados! Parecia impossível achar algo por ali àquela hora. Ficamos um pouco no hostel e, antes de sermos expulsas, decidimos que procuraríamos uma solução... Na rua. Vi várias coisas interessantes, gente perdendo a classe, crianças sem educação, mas foi engraçado. Mesmo se conseguíssemos um táxi, a primeira barca só sairia às 6h da manhã e ainda faltava. Poderíamos escolher entre esperar nas barcas ou ali, em Copa. “Poderíamos escolher” nada, estava cada vez mais difícil encontrar táxi. Tentei usar meu jeito de britânica, e meu fake sotaque (gritando “TÓXI”), não adiantou... Ninguém parava (e o que esboçou uma paradinha queria praticamente nos assaltar). Logo, ficamos por ali mesmo.
Foi quando eu tive uma ideia brilhante: comer. Eu já estava com fome. Comer é sempre bom e tempo era uma coisa que definitivamente tínhamos. Fomos procurar algum lugar legal com batata frita... Certamente foi uma das melhores partes da noite! Um lugar seco, com comida e coca! Hauahua. Conversamos tanto que a conversa não cabia mais na nossa mesa, estendeu-se pra mesa vizinha. Primeiro uns mineiros, depois uns europeus que reclamavam do show do David Guetta. O tempo passou mais rápido com a barriga cheia. Fomos para o metrô e a fila estava imensa, mas finalmente estávamos indo pra casa, minha gente!!! No caminho, dividindo a mesma barra de ferro que eu, estavam dois garotos conversando e eu ouvi o nome da estação final deles. Pegaram no sono, de pé mesmo, e estavam passando da estação, fui obrigada a acordá-los... Um perguntou se eu era gringa. A educação não me permitiu dar uma boa resposta, mas ela estava na ponta da minha língua. Ora, bolas! Gringa. Run.
Enfim, estação das barcas. Uma fila imensa! Um homem puxou assunto conosco e senti que sua mulher ficou morrendo de ciúme. Ao entramos na estação, ficamos por quase mais uma hora, sentadas no chão, esperando a barca chegar. E, como não somos surdas, nos divertimos muito com o que ouvíamos das outras pessoas. Estava tão cansada que cheguei a cochilar sentada. O Sol já estava brilhando quando a barca apareceu. Chegamos a Niterói e, déjà vu, não havia táxi!  O jeito foi pegar um ônibus para casa...  Às (quase) 8h da manhã. Eu só queria encontrar minha cama.

01/01/2012 – Tia Márcia, Tio Mauro e Iago voltariam para Barbacena naquele dia ainda. Tínhamos que levantar, almoçar e separar os lenços da despedida. Ao levantarmos, parecíamos zumbis: completamente acabadas. Meu cabelo parecia com algo que não sei nem dar nome. Almoçamos e nos despedimos. Mesmo sendo um breve encontro, vê-los é muito bom! Fiquei muito feliz por terem se deslocado de BQ até Niterói por nossa causa.
Depois disso, dormimos praticamente a tarde inteira, só nos levantando para o jantar. A comida do tal de “Tenore” era deliciosa e lá descobrimos que Aline é a mais boêmia (pra não dizer bêbada) de todas e tem semelhanças com um funil.          

02/01 –Aeroporto e Copa com chuva
Aline voltaria pra casa logo pela manhã, então fomos acompanhá-la até o aeroporto. Despedida... E, como sempre, a Alinuxa chorou. Eu só não choro porque fico rindo dela, mas essas despedidas me cortam o coração. Enfim, depois de Aline beiçolinha embarcar, fomos encontrar a Mila no Rio Sul. Almoçamos e fomos até Copacabana encontrar dona Dalzira e Adriana, mas elas estavam fazendo um passeio e tivemos que esperar até que elas chegassem, pretendíamos visitar o Pão de Açúcar, mesmo com chuva... A mesma que nos acompanhava desde o dia 31 e parecia não ter a menor vontade de ir embora.
Ficamos em um quiosque a beira mar, bebendo água de coco e jogando conversa fora, até que elas chegaram. Chegaram e queriam a nossa ajuda para a compra das passagens de volta, houve uma confusão e demoramos um bocado para solucioná-la. Já estava ficando tarde, nada de Pão. Pizza! Comeríamos no mesmo restaurante que tínhamos parado na noite da virada. Nos despedimos, já que Dona Dal e Adriana estavam voltando para casa, combinamos a terça-feira com Mila e tomamos um ônibus até Icaraí.


03/01 – Pão de Açúcar
Pra nossa alegria, a manhã de terça nos brindou com um belo dia de Sol e céu azul. Iríamos mesmo até o Pão de Açúcar (pela trilha). Da ultima vez, a Renata sofreu muito, tínhamos que ir devagar. Deu tudo certo!
Encontramos a Namoradinha do Brasil no centro, matamos a saudade, ficamos sabendo das novidades e aguardamos Mila chegar. Fomos andando até o ponto do ônibus que nos levaria até a Urca. No caminho, passamos pela frente daquele restaurante que explodiu e por uma Rua chamada Silva Jardim.
Ao chegarmos à Praia Vermelha, fotos. A máquina da Raíssa é uma coisa de outro planeta e nos garantiu o registro de belos momentos antes, durante e depois da trilha, que aconteceu de forma bastante tranquila, sem grandes sustos. Ficamos lá em cima vendo a noite cair e a cidade se iluminar, um espetáculo à parte para os apaixonados pelo Rio de Janeiro. Depois disso, encontramos André (que nos aguardava nos bondinhos) e fomos jantar no Rio Sul e, gente, ainda tinha aquela pista de patinação!

04/01 – Cristo Redentor
Eu tinha ido apenas uma vez ao Cristo, mas, como era tarde, foi uma visão um pouco diferente... Apesar de muito bonita. Precisava voltar e vê-lo à luz do dia. Finalmente encontramos a Vanessa, que tinha acabado de chegar de viagem, e fomos: ela, Rá e eu.
Estupendo e emocionante. O Cristo sempre será algo que me deixa impressionada... E com aquele céu azul de fundo, impossível ser mais bonito. A vista que se tem da cidade é algo que chama a atenção! E eu lá... Cercada por gente de todo o mundo, gente falando os mais variados idiomas. Se for pensar nas diferenças culturais, de costumes, de histórias que se concentram e se misturam num só lugar... É coisa pra muita filosofia e não cabe a mim abrir espaço para esses devaneios, mas que é indescritivelmente fantástico, é.
Na volta, pensei que iria despencar da ribanceira, já que o motorista da van estava pensando que participava do Velozes e Furiosos. Cheguei a ficar com medo, ele corria muito, mas chegamos vivas até o Cosme Velho (onde, comendo uma pipoca, discutimos coisas importantes pro final do ano :P)



05/01 – Copacabana e Ipanema
Era preciso aproveitar o Sol da nossa quinta-feira, fomos à praia. O dia estava realmente lindo, nos chamando para um banho de mar... Como recusar? Descemos em Copacabana e andamos até Ipanema. A paisagem pedia fotos, algumas dignas do Fake Tablóide. Hehe


06/01 – Patinação no Gelo
Eu sempre quis patinar no gelo, mas sempre me imaginei fazendo isso em NY (com a minha jaqueta vermeha.. uhahuauha). No entanto, como “quem não tem cão caça com gato”, fui fazer isso no clima ameno do Rio de Janeiro. Quero repetir qualquer dia. Marcamos com o André e Mila... E aqueles cartazes tentadores espalhados pelo shopping... Fomos logo ao que interessava.
Descobri que não terei sustento como patinadora. Eu conseguia andar bem, mas meu espírito aventureiro me fazia arriscar, queria andar muito rápido e fazer manobras, pensem. Eu parava mais no chão do que tudo. O pior mesmo era quando eu levava alguém pro chão junto comigo! Hehehe. Foi uma noite muito divertida. Fiquei com o corpo bem dolorido no dia seguinte, e com algumas marcas roxas, mas tudo bem.

07/01 – Bin Ben Pub
Combinamos com Vanessa de ir até Botafogo. Acordamos tarde e fomos almoçar no Chinês (Ching-Ling... mentira, minha anfitriã não sabe o nome. Acho que quis esquecer), que fica pertinho da casa da Rá. A comida é de se comer com os olhos, de tão bonita! Pena que nos trouxe um pequeno problema mais tarde.
Fomos de barca até o Rio. No trajeto, dois amigos italianos não paravam de tirar foto... será que somos assim? Chegamos. Queríamos ônibus... Dois passos... Queríamos táxi. O lugar era deserto e as almofadinhas que a Raíssa esconde perto das axilas não seriam suficientes pra manutenção da segurança. O taxista não tinha a cara boa e queria nos dar o golpe, pena que não conseguiu. =P
Chegamos, encontramos Vanessa, tia Penha e tio Maciel. Finalmente conheci a nova casa dos Mello (Vanessa, apenas para despertar inveja, foi logo mostrando a vista da varanda... o Cristo! Soltei um “vá se catar!” porque... Vá se catar! Guria sortuda. Ver o Cristo daquele ângulo, da janela de casa...). Comemos a deliciosa comida da Tia Penha e estávamos prontas. Pegamos a Mila e fomos para o Big Ben.
O bar é divertidíssimo. Tem apresentação de uma banda que, depois do show, toca as músicas que a gente pede. Detalhe: estilo karaokê, a gente canta. Óbvio que não cantei, mas apoiei Mila, Rá e Vanessa (que foram figurinhas certas nas apresentações), era bonito. Eu me distraí de outra forma, bastante bonita também... huahuahuahuahuhua. Conhecemos uns amigos da Vanessa (que estava bem feliz com seus amigos do Kid e seus amigos do Capital). O Hugo também esteve no PUB, mas não pôde ficar muito, tinha outra festa marcada. Tomamos algumas caipirinhas. Tava tudo na paaix...... até chegar a conta. Enfim, a noite foi maravilhosa. As companhias também eram.

08/01 – Ir para o além
A comida do chinês fez efeito e o dia começou tenso. Rá acordou passando muito mal, vomitando... Não conseguia nem ficar de pé, passava as informações do plano de saúde e os dados pessoais com dificuldade. Ligamos pro tio Mauro e fomos para o hospital mais próximo.  Tia Penha conseguiu enfiá-la na sala de emergência, mas a médica não aparecia por nada e ela continuava passando muito, muito mal. Não pude ficar direto lá dentro, o acesso era restrito. Foi numa dessas “breves visitas” que ela se despediu. Falou o quanto gostava de mim e pediu que eu desse uns recados (já que ela ia morrer mesmo). Saí de lá mais branca do que o normal, não é todo dia que uma moribunda se despede de mim e eu simplesmente não sabia o que fazer! Foi triste, mas hoje eu morro de rir só de começar a pensar.
Quatro longas horas e o corpo foi liberado. VIVO!!!! Hauhahuuhahua, fizemos pit stop na casa da Vanessa (não tão vivo assim. Ainda estava fraca, coitada) e depois a tia Penha nos levou de volta a Niterói. Tio Mauro já nos aguardava.
Raíssa voltaria para Barbacena no dia seguinte e eu iria pra casa Hugo, já que mal tínhamos nos encontrado durante esse tempo todo de Rio de Janeiro.

09/01 – Adeus, Rá! Oi, Hugueenho!
Selma combinou de passar bem cedo pra nos buscar. Rá iria pra casa, em Barbacena, e eu aproveitaria a carona até a rodoviária do Rio (onde Hugo estaria me esperando). Foi breve, mas cruzei a ponte rindo. Despedidas e encontro. Fomos deixar a mala na casa do Hugo, reencontrei Fernanda sua irmã, sempre um amor e após isso, resolvemos almoçar no Outback (com a Renata e Lívia, uma amiga dele de faculdade). Comemos enquanto relembrávamos nossos momentos de Old Christine. Ah! E depois fomos reencontrar o Pedro (nosso macaco), que estava voltando de um intercâmbio na Alemanha.


10/01 – Santa Tereza e Lapa
 Eu e Hugo tínhamos um sonho: saltar de asa delta. No entanto, virou assunto proibido. Sério, bastava cogitar a possibilidade pra que o céu se desfizesse em água. Não, não se preocupem! Não somos culpados pelas chuvas de 2011, mas agora... é só pensar, o tempo muda. Sem possibilidade de irmos saltar, ficamos um pouco pelo centro (que também tem lindas construções. Já viram o Teatro Municipal depois da reforma?) e resolvemos visitar um dos bairros mais charmosos do Rio. 
Com jeito de interior, a calma de Santa Tereza contrasta com o seu entorno. A arquitetura é linda e o verde foi preservado. Percorremos praticamente todos os pontos turísticos, visitamos o Parque das Ruínas e descemos até a Lapa para uma foto (que, aliás, ficou medonha) com os Arcos ao fundo. Queríamos andar naqueles bondinhos amarelos, deve ser um passeio bonito, mas houve um acidente e não estavam funcionando. Uma pena.
Voltei para casa de táxi e o Hugo ficou na casa de um amigo, em Copacabana. Não dou muita sorte com os taxistas...  Tudo bem que eu não sabia qual a melhor forma de chegar em casa... 


11/01 – Ultimo Dia
Um dia chuvoso. Saltar de asa delta? Nem pensar. O tempo nem sequer permitia um passeio ao ar livre. Saímos com umas amigas do Hugo, fomos num boliche. Elas eram divertidas, mas soube (via Facebook) que elas não foram muuuito com a minha cara. Bom, acontece... Só não é muito comum, já que sou uma pessoa maravilhosa, né, minha gente! Mas me acharam roceira (só porque sou do interior). Eu teria argumentos, mas minha classe... Vocês sabem! Huauhauhuhaa. Foi divertido mesmo assim.
Alguns dos amigos do Hugo eram da Seleção Brasileira de levantamento de peso, foi bacana. Depois, para fechar o dia e minha viagem, fomos beber cerveja num bar bem estranho, mas o preço compensava. No dia seguinte, peguei o avião de volta a Floripa.


Preciso anotar algumas frases que marcaram:
Desculpe se te magoei
Subir para Simba
Sai da minha vida, cansei de você, vai tomar no seu cu (e depois morre)
Oi, acho que sua mãe saiu do metrô.
Oi, eu tô te seguindo desde que saí da barca.
Oi, você não é brasileira, né? (Não, vim da África.)
Você é gringo?
Senhoras e senhores, crianças.......
Olha, é o meu cavalo!!!
GATE
Engastalhada
Hoje eu to passivo.
Gente, mas a Beth Carvalho morreu!
Cíntia!

Nem sempre o sonho se realiza exatamente do jeito sonhado, mas os imprevistos nos proporcionam emoções ainda melhores. Por isso as experiências são (e sempre serão) únicas. 




Carol Pereira

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