Virada de ano no Rio
Ah, Copacabana! Sempre acompanhei
sua tradicional queima de fogos da virada pela TV e alimentei a vontade de ver o
espetáculo ao vivo... E 2011 seria o ano em que isso finalmente aconteceria.
Por causa da greve dos
professores, nós, grevistas, tivemos que pagar os dias de aula perdidos. Trabalhei
até o dia 30 de Dezembro e, no final da tarde do mesmo dia, fui parar no
aeroporto de Floripa para pegar o avião que me levaria ao Rio. Dona Dalzira,
uma amiga minha, e a amiga dela me acompanharam até o nosso destino.
Tirei várias fotos e acho que
fiquei olhando pela janela com a boca aberta, tamanho era o meu encanto pela
beleza daquelas luzes vistas do alto. A chegada e a noite de avião já pagam o
preço da passagem, tudo maravilhoso. Aline já nos esperava no Galeão. Tomamos o
mesmo táxi (que nos deixaria em Niterói e voltaria para o Rio para levar dona
Dal e Adriana até o local em que ficariam hospedadas).
Enfim, Icaraí. Rá e Iago desceram
e, ao chegarmos ao apartamento, tia Márcia e tio Mauro estavam escondidos! Os
dois são uns lindos. Depois disso, comemos e ficamos de papo até umas cinco
horas da manhã, afinal, era assunto de mais para ser colocado em dia, já que
não nos víamos pessoalmente há quase um ano.
Enquanto estávamos nos arrumando,
recebemos a visita do Rosa, que mora em Niterói e não perdeu a oportunidade de
rever seus velhos amigos. Ele até se lembrou da gente, mencionando que a Aline
já tinha sido sua filha em outro verão! :P Como sempre, a conversa com ele foi
muito boa! Desejou uma ótima virada e alertou para que nos apressássemos.
Seguimos o seu conselho e logo partimos para Copa.
Fomos de barca e não sabíamos bem
como faríamos para chegar, já que a Rá praticamente não vai ao Rio. Resolvemos
seguir um casal... huahua. Tudo bem, não faria mal, mas a Rá não precisava
avisá-los né? Uhahuahua, ok... Chegamos ao Metrô e, antes de entrarmos, compramos
uns chapéus. O metrô estava um caos, houve um momento em que eu não estava
encostando meus pés no chão e estava rezando para que a pessoa que me “encoxava”
fosse a Rá ou a Aline.
Estávamos lá, todas lutando por
um apoio, segurando em quem estivesse pela frente. Até fizemos alguns amigos. Não
sei por que, quando eu abro a boca, percebem que
sou turista. Em uma das paradas, a senhora (mãe de uma das amigas que fizemos
no metrô) desceu. Se não tivéssemos visto, a véia ficaria perdida na estação
errada... Eu a puxei para dentro do metrô e podemos dizer que conseguimos salvá-la!
Quando me lembro disso, recordo do velhinho que se perdeu na rodoviária e me
bate uma vontade de chorar, mas penso que salvamos uma velhinha de acontecer o
mesmo e fico mais feliz. =P
Logo que chegamos a Copacabana,
fomos ao hostel esperar Dona Dal e Adriana. Elas passariam a virada conosco,
mas ainda não estavam prontas... Estávamos esperando e começou a chover (a
princípio, uma garoinha fina). Assim que terminaram, fomos comer alguma coisa.
Os preços eram absurdos, mas não encontraríamos um restaurante bom e barato... Comemos
em uma lanchonete mesmo. Foi aí que começou a chover pra valer, tínhamos
comprado aqueles chapéus, mas, percebendo que eles não seriam páreo para a
chuva, optamos pela prevenção e compramos também algumas capas (que não valiam
nada e se rasgavam facilmente). No entanto, era melhor do que pegar toda aquela
chuvarada na cabeça. Foi nesse momento que senti um cheiro, um cheiro muito
forte. Cheiro de programa de índio. Previ que aquela não seria a noite dos
sonhos que tanto almejamos. Huahuha
Chegamos à praia e ela estava
totalmente lotada, fomos até o palco principal, pela areia, e ficamos curtindo
o show da Beth Carvalho que, vale dizer, não estava nada morta. E aquela chuva,
aquela areia (que molhada era ainda mais nojenta)... Fora o fato de não ter
onde fazer xixi. Só o mar, é claro. O.o Então resolvemos que não ficaríamos
ali. Nossa ideia era tentar o outro palco. Algum maldito avisou que estava
rolando alguns shows nacionais maneiros, mas, para isso, teríamos de ir pelo
calçadão. Tentamos, mas fomos arrastadas
pela multidão, sério, quase formos esmagadas. Minha capa de chuva teve menos
sorte do que eu e ficou em farrapos! Resolvemos, por completa falta de opção,
assistir à queima dos fogos da parte de Copa em que estávamos mesmo. E, pra
nossa segurança, paramos bem em frente a um carro da polícia. Hehehe.
Aguardamos ali, na chuva (que em alguns momentos, quase todos, não era pouca),
o final de 2011. Pra mim, não tinha sido um ano péssimo. Com certeza foi o ano em
que mais saí de casa e vivi “boemiamente”.
Finalmente os fogos começaram. Mesmo
com todos os percalços de antes, e mais os que viriam, valeu muito a pena. Foi
uma das coisas mais lindas que já tive diante dos olhos! É algo emocionante. Os
fogos coloriam a chuva e a chuva caía na gente... kkkk. É muito mais bonito do
que na TV, mas senti inveja de quem estava vendo da sacada de seu apartamento,
sequinho, apenas apreciando o momento, diferente de nós, meros mortais ensopados
com os cabelos destruídos.
Após a queima dos fogos, Dona Dal
e Adriana quiseram voltar para o hostel, que ainda estava fechado. Ficamos
esperando sentadas do lado de fora. A Aline, que tinha bebido apenas água,
acabou passando mal e tudo ali parecia nojento e fedido. Assim que o hostel
abriu, fomos ao banheiro e tentamos decidir o que fazer. O tumulto era imenso, passavam
mais de 100 táxis por minuto, todos lotados! Parecia impossível achar algo por
ali àquela hora. Ficamos um pouco no hostel e, antes de sermos expulsas, decidimos
que procuraríamos uma solução... Na rua. Vi várias coisas interessantes, gente
perdendo a classe, crianças sem educação, mas foi engraçado. Mesmo se conseguíssemos
um táxi, a primeira barca só sairia às 6h da manhã e ainda faltava. Poderíamos
escolher entre esperar nas barcas ou ali, em Copa. “Poderíamos escolher” nada,
estava cada vez mais difícil encontrar táxi. Tentei usar meu jeito de
britânica, e meu fake sotaque (gritando “TÓXI”), não adiantou... Ninguém parava
(e o que esboçou uma paradinha queria praticamente nos assaltar). Logo, ficamos
por ali mesmo.
Foi quando eu tive uma ideia
brilhante: comer. Eu já estava com fome. Comer é sempre bom e tempo era uma
coisa que definitivamente tínhamos. Fomos procurar algum lugar legal com batata
frita... Certamente foi uma das melhores partes da noite! Um lugar seco, com
comida e coca! Hauahua. Conversamos tanto que a conversa não cabia mais na
nossa mesa, estendeu-se pra mesa vizinha. Primeiro uns mineiros, depois uns
europeus que reclamavam do show do David Guetta. O tempo passou mais rápido com
a barriga cheia. Fomos para o metrô e a fila estava imensa, mas finalmente
estávamos indo pra casa, minha gente!!! No caminho, dividindo a mesma barra de
ferro que eu, estavam dois garotos conversando e eu ouvi o nome da estação final
deles. Pegaram no sono, de pé mesmo, e estavam passando da estação, fui
obrigada a acordá-los... Um perguntou se eu era gringa. A educação não me
permitiu dar uma boa resposta, mas ela estava na ponta da minha língua. Ora,
bolas! Gringa. Run.
Enfim, estação das barcas. Uma
fila imensa! Um homem puxou assunto conosco e senti que sua mulher ficou
morrendo de ciúme. Ao entramos na estação, ficamos por quase mais uma hora,
sentadas no chão, esperando a barca chegar. E, como não somos surdas, nos
divertimos muito com o que ouvíamos das outras pessoas. Estava tão cansada que
cheguei a cochilar sentada. O Sol já estava brilhando quando a barca apareceu. Chegamos
a Niterói e, déjà vu, não havia táxi! O
jeito foi pegar um ônibus para casa... Às (quase) 8h da manhã. Eu só queria encontrar
minha cama.
01/01/2012 – Tia Márcia, Tio Mauro e Iago voltariam para Barbacena naquele
dia ainda. Tínhamos que levantar, almoçar e separar os lenços da despedida. Ao
levantarmos, parecíamos zumbis: completamente acabadas. Meu cabelo parecia com
algo que não sei nem dar nome. Almoçamos e nos despedimos. Mesmo sendo um breve
encontro, vê-los é muito bom! Fiquei muito feliz por terem se deslocado de BQ
até Niterói por nossa causa.
Depois disso, dormimos
praticamente a tarde inteira, só nos levantando para o jantar. A comida do tal
de “Tenore” era deliciosa e lá descobrimos que Aline é a mais boêmia (pra não
dizer bêbada) de todas e tem semelhanças com um funil.
02/01 –Aeroporto e Copa com chuva
Aline voltaria pra casa logo pela
manhã, então fomos acompanhá-la até o aeroporto. Despedida... E, como sempre, a
Alinuxa chorou. Eu só não choro porque fico rindo dela, mas essas despedidas me
cortam o coração. Enfim, depois de Aline beiçolinha embarcar, fomos encontrar a
Mila no Rio Sul. Almoçamos e fomos até Copacabana encontrar dona Dalzira e
Adriana, mas elas estavam fazendo um passeio e tivemos que esperar até que elas
chegassem, pretendíamos visitar o Pão de Açúcar, mesmo com chuva... A mesma que
nos acompanhava desde o dia 31 e parecia não ter a menor vontade de ir embora.
Ficamos em um quiosque a beira
mar, bebendo água de coco e jogando conversa fora, até que elas chegaram. Chegaram
e queriam a nossa ajuda para a compra das passagens de volta, houve uma
confusão e demoramos um bocado para solucioná-la. Já estava ficando tarde, nada
de Pão. Pizza! Comeríamos no mesmo restaurante que tínhamos parado na noite da
virada. Nos despedimos, já que Dona Dal e Adriana estavam voltando para casa, combinamos
a terça-feira com Mila e tomamos um ônibus até Icaraí.
03/01 – Pão de Açúcar
Pra nossa alegria, a manhã de
terça nos brindou com um belo dia de Sol e céu azul. Iríamos mesmo até o Pão de
Açúcar (pela trilha). Da ultima vez, a Renata sofreu muito, tínhamos que ir devagar.
Deu tudo certo!
Encontramos a Namoradinha do
Brasil no centro, matamos a saudade, ficamos sabendo das novidades e aguardamos
Mila chegar. Fomos andando até o ponto do ônibus que nos levaria até a Urca. No
caminho, passamos pela frente daquele restaurante que explodiu e por uma Rua
chamada Silva Jardim.
Ao chegarmos à Praia Vermelha, fotos.
A máquina da Raíssa é uma coisa de outro planeta e nos garantiu o registro de
belos momentos antes, durante e depois da trilha, que aconteceu de forma
bastante tranquila, sem grandes sustos. Ficamos lá em cima vendo a noite cair e
a cidade se iluminar, um espetáculo à parte para os apaixonados pelo Rio de
Janeiro. Depois disso, encontramos André (que nos aguardava nos bondinhos) e
fomos jantar no Rio Sul e, gente, ainda tinha aquela pista de patinação!
04/01 – Cristo Redentor
Eu tinha ido apenas uma vez ao
Cristo, mas, como era tarde, foi uma visão um pouco diferente... Apesar de
muito bonita. Precisava voltar e vê-lo à luz do dia. Finalmente encontramos a
Vanessa, que tinha acabado de chegar de viagem, e fomos: ela, Rá e eu.
Estupendo e emocionante. O Cristo sempre será algo que me deixa impressionada... E com aquele céu azul de fundo, impossível ser mais bonito. A vista que se tem da cidade é algo que chama a atenção! E eu lá... Cercada por gente de todo o mundo, gente falando os mais variados idiomas. Se for pensar nas diferenças culturais, de costumes, de histórias que se concentram e se misturam num só lugar... É coisa pra muita filosofia e não cabe a mim abrir espaço para esses devaneios, mas que é indescritivelmente fantástico, é.
Na volta, pensei que iria despencar da ribanceira, já que o motorista da van estava pensando que participava do Velozes e Furiosos. Cheguei a ficar com medo, ele corria muito, mas chegamos vivas até o Cosme Velho (onde, comendo uma pipoca, discutimos coisas importantes pro final do ano :P)
05/01 – Copacabana e Ipanema
Era preciso aproveitar o Sol da
nossa quinta-feira, fomos à praia. O dia estava realmente lindo, nos chamando
para um banho de mar... Como recusar? Descemos em Copacabana e andamos até
Ipanema. A paisagem pedia fotos, algumas dignas do Fake Tablóide. Hehe
06/01 – Patinação no Gelo
Eu sempre quis patinar no gelo,
mas sempre me imaginei fazendo isso em NY (com a minha jaqueta vermeha..
uhahuauha). No entanto, como “quem não tem cão caça com gato”, fui fazer isso
no clima ameno do Rio de Janeiro. Quero repetir qualquer dia. Marcamos com o
André e Mila... E aqueles cartazes tentadores espalhados pelo shopping... Fomos
logo ao que interessava.
Descobri que não terei sustento
como patinadora. Eu conseguia andar bem, mas meu espírito aventureiro me fazia arriscar,
queria andar muito rápido e fazer manobras, pensem. Eu parava mais no chão do
que tudo. O pior mesmo era quando eu levava alguém pro chão junto comigo!
Hehehe. Foi uma noite muito divertida. Fiquei com o corpo bem dolorido no dia
seguinte, e com algumas marcas roxas, mas tudo bem.
07/01 – Bin Ben Pub
Combinamos com Vanessa de ir até
Botafogo. Acordamos tarde e fomos almoçar no Chinês (Ching-Ling... mentira, minha
anfitriã não sabe o nome. Acho que quis esquecer), que fica pertinho da casa da
Rá. A comida é de se comer com os olhos, de tão bonita! Pena que nos trouxe um pequeno
problema mais tarde.
Fomos de barca até o Rio. No
trajeto, dois amigos italianos não paravam de tirar foto... será que somos
assim? Chegamos. Queríamos ônibus... Dois passos... Queríamos táxi. O lugar era
deserto e as almofadinhas que a Raíssa esconde perto das axilas não seriam
suficientes pra manutenção da segurança. O taxista não tinha a cara boa e
queria nos dar o golpe, pena que não conseguiu. =P
Chegamos, encontramos Vanessa,
tia Penha e tio Maciel. Finalmente conheci a nova casa dos Mello (Vanessa, apenas
para despertar inveja, foi logo mostrando a vista da varanda... o Cristo!
Soltei um “vá se catar!” porque... Vá se catar! Guria sortuda. Ver o Cristo
daquele ângulo, da janela de casa...). Comemos a deliciosa comida da Tia Penha
e estávamos prontas. Pegamos a Mila e fomos para o Big Ben.
O bar é divertidíssimo. Tem
apresentação de uma banda que, depois do show, toca as músicas que a gente
pede. Detalhe: estilo karaokê, a gente canta. Óbvio que não cantei, mas apoiei
Mila, Rá e Vanessa (que foram figurinhas certas nas apresentações), era bonito.
Eu me distraí de outra forma, bastante bonita também... huahuahuahuahuhua.
Conhecemos uns amigos da Vanessa (que estava bem feliz com seus amigos do Kid e
seus amigos do Capital). O Hugo também esteve no PUB, mas não pôde ficar muito,
tinha outra festa marcada. Tomamos algumas caipirinhas. Tava tudo na
paaix...... até chegar a conta. Enfim, a noite foi maravilhosa. As companhias
também eram.
08/01 – Ir para o além
A comida do chinês fez efeito e o
dia começou tenso. Rá acordou passando muito mal, vomitando... Não conseguia
nem ficar de pé, passava as informações do plano de saúde e os dados pessoais
com dificuldade. Ligamos pro tio Mauro e fomos para o hospital mais
próximo. Tia Penha conseguiu enfiá-la na
sala de emergência, mas a médica não aparecia por nada e ela continuava
passando muito, muito mal. Não pude ficar direto lá dentro, o acesso era
restrito. Foi numa dessas “breves visitas” que ela se despediu. Falou o quanto
gostava de mim e pediu que eu desse uns recados (já que ela ia morrer mesmo).
Saí de lá mais branca do que o normal, não é todo dia que uma moribunda se
despede de mim e eu simplesmente não sabia o que fazer! Foi triste, mas hoje eu
morro de rir só de começar a pensar.
Quatro longas horas e o corpo foi
liberado. VIVO!!!! Hauhahuuhahua, fizemos pit stop na casa da Vanessa (não tão
vivo assim. Ainda estava fraca, coitada) e depois a tia Penha nos levou de
volta a Niterói. Tio Mauro já nos aguardava.
Raíssa voltaria para Barbacena no
dia seguinte e eu iria pra casa Hugo, já que mal tínhamos nos encontrado durante
esse tempo todo de Rio de Janeiro.
09/01 – Adeus, Rá! Oi, Hugueenho!
Selma combinou de passar bem cedo
pra nos buscar. Rá iria pra casa, em Barbacena, e eu aproveitaria a carona até
a rodoviária do Rio (onde Hugo estaria me esperando). Foi breve, mas cruzei a
ponte rindo. Despedidas e encontro. Fomos deixar a mala na casa do Hugo, reencontrei Fernanda sua irmã, sempre um amor e após isso, resolvemos almoçar no Outback (com a Renata e Lívia, uma amiga dele de
faculdade). Comemos enquanto relembrávamos nossos momentos de Old Christine.
Ah! E depois fomos reencontrar o Pedro (nosso macaco), que estava voltando de
um intercâmbio na Alemanha.
10/01 – Santa Tereza e Lapa
Com jeito de interior, a calma de
Santa Tereza contrasta com o seu entorno. A arquitetura é linda e o verde foi
preservado. Percorremos praticamente todos os pontos turísticos, visitamos o
Parque das Ruínas e descemos até a Lapa para uma foto (que, aliás, ficou
medonha) com os Arcos ao fundo. Queríamos andar naqueles bondinhos amarelos,
deve ser um passeio bonito, mas houve um acidente e não estavam funcionando. Uma
pena.
Voltei para casa de táxi e o Hugo
ficou na casa de um amigo, em Copacabana. Não dou muita sorte com os
taxistas... Tudo bem que eu não sabia
qual a melhor forma de chegar em casa...
11/01 – Ultimo Dia
Um dia chuvoso. Saltar de asa
delta? Nem pensar. O tempo nem sequer permitia um passeio ao ar livre. Saímos
com umas amigas do Hugo, fomos num boliche. Elas eram divertidas, mas soube (via
Facebook) que elas não foram muuuito com a minha cara. Bom, acontece... Só não
é muito comum, já que sou uma pessoa maravilhosa, né, minha gente! Mas me
acharam roceira (só porque sou do interior). Eu teria argumentos, mas minha
classe... Vocês sabem! Huauhauhuhaa. Foi divertido mesmo assim.
Alguns dos amigos do Hugo eram da Seleção Brasileira de levantamento
de peso, foi bacana. Depois, para fechar o dia e minha viagem, fomos beber cerveja
num bar bem estranho, mas o preço compensava. No dia seguinte, peguei o
avião de volta a Floripa.
Preciso anotar algumas frases que marcaram:
Desculpe se
te magoei
Subir para Simba
Sai da minha
vida, cansei de você, vai tomar no seu cu (e depois morre)
Oi, acho que
sua mãe saiu do metrô.
Oi, eu tô te
seguindo desde que saí da barca.
Oi, você não
é brasileira, né? (Não, vim da África.)
Você é
gringo?
Senhoras e
senhores, crianças.......
Olha, é o
meu cavalo!!!
GATE
Engastalhada
Hoje eu to
passivo.
Gente, mas a
Beth Carvalho morreu!
Cíntia!
Nem sempre o sonho se realiza exatamente do jeito sonhado, mas os
imprevistos nos proporcionam emoções ainda melhores. Por isso as experiências são
(e sempre serão) únicas.
Carol Pereira
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