Gramado e Canela
Também conhecida como Congresso em Ijuí.
Minha mãe odeia viajar e odiava
também que eu viajasse. Hoje ela já tem consciência que não adianta remar
contra a maré e pensar que eu não viajarei. Então vez ou outra ela até
incentiva. Apesar de ser tão avessa a viagens, os únicos lugares pra onde ela
já viajou foram Gramado e Canela, além do litoral do Rio Grande do Sul. Amo o
Rio Grande, mas o litoral deles nem se compara ao de SC, porém minha mãe o
idolatra... Enfim, mamãe amou o fato de eu viajar pra lá e me deu várias dicas
de locais onde eu deveria ir, como se ainda fossem os mesmos de 20 anos atrás.
Huauhauhuh.
Minha viagem não aconteceu do
nada, foi orquestrada a partir de um fato muito especial, aliás, fato que nas
primeiras viagens que fazíamos estava sempre envolvido, Show da PAULA TOLLER. Teria
um show dela em POA e uma tarde de autógrafos com entrevista, então, tínhamos
que ir.
24/04/09 – Cheguei a POA de ônibus e Aline, Mila e sua amiga IO
(que também morava no convento) foram me pegar na rodoviária. Aline tinha que
ir pra aula antes que ir pegar a Rá no aeroporto, então, fui com Mila e IO
conhecer o convento. Achei o lugar bem legal, conheci o quarto da Mila e as mil
abelhas que ela tinha, cantamos, comemos e já fomos para o aeroporto esperar a
Rá, que estava chegando no momento em que chegamos ao desembarque. Após sairmos
com ela do aeroporto fomos almoçar no Equilibrium.
Equilibrium é um restaurante
vegetariano, que fica na Redenção, lembro que me decepcionei um pouco, pois os
bifes eram tão lindos, mas eram de soja, fakes
bifes. Eu queria carne de boi gente uhauhauha. Mas foi nesse restaurante
que comecei a comer salada, era tudo tão gostoso e bem preparado que, às vezes,
me pego sonhando por um prato colorido daqueles do Equilibrium.
Após comermos, iríamos para Ipanema, para um agradável passeio as margens do Rio Guaíba. Mila teve que voltar par ao convento, pois tinha outros compromissos e nós seguimos para lá, onde Louisie estava a nos esperar (Louisie é uma das amigas de escola da Aline, o bom de nossas viagens é que além de tudo ainda conhecemos as pessoas importantes da vida de cada um). Tiramos milhões de fotos... Eu reencontrei aquela árvore na qual eu havia ficado encalhada no ano anterior e fui tentar mostrar quem é que mandava, infelizmente, me dei mal mais uma vez, pois eu não conseguia subir, Rá teve que me ajudar e resultou em mais uma cena engraçada. Depois disso, paramos em algumas pedras e tiramos centenas de fotos, fotos que sempre que vejo me pego rindo sozinha, pois são fotos alegres e elas conseguem me repassar um pouco da alegria que estávamos vivendo naquele momento. A Louisie, como não poderia deixar de ser, era uma excelente companheira.
Após comermos, iríamos para Ipanema, para um agradável passeio as margens do Rio Guaíba. Mila teve que voltar par ao convento, pois tinha outros compromissos e nós seguimos para lá, onde Louisie estava a nos esperar (Louisie é uma das amigas de escola da Aline, o bom de nossas viagens é que além de tudo ainda conhecemos as pessoas importantes da vida de cada um). Tiramos milhões de fotos... Eu reencontrei aquela árvore na qual eu havia ficado encalhada no ano anterior e fui tentar mostrar quem é que mandava, infelizmente, me dei mal mais uma vez, pois eu não conseguia subir, Rá teve que me ajudar e resultou em mais uma cena engraçada. Depois disso, paramos em algumas pedras e tiramos centenas de fotos, fotos que sempre que vejo me pego rindo sozinha, pois são fotos alegres e elas conseguem me repassar um pouco da alegria que estávamos vivendo naquele momento. A Louisie, como não poderia deixar de ser, era uma excelente companheira.
Após sairmos dali, fomos até o
Praia de Bela, shopping onde aconteceria a tarde de autógrafos de LaToller.
Chegamos cedo, para garantirmos
um bom lugar e guardamos também algumas cadeiras para alguns amigos. Pouco
depois o Lu chegou e me assustei com a reação dele, que abraçou a Rá como se ele
tivesse voltando de uma guerra, aos prantos...quase me assustei mas entendi que
era a emoção uhauhauha.
Paula subiu ao palco para a
entrevista e em alguns momentos falou sobre a gente nas respostas, ficamos nos
achando, pois somos fãs muito bokos. Depois disso, era a hora dos autógrafos e
uma a uma, nos revezando nas fotos, fomos lá para ter alguns breves instantes
com a nossa musa. Chegada a minha vez, a achei de uma simpatia tremenda, queria
até puxar assunto comigo, mas como já é de se prever quando fico nervosa eu não
consigo evoluir o diálogo e quando ela me perguntou pelo Roger (que eu de fato
não sabia quem era) eu a cortei com um “uhum” seco huahuauha. Depois eu quis me
matar, pois perdi uma oportunidade de ficar íntima de minha ídola máster (só
que não). Ela também sacou nosso truque
para ter mais de uma foto com ela e riu. Acho definitivamente que ela vai com a
nossa cara (só que ao contrário).
25/04/09 – Gramado, Canela e Nova Petrópolis
A Rá alugou um carro para que a
gente fosse fazer o passeio pela serra e Adriano, irmão de Aline foi nosso
motorista, um motorista maravilhoso, pois além de nos levar e nos aturar, ele
ainda fazia questão de que víssemos tudo o que de melhor que as cidades
tivessem a nos oferecer.
26/04/09 – O dia começou gostoso, na redenção, com um passeio antes
do almoço. Estávamos todas tri pilhadas, já que a noite seria fantástica no Bourbon
Country.
Primeira parada: Gramado. Certamente, em breve, tenho que fazer uma nova visita a esta cidade, de preferência em uma data em que esteja acontecendo o festival de cinema. Tudo naquele lugar lembra cinema. Fora as outras atrações que não são poucas, cinema e kikito estão presentes a cada esquina. A arquitetura da cidade lembra um pouco a do vale europeu aqui de Santa Catarina, é tudo organizadinho, caprixadinho, é uma graça.
Primeiro fomos conhecer o Lago Negro, que é realmente um lugar encantador, calmo e que nos passa uma paz imensa... Andamos por lá, admiramos os barquinhos e rimos dos gansos, pois a partir daquele dia a expressão “afogar o ganso” começou a fazer bastante sentido para gente. Falando naquele tempo, era um tempo bom e de fartura, não é mesmo minha gente?
Depois de admirarmos os gansos, gravarmos MPs em algumas árvores e desfrutamos do ar puro daquele lugar. Passamos pela frente do Mini Mundo e não entramos, pois já era quase hora do almoço, depois disso ficamos desbravando a área central de Gramado, que fica perto do calçadão e que fica também perto do local onde o festival de cinema acontece anualmente. Por ali vimos um bocado gente, algumas estátuas, uma samambaia gigante, que quase caia sobre nós e fomos a um bar onde havia estacionamento para nossas vassouras, penso eu que o bar deve ser frequentado por bruxas, pois tem mesmo um espaço para as bruxas antes de entrarem deixarem suas vassouras. Paramos também em uma lojinha cheia de bugigangas, onde entramos, mexemos em tudo, porém não compramos nada. Usamos o berrante, vestimos os chapéus e por fim ainda encenamos uma entrega de um kikito. Depois de conhecer uma fábrica de chocolates, com o apetite super aguçado, fomos almoçar.
No caminho até o restaurante encontramos algumas folhas, umas folhas que pareciam aquelas daquele desenho “Em busca do vale perdido” de alguns dinossauros, sabe? Sim, é um comentário completamente dispensável, mas eu lembrei disso na hora e estou lembrando novamente, então acho que devo compartilhar.
Depois do almoço, que por sinal foi muito bom, fomos até a pracinha, onde tinha um coreto lindo e um moço, artista de rua tocando sax. Lembro até que ele tocou ABBA, Dancing Queen e eu quase fiquei emocionada ao perceber que as gurias, assim como eu, sabiam a letra. Depois disso tiramos uma foto em frente à Catedral, que é linda e tem uma bela história.
Fomos para Canela. Canela já tem uma arquitetura um pouco diferente, se nota até pela igreja que já apresenta um estilo gótico, mas é linda. A cidade é linda não apenas pela arquitetura, mas pelas suas passagens naturais, que são inúmeras e de tirar o fôlego. Foi em canela que visitamos uma amostra sobre o vapor, onde se fala sobre todos os recursos que advém desta força. Foi lá que andamos com um
trenzinho muito engraçado e ridículo, foi também lá que tiramos uma foto phodástica com um trêm caindo do prédio. Rs
trenzinho muito engraçado e ridículo, foi também lá que tiramos uma foto phodástica com um trêm caindo do prédio. Rs
Depois de tudo isso, ainda tínhamos pique para conhecer mais uma cidade, Nova Petrópolis, que tem o mesmo estilo das outras duas, visitamos o labirinto. Foi neste labirinto que surgiu a expressão “Vai Hermione” e nos matamos de rir, pois estávamos literalmente contagiadas e desesperadas por encontrar a saída. Depois disso voltamos para POA, fomos ao gasômetro e fechamos o passeio na estátua mais feia que Elis já deve ter recebido em sua homenagem. (Satanás é você?).
Como tínhamos que aproveitar o máximo dos momentos juntas, para fazer coisas que gostávamos em comum e não podíamos fazer por causa da distância, resolvemos ainda naquele dia ir até o cinema e assistir Divã, um filme nacional baseado no livro de nossa querida escritora Martha Medeiros. Infelizmente, a amiga da protagonista morre de câncer no filme e como meu pai tinha acabado de ser diagnosticado com a mesma doença, eu não pude conter as lágrimas e tá hoje quando assisto ao filme choro naquela cena.
Como sempre passamos pelos indiozinhos, que me fazem encher os olhos
de lágrimas, mas não tínhamos tempo para chorar, pois já estávamos voltando
para casa comer a deliciosa comida da tia Ana. Depois do almoço, não perdemos
tempo e fomos passear em um parque que fica pertinho da casa da Aline. Dessa
vez, fomos munidas de cuia, bomba e garrafa térmica.
Iriamos matear. E assim fizemos e como diz no vídeo, primeira
vez a gente nunca esquece, não é mesmo Rá?
Ficamos lá até o cair da tarde e voltamos para casa para nos arrumar para o show.
Estávamos todas lindas, gatas e the black. Como a casa da Aline fica pertinho do teatro, iríamos a pé, mas como somos as MPs nada sai perfeitamente glamuroso e a Aline parecia uma potranquinha manca andando com seu salto, que estava torto, eu simplesmente não conseguia parar de rir, enquanto estávamos caminhando até o Bourbon, era ilário e ainda mais porque tínhamos que ir rapidamente. São momentos que me fazem rir até hoje. Lá chegando tivemos o momento Gurias in the Black, pois sem prévio aviso percebemos assim que avistamos Paula e Mila, que todas nós tínhamos optado pelo pretinho básico para a noite. E foi mais ou menos nesses momentos em que estávamos paparicando a Paula, que tínhamos acabado de nos encontrar, que avistamos Martha Medeiros. Ela mesmo, aquela com um ar cavalar.
Aquela do filme Divã... que escreve como se tivesse acesso as nossas vidas e emoções, que coloca tudo no papel e faz com que eu leia e pense que ela esta escrevendo sobre mim. Na época eu nem era tão fã dela e só por esse mero detalhe não fiz como minhas amigas Aline e Raíssa que saíram desatinadas shopping afora perseguindo nossa tão amada escritora huahuauha. Acho que até a assustaram. Depois disso, fomos assistir ao show, que não foi tão bom quanto esperávamos, pois o vimos praticamente do teto e beeeeeeeem de longe, tão longe que meus olhos e minha miopia quase não me fizeram enxergar. Mas valeu a pena, ouvimos uma versão bastante peculiar de Meu amor se mudou pra lua, e uma versão diferente de Na rua, na chuva, na fazenda, música que quando tocada nos shows solo da Paula nos fazia relembrar a saudosa época do Kid abelha. Fechamos a noite na casa da Aline, retratando o nosso bordão da viagem “Um mamão vai na cabeça”.
Iriamos matear. E assim fizemos e como diz no vídeo, primeira
vez a gente nunca esquece, não é mesmo Rá?
Ficamos lá até o cair da tarde e voltamos para casa para nos arrumar para o show.
Estávamos todas lindas, gatas e the black. Como a casa da Aline fica pertinho do teatro, iríamos a pé, mas como somos as MPs nada sai perfeitamente glamuroso e a Aline parecia uma potranquinha manca andando com seu salto, que estava torto, eu simplesmente não conseguia parar de rir, enquanto estávamos caminhando até o Bourbon, era ilário e ainda mais porque tínhamos que ir rapidamente. São momentos que me fazem rir até hoje. Lá chegando tivemos o momento Gurias in the Black, pois sem prévio aviso percebemos assim que avistamos Paula e Mila, que todas nós tínhamos optado pelo pretinho básico para a noite. E foi mais ou menos nesses momentos em que estávamos paparicando a Paula, que tínhamos acabado de nos encontrar, que avistamos Martha Medeiros. Ela mesmo, aquela com um ar cavalar.
Aquela do filme Divã... que escreve como se tivesse acesso as nossas vidas e emoções, que coloca tudo no papel e faz com que eu leia e pense que ela esta escrevendo sobre mim. Na época eu nem era tão fã dela e só por esse mero detalhe não fiz como minhas amigas Aline e Raíssa que saíram desatinadas shopping afora perseguindo nossa tão amada escritora huahuauha. Acho que até a assustaram. Depois disso, fomos assistir ao show, que não foi tão bom quanto esperávamos, pois o vimos praticamente do teto e beeeeeeeem de longe, tão longe que meus olhos e minha miopia quase não me fizeram enxergar. Mas valeu a pena, ouvimos uma versão bastante peculiar de Meu amor se mudou pra lua, e uma versão diferente de Na rua, na chuva, na fazenda, música que quando tocada nos shows solo da Paula nos fazia relembrar a saudosa época do Kid abelha. Fechamos a noite na casa da Aline, retratando o nosso bordão da viagem “Um mamão vai na cabeça”.
Mais uma viagem divertida e
animada, ao lado de minhas duas companheiras de viagem mais presentes, na
verdade elas são verdadeiros presentes e não são companheiras apenas de viagens
e sim de vida. E nada, nem a distância mudará algo que se consolidou ao longo
dos anos, de forma tão bonita e forte.
Bordões da viagem:
"Um mamão vai na cabeça"
"Uma Palhinha"
"Vaiii Hermioneeee"
Bordões da viagem:
"Um mamão vai na cabeça"
"Uma Palhinha"
"Vaiii Hermioneeee"
Carol Pereira
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