Stonehenge é um daqueles lugares que sempre sonhei em
conhecer. Daqueles que me faziam querer pegar meu chapéu de Indiana Jones,
colocar na cabeça e explorar. Junto com as ruínas da cidade perdida dos Incas,
Macchu Picchu, o Coliseu, o que restou da cidade de Pompéia e as Pirâmides do
Egito - que ainda não tive a oportunidade de conhecer - Stonehenge figurava no
meu top 5 de locais históricos que eu mais queria conhecer em todo o mundo.
As tais pedras enigmáticas, provavelmente já estiveram na proteção de tela de muita gente que usava o Windows XP e o mistério em torno delas transpassa vários séculos. Hoje em dia, depois de muitos estudos arqueológicos realizados, algumas respostas já foram encontradas, mas muita coisa ainda permanece em meio a brumas desconhecidas.
O monumento pré-histórico, construído a mais de 5 mil anos, fica na Inglaterra. Estudos apontam que as chamadas “Pedras Azuis” pesando 4 toneladas cada, que compõe o círculo interno foram retiradas do País de Gales, assim como as pedras do círculo externo, ainda maiores, com cerca de 25 toneladas cada uma.

Então uma das maiores questões ainda sem respostas a respeito do círculo: Por que razão as pedras precisaram vir de tão longe? Geralmente pedras da região eram utilizadas para construção de círculos semelhantes. O que essas pedras têm de tão especial?

Mas afinal de contas, por qual motivo elas foram construídas?
Elas serviam para recolher os dados a respeito do movimento de corpos celestiais. Além de regular o ciclo agrícola, é claro, existiam também as funções religiosas, dos celtas.
Em Stonehenge o principal eixo das pedras se alinha ao eixo do solstício. No dia mais longo do ano, solstício do verão, o sol nasce a nordeste e no solstício do inverno, o sol se põe no vão entre as duas composições de três pedras mais altas, uma delas atualmente tombada.
Hoje em dia os visitantes não podem ir até o interior do círculo e tocarem nas pedras, exceto em pelo menos duas ocasiões do ano, o solstício de Verão e o de Inverno. Acredita-se que nesses dias os celtas realizavam grande rituais no interior dos círculos. Hoje em dia nessas ocasiões o visitante entra às 19h e deve sair até às 7h, os visitantes costumam tocar as pedras, abraçá-las, fazem orações, cantam, tocam gaita de fole... Também nessas ocasiões grupos vestidos nas roupas tradicionais celtas e com flores na cabeça cantando músicas antigas, representando os druidas. Tudo bem estilo Outlander.
Infelizmente eu visitei o monumento exatamente uma semana depois do Solstício de Inverno e não tive oportunidade de experienciar isso, mas acho que ainda não desisti da idade.
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