Nosso pedal foi de 29km, o trajeto foi o seguinte: Após locar as bikes
– por 3.500 pesos, podendo entrega-las até as 21hrs - no centro fomos até a
Aldeia de Tolur – apesar de não termos certeza do caminho – depois fomos até
Pukara e andamos novamente pelo centro.
As ruinas são formadas por uma série de estruturas circulares interconectadas
entre si e que possuíam diversos usos e funções. As escavações continuaram em
1980 com a arqueóloga Ana Maria Barón.
Clara, nossa guia era descendente dos Likanantaí – o povo que habitava
a aldeia – e foi impossível não se emocionar ouvindo suas palavras.
Assim que chegamos compramos o ingresso – 3.000 pesos – e andamos por
cerca de 600 metros até uma réplica de uma casa do povo likanantaí.
Depois das explicações andamos sobre uma passarela para ver as ruínas.
Na volta fomos castigados pelo vento, que batia de lado na bike,
fazendo com que tivéssemos que nos esforçar para deixa-las de pé. Em meio a
essa ventania, quando passavam veículos grandes as coisas eram ainda piores, a
bicicleta ficava completamente desgovernada, mas chegamos inteiros até San
Pedro e de lá seguimos para Pukara. Que é outro sitio arqueológico, há uns 3km
do centro.
Não subimos, pois, as pernas não estavam mais aguentando devido à
combinação: acordar as 3:30, nadar, andar de bike com altitude, vento, sol, areia...
enfim... mal nos mantínhamos de pé, mas mesmo assim ainda andamos mais um pouco
pelo centro e depois fomos tomar uma cerveja e jantar.
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