Eu sempre pensava que demoraria alguns anos, mas certamente voltaria a
por meus pés na Big Apple e isso acabou se tornando realidade muito mais rápido
do que eu imaginei. Fui para New York participar de um simpósio de educação de
um programa chamado Education for the future. Aprendi bastante no seminário, foi muito
proveitoso, mas como meu blog não é de educação vou dar mais ênfase aos pontos
turísticos que visitei nessa minha segunda vez em New York.
Como não se apaixonar por essa cidade?
Se da primeira vez foi uma paixão avassaladora dessa vez virou amor. I
love New York.
Agora tenho duas viagens distintas. Na de 2013 tudo era novo e eu
estava afoita a conhecer tudo o que podia – o que não acho errado – já na deste
ano eu tive que aprender a ser paciente, esperar e aproveitar ao máximo os
momentos que tinha para turismo, afinal, eu estava lá para estudar e não para turistar.
Outra diferença crucial entre as duas viagens foram às refeições, se na viagem
de 2013 eu comia só no MC na deste ano eu me deliciei em ótimos restaurantes e
tomei muitos vinhos.
Deu para estudar, aprender coisas novas e turistar, mas não nego que
era bem complicado ter que prestar atenção nas palestras sabendo que NY estava atrás
daquelas paredes me esperando.
O primeiro dia foi longo... e complicado. Fui para a Universidade de
Columbia e as palestras giravam em torno de computação e jornalismo, tudo
voltado para a educação.
Columbia é uma das oito universidades da Ivy Leagues - instituições de
maior prestígio científico nos Estados Unidos -, as outras sendo Harvard,
Princeton, Yale, Pensilvânia, Cornell, Dartmouth e Brown. A escola foi fundada
no ano 1754 como King's College (Colégio do Rei). Poder estar em um lugar tão
prestigiado quanto esse foi uma experiência maravilhosa e com certeza agregará
algo a minha vida profissional.
Eu vinha de duas noites sem
dormir praticamente nada, estava cansada e embora o fuso fosse de apenas duas
horas eu não tinha tomado café da manhã e estava faminta. Devo admitir que
tinha algumas dificuldades de concentração, mas era a fase de adaptação. Fomos
almoçar quase às 3 da tarde (vale ressaltar que seriam 5 da tarde no Brasil) e
eu estava prestes a desmaiar. Ah, preciso dizer também que os cardápios eram impossível
para o meu inglês, logo nesse primeiro acabei comendo um sanduiche de Lula. Isso
mesmo, de lula e para minha surpresa era surreal. Uma delícia!
Nesses primeiros dias ficamos hospedados no Brooklyn. Preciso comentar
sobre o lugar onde ficamos. Sabem aquelas casas típicas do Brooklyn? Uma
encostadinha na outra, em estilo Brownstone? Pois é, era bem assim. Em uma rua
linda, super arborizada e com uma vizinhança típica do Brooklyn. Eu me sentia
no seriado Everybody Hates Chris. Ficar em uma lugar assim permite com que a
gente se integre mais com o local onde estamos, além disso tínhamos também um
carro a nossa disposição, que podíamos usar para o que precisássemos, logo eu
me sentia uma típica americana!
0 Comentários