Veneza é como
um labirinto, formado não só pelos seus inúmeros canais, mas também pelas suas
centenas de ruas estreitas que seguem por entre edifícios, praças e pontes –
mais de 400. Estar aqui é como um sonho.
Acho que amei
Veneza no momento que vi Helena e Atílio se apaixonando aqui nessa cidade, ao
som de “Per amore”, na novela Por amor de 1997 – sim eu tinha 10 anos. Tudo era
tão perfeito que nem parecia real.
Pois bem, é tudo absolutamente real, a cor da
água, do céu, os pombos, as gondolas e seus gondoleiros...
O início da
história da cidade começou em 421, construída em cima de 177 ilhas de uma
lagoa, a cidade cresceu e se fortaleceu economicamente. A posição estratégica
no mar Adriático garantiu que os navios, usados tanto para o comércio quanto
para fins militares, a tornassem rica e poderosa. Era em Veneza que acontecia o
comércio entre o Ocidente e o Oriente, muito antes da América sonhar em ser
descoberta. Com a descoberta de novas rotas comerciais a economia da cidade
enfraqueceu, houve o período bizantino, depois a era napoleônica, a cidade
passa por todas elas e chega aos dias de hoje, recebendo mais de 10 milhões de
turistas por ano.
Veneza sem
dúvidas está entre as cidades mais lindas do mundo e provavelmente seja a mais romântica.
Por onde quer que se vá se enxerga casais apaixonados, andando de braços dados,
degustando vinho nos restaurantes, fazendo juras de amor pelos canais. Aqui se
respira romantismo. Não é o melhor lugar para quem está sozinha, mas essa
solidão também tem seu lado positivo.
Posso sair
andando pelas ruelas, sem rumo e me permito sonhar acordada e imaginar outros
tempos em que Veneza era ainda mais gloriosa e monumental. Tempos em que os
palácios se enchiam de gala para receber bailes de máscaras e amantes trocavam
promessas de amor no escuro. As máscaras ainda existem, aos montes nas
banquinhas para turistas e música fica por conta das orquestras dos
restaurantes da praça San Marco.
Quantos suspiros
por Veneza. Essa cidade mágica, de cultura riquíssima e beleza cênica ímpar. E
quem disse que eu não estou apaixonada? To sim, por esse lugar.
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