Montevideo parte V


Ahhhhhh Montevideo, nossa história de amor teve mais um capítulo lindo.
E como sempre começou com uma parada em Porto Alegre, para encontrar Denise e também a Aline, naqueles nossos já tradicionais encontros de rodoviária. Esse sendo mais longo, dando tempo até para um lanche.

Eu e Denise seguimos de ônibus até a capital Uruguaia, onde Denise prometia botar a UDE abaixo. Ela seria a primeira de nossa turma a defender a dissertação, mas a organização da universidade deixou a desejar e a defesa foi adiada, já que nós já tínhamos passagens e reservas para a defesa, resolvemos ir mesmo assim, para ter maiores explicações e ouvir o que eles tinham para nos dizer. Eu aproveitei para encontrar com meu orientador.
Ao chegarmos, tínhamos check out apenas as 10, então ficamos divando – digo, mofando – na Plaza independência até dar a hora. Alugamos uma casa na Ciudad Vieja ( (L) ) através do airbnb, linda, em uma prédio antigo, na rua que leva até o Mercado del Puerto.

Essa foi a viagem da gastronomia. Várias vezes fomos como estudantes, que ficavam muito tempo na cidade e que como todo estudante tinha pouco dinheiro, outra vez fomos no início de um mochilão, também não era prudente gastar muito com comida, mas dessa vez, comemos tudo o que sempre tivemos vontade.
No primeiro dia tínhamos compromissos na UDE da Soriano e reencontramos nossa mais amada professora do mestrado, professora Karina.


Depois o reencontro foi com a La Passiva e seus finitos com papas.
A noite uma passada no El Pony, pois ir a Montevideo e não passar por lá, não seria nem considerado uma viagem até o Uruguai. Lá ouvimos Koko e abraçamos velhos conhecidos.
No dia seguinte fomos até a UDE de Pocitos, de ônibus, Denise tinha reunião com a Decana, para esclarecer pontos sobre a sua defesa e eu tinha uma orientação com o professor Fernando.

Na saída passeamos pela Rambla de Pocitos e depois pegamos um ônibus até o Mercado del Puerto, onde tomamos algumas garrafas de Médio a médio – aquela bebida tradicional do Uruguai, metade vinho branco, metade champanhe - comemos um entrecote com um molho delicioso e de sobremesa comemos Tiramisú e tomamos Limoncello. Enquanto estávamos no mercado, quase cozinhamos, pois faltou energia elétrica e sem ar condicionado o calor vindo das churrasqueiras a brasa, beirava o insuportável, ainda bem que o Médio a médio estava gelado. Voltamos para casa alegres e fomos dormir, sim, dormir, pois a gente estava lá para comer e descansar.

No dia seguinte tivemos a brilhante ideia de ir até o letreiro com o nome da cidade, aquele onde está escrito “Montevideo”, pois nunca tínhamos ido lá, o problema foi que ninguém nos contou que ele ficava a cerca de 12km de onde estávamos. Como somos arianas, a gente não desistiu de chegar até ele, mesmo quando já tínhamos percebido que aquela seria a “indiarada” da viagem. Em um sol de quase 40º graus alcançamos nosso objetivo e chegamos até o maldito letreiro e com toda a paciência do mundo, esperamos dezenas de turistas insuportáveis tirarem suas fotos - é a gente não estava tão zen e paciente assim.
Caminhar deu fome, então fomos encontrar comida e o que beber. Comemos em Pocitos, bife ancho com papas. Encontramos também uma amiga de Denise e fomos para a praia, onde passamos a tarde, até retornar para casa.

Nunca tínhamos visitado o mercado agrícola e resolvemos que também seria dessa vez. Com ajuda do google maps, também fomos a pé - some mais uns 8km ao strava da viagem - e conhecemos uma parte da cidade em que quase nunca tínhamos estado.

Nos decepcionamos um pouco com o mercado, pois ele é um shooping, mas lá tomamos um delicioso café da manhã. A propaganda dizia que o MAM seria o primeiro centro de varejo especializado na venda de alimentos não perecíveis, frescos, nativos, com a identidade Uruguaia fortemente marcada. Que lá se encontravam produtos exóticos, uma ampla gama de frutas e legumes, alimentos frescos, especialidades naturais, além de outras lojas, praça de alimentação... mas a bem da verdade, parecia uma feira dentro de um shopping.

O almoço ficou para o Ciro. Para matar a saudade almoçamos no nosso tradicional restaurante de dias de aula e comemos, adivinhem... bife acebolado com papas fritas!!!
Nesse dia encontramos também Juan, para um chopp e pudemos treinar nosso espanhol, mesmo Denise sendo contra. Hahaha Na volta para casa fomos brindados pelo por pôr do sol mais lindo da américa latina, no terraço de nosso anfitrião e também pudemos conhecer sua plantação em ainda em pequenas mudas, que ficava lá em cima.
Cedo fomos para 3 cruzes, pegar um bus para a próxima parte da viagem... Barra de Valizas!

















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