E como sempre começou com uma parada em Porto
Alegre, para encontrar Denise e também a Aline, naqueles nossos já tradicionais
encontros de rodoviária. Esse sendo mais longo, dando tempo até para um lanche.
Eu e Denise seguimos de ônibus até a capital
Uruguaia, onde Denise prometia botar a UDE abaixo. Ela seria a primeira de
nossa turma a defender a dissertação, mas a organização da universidade deixou
a desejar e a defesa foi adiada, já que nós já tínhamos passagens e reservas
para a defesa, resolvemos ir mesmo assim, para ter maiores explicações e ouvir
o que eles tinham para nos dizer. Eu aproveitei para encontrar com meu
orientador.
Ao chegarmos, tínhamos check out apenas as 10,
então ficamos divando – digo, mofando – na Plaza independência até dar a hora. Alugamos
uma casa na Ciudad Vieja ( (L) ) através do airbnb, linda, em uma prédio
antigo, na rua que leva até o Mercado del Puerto.
Essa foi a viagem da gastronomia. Várias vezes
fomos como estudantes, que ficavam muito tempo na cidade e que como todo
estudante tinha pouco dinheiro, outra vez fomos no início de um mochilão,
também não era prudente gastar muito com comida, mas dessa vez, comemos tudo o
que sempre tivemos vontade.
No primeiro dia tínhamos compromissos na UDE da Soriano
e reencontramos nossa mais amada professora do mestrado, professora Karina.
A noite uma passada no El Pony, pois ir a
Montevideo e não passar por lá, não seria nem considerado uma viagem até o
Uruguai. Lá ouvimos Koko e abraçamos velhos conhecidos.
No dia seguinte fomos até a UDE de Pocitos, de ônibus,
Denise tinha reunião com a Decana, para esclarecer pontos sobre a sua defesa e
eu tinha uma orientação com o professor Fernando.
Na saída passeamos pela Rambla de Pocitos e depois
pegamos um ônibus até o Mercado del Puerto, onde tomamos algumas garrafas de Médio
a médio – aquela bebida tradicional do Uruguai, metade vinho branco, metade
champanhe - comemos um entrecote com um molho delicioso e de sobremesa comemos Tiramisú
e tomamos Limoncello. Enquanto estávamos no mercado, quase cozinhamos, pois
faltou energia elétrica e sem ar condicionado o calor vindo das churrasqueiras
a brasa, beirava o insuportável, ainda bem que o Médio a médio estava gelado. Voltamos
para casa alegres e fomos dormir, sim, dormir, pois a gente estava lá para
comer e descansar.
No dia seguinte tivemos a brilhante ideia de ir até
o letreiro com o nome da cidade, aquele onde está escrito “Montevideo”, pois
nunca tínhamos ido lá, o problema foi que ninguém nos contou que ele ficava a
cerca de 12km de onde estávamos. Como somos arianas, a gente não desistiu de
chegar até ele, mesmo quando já tínhamos percebido que aquela seria a “indiarada”
da viagem. Em um sol de quase 40º graus alcançamos nosso objetivo e chegamos
até o maldito letreiro e com toda a paciência do mundo, esperamos dezenas de
turistas insuportáveis tirarem suas fotos - é a gente não estava tão zen e
paciente assim.
Caminhar deu fome, então fomos encontrar comida e o
que beber. Comemos em Pocitos, bife ancho com papas. Encontramos também uma
amiga de Denise e fomos para a praia, onde passamos a tarde, até retornar para
casa.
Nunca tínhamos visitado o mercado agrícola e
resolvemos que também seria dessa vez. Com ajuda do google maps, também fomos a
pé - some mais uns 8km ao strava da viagem - e conhecemos uma parte da cidade
em que quase nunca tínhamos estado.
Nos decepcionamos um pouco com o mercado, pois ele
é um shooping, mas lá tomamos um delicioso café da manhã. A propaganda dizia
que o MAM seria o primeiro centro de varejo especializado na venda de alimentos
não perecíveis, frescos, nativos, com a identidade Uruguaia fortemente marcada.
Que lá se encontravam produtos exóticos, uma ampla gama de frutas e legumes,
alimentos frescos, especialidades naturais, além de outras lojas, praça de
alimentação... mas a bem da verdade, parecia uma feira dentro de um shopping.
O almoço ficou para o Ciro. Para matar a saudade
almoçamos no nosso tradicional restaurante de dias de aula e comemos,
adivinhem... bife acebolado com papas fritas!!!
Nesse dia encontramos também Juan, para um chopp e
pudemos treinar nosso espanhol, mesmo Denise sendo contra. Hahaha Na volta para
casa fomos brindados pelo por pôr do sol mais lindo da américa latina, no
terraço de nosso anfitrião e também pudemos conhecer sua plantação em ainda em
pequenas mudas, que ficava lá em cima.
Cedo fomos para 3 cruzes, pegar um bus para a
próxima parte da viagem... Barra de Valizas!
2 Comentários
Saudade define!
ResponderExcluirCarol, saudade de nós juntas... janeiro 2019 confirma?
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