Se você é Alfredense
ou mora/já morou em Alfredo Wagner sabe que “Ir a pé até a Gruta do Caeté” é o
roteiro mais tradicional na Sexta-feira Santa. Milhares de pessoas já
percorreram os cerca de 6km que separam a gruta do centro da cidade, entoando cânticos
e rezas no intuito de proporcionar um momento de vivência, reflexão e oração a
partir da paixão e vitória de Jesus sobre a morte.
CRIAÇÃO DA GRUTA
A Gruta de Nossa Senhora
de Fátima, foi criada no ano e 1952, pelo casal Quiliano e Luzia Heiderscheidt,
em uma demonstração de fé em Deus e amor pela comunidade do Caeté.
Dona Luzia, que
morava próximo ao local onde fica a gruta, devota a Deus e a Nossa Senhora de
Fátima, em certa noite acordou dizendo ao marido que havia sonhado que naquele
terreno havia um belo local em que daria para construir uma gruta onde
colocariam a imagem da Santa. No outro dia, entraram na mata procuraram e
realmente encontraram uma bela cascata sobre uma pedra em forma de gruta.
Com o tempo
construíram a gruta do Caeté. Depois foram sendo construídos a capela, o salão
de festas, churrasqueira, e outros espaços onde, são celebradas missas, rezas,
reuniões e até mesmo cultos de outras religiões cristãs. Hoje o lugar serve
como atrativo do turismo religioso, pois é grande o número de pessoas de
Florianópolis e região que frequentam as festividades.
PEREGRINAÇÃO
ATÉ A GRUTA
A tradicional
peregrinação até a guta entrou para o calendário da Igreja Católica e cultura de
Alfredo Wagner, na época dos pastoreios do Pe. Alfons.
A saída acontecia
às 5h da praça da bandeira, durante o trajeto era realizada a via sacra e alguns
fieis, movidos pela fé, iam até mesmo descalços, para penitência.
Apesar deste ano
a peregrinação até a gruta não fazer parte da programação oficial de páscoa da
Igreja Católica, a caminhada ainda irá acontecer, saindo do mesmo local – praça
da bandeira. Na gruta os fiéis serão recepcionados por um café da manhã
preparado pelo C.P.C da comunidade.
Não deixe essa tradição
desaparecer, vá você também até a gruta do Caeté!
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