O ingresso para
visitar o interior da fortaleza custa 8 reais a inteira e 4 reais para estudante.
O horário de t a alta
temporada (janeiro e fevereiro), das 9h às 12h e das 13h às 19h.
Minha sugestão é combinar o passeio com uma visita à Praia do Forte,
conhecendo primeiro a fortaleza e depois relaxando o resto do dia na beira do
mar.
A visita à fortaleza
permite conhecer todos os ambientes, começando pelo pátio principal, onde estão
localizados os canhões e guaritas, e que possui um belo visual panorâmico. O
passeio também inclui a capela, a casa do comandante, o quartel da tropa e o
paiol de pólvora. No interior do edifício há algumas salas de exposição. A
primeira contém objetos antigos encontrados em escavações no interior e
arredores da edificação, como louças e peças de decoração. A segunda narra a
história do local através de murais e fotos. E a terceira exposição mostra a
renda de bilro, um artesanato típica da cultura açoriana, com a presença
rendeira tecendo as rendas ao vivo.
Um pouco mais sobre a história da Fortaleza
Estrategicamente situada no alto do Morro da Ponta Grossa
e emoldurada pela beleza dos costões e pelas areias da Praia do Forte, São José
configurava no século XVIII o terceiro vértice de um sistema triangular de
defesa, formado ainda pelas Fortalezas de Santa Cruz de Anhatomirim e Santo
Antônio de Ratones.
Esse sistema devia proteger a Barra Norte da Ilha de Santa Catarina das
investidas estrangeiras – principalmente da Espanha – e consolidar a ocupação
portuguesa no sul do Brasil setecentista.
Sua construção teve início em 1740, tendo sido concluída,
aproximadamente, quatro anos após essa data. Para completar a defesa de seu
flanco leste, foi construída em 1765 a Bateria de São Caetano, localizada junto
à Praia de Jurerê, distante 200 metros da Fortaleza.
Segundo historiadores, a Fortaleza de Sâo José não foi efetivamente
utilizada no ponto de vista bélico, nem mesmo durante a invasão espanhola de
1777. Após esse período, o sistema de defesa entrou em descrédito e São
José passou a ser progressivamente abandonada à sua morte.
Em 1938, quando foi tombada pelo Serviço de Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), a Fortaleza encontrava-se já
completamente arruinada. No final do século passado, os jornais já denunciavam
a apropriação indevida de pedras, tijolos e outros materiais da Fortaleza para
a construção de moradias pela população local.
Apenas nas duas últimas décadas São José veio a sofrer intervenções de restauro. Em 1977, por iniciativa do SPHAN, foram realizadas obras de consolidação emergencial de alguns trechos da muralha, na Casa do Comandante, na Portada e restauração parcial da Capela. Em 1987, ao ser cadastrada como sítio arqueológico protegido por lei federal, foram realizados os primeiros trabalhos de prospeção arqueológica por técnicos do SPHAN/Fundação Pró-Memória, e que tiveram sequência em 1990 com a equipe do Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina.
Apenas nas duas últimas décadas São José veio a sofrer intervenções de restauro. Em 1977, por iniciativa do SPHAN, foram realizadas obras de consolidação emergencial de alguns trechos da muralha, na Casa do Comandante, na Portada e restauração parcial da Capela. Em 1987, ao ser cadastrada como sítio arqueológico protegido por lei federal, foram realizados os primeiros trabalhos de prospeção arqueológica por técnicos do SPHAN/Fundação Pró-Memória, e que tiveram sequência em 1990 com a equipe do Museu Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina.
Finalmente, em 1991/92 no âmbito “Projeto Fortalezas”, São José teve a
maioria de seus edifícios restaurados.
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