Crônica sem titulo


Quando eu estava na 4ª série, eu ganhei um diário da minha tia e desde então escrever se tornou um hobby. Tenho mais de uma dezena de diários guardados, com centenas de páginas escritas como uma caligrafia medonha – sim, minha letra é horrível – que contam um pouco de minha história, meu primeiro beijo, meus sonhos, medos e anseios...
Eu cresci e meu hobby permaneceu o mesmo, embora tenha trocado os velhos diários por um editor de texto.
Vez ou outra tenho que me cuidar, pois me desnudo com as palavras, abro meu coração e as palavras revelam mais do que deveriam. Aqui já chorei amores, revelei paixões, expus traumas, quem lê meu blog conhece a verdadeira Carol. Escrevendo não tenho como me esconder.
Escrever é uma válvula de escape, sendo assim, eu sempre vou escrever mais quando estiver passando por algum momento atípico. Tento organizar com palavras os sentimentos que estão aos turbilhões dentro de mim.
Escrever sobre viagens é minha paixão. Eu sei que ainda estou longe de ter os destinos mais bacanas e que realmente chamam a atenção dos leitores, mas escrevo acima de tudo para mim, passo horas relendo minhas próprias histórias e revivendo momentos incríveis, que eu jamais poderia deixar que se perdessem no tempo. Escrever tem disso, nos torna capazes de imortalizar momentos, usando as palavras.
Eu sei que minha escrita deixa a desejar, tenho alguns problemas com a ortografia e saber onde usar a virgula será minha eterna dúvida – culpa da minha professora da 2ª série, que disse que se usava a virgula pra dar uma pausa entre as palavras. O que posso fazer se as vezes eu quero falar pausadamente? - acredito que escrever bem não seja necessariamente escrever usando as normas ortográficas, acho que se escreve bem de fato quando se deixa a alma falar, quando o leitor consegue entender o que o autor quer transmitir, e isso, isso eu tento fazer.


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