10 vezes o Rio de Janeiro
São poucas as cidades que você consegue visitar 10 vezes e ainda
encontrar novidades e o Rio de Janeiro é uma delas. Minha décima viagem para o
Rio foi marcada pela grande aventura de saltar de parapente da Pedra Bonita.
Eu estava voltando do mestrado no Uruguay e aproveitei uma promoção e
as férias escolares para visitar a cidade e alguns de meus grandes amigos. A
viagem de Montevideo até o Rio é super tranquila – isso depois de eu ter ficado
uma eternidade no aeroporto, gastando dinheiro no free shop e lutando contra o
sono, com medo de dormir e ser saqueada. Chegando no Rio encontrei a Denise no
aeroporto e ela me fez companhia até o Hugo chegar.
Ficamos esperando por um ônibus para ir até Icaí – ideia que eu tentei
tirar da cabeça do Hugo veementemente, mas não consegui e assim economizamos o
dinheiro do táxi.
Um detalhe interessante dessa viagem é que pela primeira vez em minha
vida passei frio no Rio de Janeiro.
Sábado Cultural
No sábado encontramos Raíssa para almoçar, em Icaí. Após colocar o
papo em dia no restaurante, fomos até o Starbuck – Tara sqn – e de lá seguimos
até o Rio, para ver a exposição do Salvador Dali, que estava no CBB, mas a fila
estava gigantesca, então o jeito foi mudar o programa e ir até o MAR, que eu
ainda não conhecia.
O Museu de Arte do Rio – MAR - uma das âncoras culturais do Porto
Maravilha, é um espaço dedicado à arte e à cultura visual. Inaugurado na
comemoração dos 448 anos do Rio de Janeiro, dia 1º de março de 2013, tem 15 mil
metros quadrados de construção e oito grandes salas de exposição, duas para
cada mostra.
Os dois prédios que compõe o complexo passaram por muitas obras. O
Palacete Dom João VI, inaugurado em 1916 e tombado pelo município em 2010, foi
submetido a um longo e meticuloso processo de restauro para se transformar no
pavilhão de exposições do MAR. Um dos maiores desafios da equipe da obra foi
unir dois edifícios tão diferentes. A harmonia entre os imóveis foi
possibilitada pela cobertura fluida que lembra ondas do mar, uma das
características mais marcantes na arquitetura do complexo.
A visitação é feita de cima para baixo. Os visitantes sobem até o último andar da Escola do Olhar, onde há um terraço com vista para a Região Portuária. De lá, têm acesso aos pavilhões com as mostras do museu. O último andar é dedicado ao Rio de Janeiro e tem sempre exposições dedicadas ao tema. Os outros três pavilhões trazem exposições com temáticas variadas que duram aproximadamente três meses cada. Na ocasião vistamos duas exposições, uma com o tema “Tatu: Futebol, Adversidade e Cultura da Caatinga”, ” Do Valongo à Favela: imaginário e periferia”.
Depois ainda encontramos a Re e a carregamos para Nikiti, para um chop e outback!
Aproveitamos o clima para passar à tarde em casa, assistindo Beleza
Americana e Friends! =)
A noite fomos jantar em um restaurante italiano – sonho do Hugo.
Adorei a comida e a iluminação – sqn – tenho que anotar o endereço e –não –
voltar lá – nunca.
Depois fomos fechar a noite com alguns chops e muito papo.
Segunda
Foi maneiríssimo! Tínhamos guia especial e acesso a áreas restritas!
Vale muito a pena a visita, ainda mais para quem é apaixonado por
futebol!
A noite fomos para o shopping, jantar e encontrar com André!
Terça de história
A terça foi do jeito que eu gosto, cheia de história – inclusive tenho
que agradecer a Raíssa, sei que esse tipo de passeio não é tão estimulante para ela quanto
é para mim, mas mesmo assim ela me acompanha e sempre é uma ótima companhia.
Dica: Se você for Museu Histórico Nacional, alugue os fones de ouvido,
pois é como ter um guia particular e a visita se torna ainda mais interessante.
O MHN foi criado em 1922, é um dos mais importantes museus do Brasil, reunindo
um acervo de mais de 348.515 itens, entre os quais a maior coleção de
numismática da América Latina.
O conjunto arquitetônico que abriga o Museu desenvolveu-se a partir do
Forte de Santiago, na Ponta do Calabouço, um dos pontos estratégicos para a
defesa da cidade do Rio de Janeiro.
O Museu é imenso! Da pra passar um dia lá dentro... além disso do lado
de fora ainda tem uma exposição de canhões e outras armas. Me espanto muito por
nunca nem sequer ter ouvido falar dele. E fica pertinho, apenas a algumas
quadras da praça XV.
Depois do Museu fomos até o Arco do Teles e nos sentimos gente grande,
sentando em uma daquelas mesinhas, pedindo uma cerveja e apreciando um show ao
vivo que estava acontecendo. Cantaram até “Eu tive um sonho” – e a moça
praticamente riu da minha cara, devido ao escândalo que fiz quando percebi que
era essa a música.
Quarta nas alturas
Eu sempre tive o sonho de saltar de asa-delta ou de parapente, já há
uns 3 anos que eu ia para o Rio e combinava o salto com o Tiago, mas bastava
fazer isso para o tempo fechar e as chances de saltar desaparecerem, mas dessa
vez deu certo.
Combinei com Tiago e cedinho eu e Rá fomos encontra-lo no Fashion Mall
e de lá subimos de carro até o alto da Pedra Bonita - nem deu tempo de
desistir. Confesso que tive mais medo do que pensei que teria, parecia impossível
eu me jogar daquele barranco – como diria minha vó.
O salto é super simples, não tem segredo nenhum – é claro, quando se
faz com alguém que já faz isso a tempo – basta encontrar coragem e se jogar.
Certamente é uma experiência única, ver o Rio lá de cima é simplesmente um
máximo. Realmente de todos os ângulos a cidade é maravilhosa, o verde das matas
em contraste com o azul do céu e do mar, aquela paz, nossa foi demais.
Se vocês quiseres podem conferir o vídeo, editado por Tiago, que sintetiza bem a experiência.
Voltamos para Niterói e fomos compar materiais para a Rá. A noite
fomos para o Arco de Telles desfrutar da boemia carioca, lá entre muitas
conversas – algumas dela de nerds – descobrimos que temos mais uma coisa em
comum, o amor por x-men! Passamos um bocado de tempo falando sobre os mutantes
e no eu e Hugo marcamos de assistir o último filme lançado no dia seguinte.
Voltamos para Niteroi de barca, mas não sem antes rir muito na
estação. Gastamos até nosso espanhol... depois voltamos para Nikiti de Titanic,
com direito a cena na proa e tudo mais!
Quinta de quinta!
A Rá voltou pra BQ, eu fiquei em casa com o Iago – assistindo a viagem
e constatando que eu ainda tenho medo do Alexandre – esperando o Hugo vir do
trabalho pra eu ir pra casa dele.
A noite fomos ao Sushi e depois assistimos “Dias de um passado esquecido”.
Na sexta vim pra casa, depois de quase 30 dias fora!
Sim, já sonho com minha próxima viagem ao Rio! <3 o:p="">3>
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