Eu sei que vai parecer engraçado, mas essas esse é o TOP 3 do El Pony Pisador!
E sim, eu danço!
E descobri que minha musica preferida "Sentimiento" na verdade se chama "Es um secreto" e não fala em sentimiento e sim presentimiento! Oh Vida!
terça-feira, janeiro 28, 2014
segunda-feira, janeiro 27, 2014
Diário de Bordo UY - 24, 25 e 26\01
Querido Diário...
=p
Semana passada foi uma semana
muito tumultuada, as aulas não foram tão boas quanto as da primeira semana,
não tivemos dificuldades mas como não apresentavam muitas coisas novas, eu
tinha que lutar contra o sono todo dia - foi um período difícil onde o espanhol me parecia canção de ninar.
Meu olho foi melhorando e já não
dá nem de perceber que tive aquela hemorragia.
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Na sexta feira marcamos de sair à
noite – com a turma do mestrado. Marcamos no El Pony pisador e como tínhamos aula
no sábado pela manhã sabíamos que não poderíamos demorar muito. Marcamos as 9 e
assim que ficamos prontos descemos, o pessoal começou a chegar e a diversão
começou.
Vieram a principio, o pessoal da nossa sala e como alguns não entram em bares, nos
revezamos para fazer companhia a eles na rua. Eu busquei um cobertor para eles se
cobrirem nas mesas da rua, pois aquele dia especialmente, fazia muito frio aqui
na cidade velha - que nesta parte em que estamos lembra muito a Lapa. Lá dentro encontramos com o pessoal da Bahia, que são da outra
turma e depois de mais um pouco de tempo chegaram os que estavam na despedida
de um colega. Metade do Pony era da turma do mestrado.
Tenho que comentar aqui que o
vocalista da banda disse que eu me parecia muito com Nicole Kidman – deficiente
visual ou não, admito que gostei daquele senhor huahuauha.
A primeira parte do show era de músicas
brasileiras, depois rumba e quando o DJ entrou começou a tocar um misto de
Salsa, Rumba, reggaetón e até É o Tchan. Dançamos muito e foi muito engraçado, pois estava
muito cheio e com exceção de uns dois ou três, ninguém sabe dançar salsa ou qualquer
um desses ritmos. Já temos nossa música preferida no estilo Reggaetón, que se chama Sentimiento e
quando toca – ninguém fica parado – é o auge.
Como teríamos aula no sábado de
manhã eu parei no primeiro caneco de Chopp, mas mesmo assim acabei indo dormir
muito tarde e a aula com o general no outro dia pela manhã foi tensa, mas como
toda a sala estava ou com ressaca ou com muito sono, estávamos todos no mesmo
barco.
Sábado depois da aula todos fomos
dormir, para recuperarmos as energias para o carnaval.
A noite nos encontramos para
assistirmos juntos a abertura do desfile - que já havia sido adiada duas vezes devido a chuva. Sem dúvidas sábado à noite foi a noite mais
divertida que passamos aqui em Montevideo. Minhas impressões sobre o carnaval
daqui merecem um post a parte, mas vou contar um pouco de nossa noitada. (Se quiser saber mais sobre o carnaval acesse o link)
Em um
momento acho que o público prestou mais a atenção na gente do que no desfile,
pois andamos cerca de uma quadra cantando e dançando “La Bomba” com direito a coreografia
sincronizada. Foi muito divertido.
O Pony neste dia estava especial.
A princípio tinha uma banda de rock, que só tocava música boa. Eu e Manu parecíamos
as maiores tietes do grupo e dançamos muito. Foi durante o show dessa banda que
inovamos com um passo de dança moderna, sensacional – invejosos vão falar que a
moça caiu e foi levantada, porém eu afirmo que ela estava tentando inovar.
Para encerrar a noite ainda fomos
com Juan – um amigo que conhecemos no primeiro dia – a um PUB aqui perto do
hostel, onde tocava Rock Uruguaio – ainda não formei minha opinião sobre o
local.
Domingo.
O parque é um charme e passamos
boa parte da tarde lá, fazendo um pseudo piquenique, onde eu comi Pancho e dessa
vez não foi “reinando” como na Argentina. Saindo do parque fomos a praia que
fica logo em frente e, para não retornar para casa sem ter entrado no Rio da
Prata, resolvemos nos molhar – depois ficamos nos questionando sobre aquela
praia ser limpa ou não. Dessa praia fomos até Pocitos.
Jantamos no La Pasiva e assisti
algumas escolas. Não é Brasil, mas foi bem legal. Eu estava muito cansada e
acabei vindo embora sozinha para descansar, afinal nosso final de semana foi bastante exaustivo, porém excelente, como não poderia deixar de ser o último final
de semana no Uruguay, bom, pelo menos nosso último até dia 5 de julho que é
quando retornamos. =P
Diário de Bordo UY - Punta del Este
Como no dia anterior acabei indo
dormir muito tarde, acordar logo cedo não foi na fácil, passei a maior parte do
trajeto dormindo – e consequentemente perdendo as explicações de nosso guia.
Nosso guia se chamava Vicente e
tinha uma grande conhecimento histórico e também um senso de humor que me agarrava.
Além de guia ele atua como coordenador de uma projeto de Candombe no Bairro
Palermo e pôde nos dar uma aula sobre o ritmo.
A bem da verdade nosso passeio
não era somente até Punta e sim um tour até lá, com várias paradas e vistas
maravilhosas.
A casa funciona como uma tipo de
galeria de arte onde ele expões suas obras, que são muitas e devo admitir,
bastante bonitas e instigantes. Parte da casa funciona como hotel e estou
pensando seriamente em ficar lá em julho – é claro, para isso dependo dos
resultados da loteria.
Quando retornamos a praia central
– aquela onde tem o monumento La mano – no sentido contrário dos alertas que
recebi, eu não achei a agua gelada, não sei se ela realmente estava com uma
temperatura alta ou se o termômetro marcando quase 40º fazia com que a ação de
entrar no mar se tornasse extremamente agradável.
Punta me conquistou. Valeu muito
a pena conhecer, adorei nosso guia, que acrescentou muito ao passeio e
certamente é um destino que pretendo repetir.
terça-feira, janeiro 21, 2014
Diário de Bordo UY - 19\01
No dia 19, um domingo de sol, eu
estava sentenciada a ficar no hostel fazendo a “carpeta” de Diva. Acordei por
volta das 10 horas e já fui encaminhando o trabalho. Resolvemos cozinhar no domingo
– a bem da verdade, quem cozinhou foi Luciana e falo cozinharmos apenas para
ficar mais bonito – para isso, fomos até o mercado. O almoço só saiu por volta
das 16:00 horas, enquanto Lu cozinhava eu fazia meu trabalho – conclui as
18:30.
Segundo a história o Candombe
teria surgido no Uruguay, ainda no século XVIII, a partir da mistura dos ritmos
africanos trazidos ao Rio da Prata pelos escravos.

Em Palermo estavam todos muito
felizes e orgulhosos por sua tradição, aplaudimos muito as coreografias e os músicos.
Foi emocionante ver a reação do povo do bairro, com os olhos brilhando e a
alegria estampada não apenas no olhar mas em todo o corpo que sacudia ao som
dos tambores. Homens, mulheres, crianças e idosos, todos tocando e dançando
juntos. Ter a oportunidade de participar de uma manifestação sociocultural
destas foi incrível. Confesso que me emocionei. Viva o Candombe!
Créditos da montagem: Murilo Azevedo.
Créditos da montagem: Murilo Azevedo.
segunda-feira, janeiro 20, 2014
Diário de Bordo UY - 20\01
Montevideo, 20 de Janeiro de 2014
Dia de cão.
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Fui para aula, mas não estava
dando para aguentar, então o professor me falou que a UDE tem um convenio com
um serviço de atendimento médico e disse para eu procurar a secretaria acadêmica
para ser atendida. O médico me examinou e confirmou as suspeitas da hemorragia
e me pediu para repousar, sem lente - detalhe importante, a hemorragia foi no
único olho que funciona, no outro nem uso lente pois tenho fratura na retina –
o professor me liberou, porém, amanhã eu tenho prova, então me senti obrigada a
colocar a lente de novo.
Minha imunidade está muito baixa
e como sou muito nervosa e preocupada acabou acontecendo isso com meu olho –
semana passada eu já tive um bolha na boca, pelo mesmo motivo. Tenho muitos
trabalhos para fazer, estou morrendo de saudade de casa e em um lugar que
querendo ou não, é diferente do meu lugar habitual, além de que, está
acontecendo uma onda de assaltos por aqui, várias pessoas do mestrado já foram
assaltadas. Tenho sorte por ter total apoio da minha turma e de meus amigos que
hoje demonstraram grande preocupação. Obrigada.
Finalmente consegui falar pelo Skype
com minha mãe e descobri também que meus irmãos – JM e LF - foram os grandes
responsáveis por nossos desencontros, aproveito para agradecer ao Henrique, que
foi o único que se preocupou e me ajudou como pode. Obrigada <3 o:p="">3>
sexta-feira, janeiro 17, 2014
Diário de Bordo UY - 17\01
T.G.I.F
Agora estamos aqui na cozinha do
hostel, saboreando mais uma cerveja uruguaia, hoje é o dia de saborear a
Pilsen, afinal é sexta feira e amanhã não temos aula, a propósito, amanhã eu e
Dona Michelle devemos ir a Punta então terei um relato especial sobre a cidade.
Beijo a todos! =P
quinta-feira, janeiro 16, 2014
Diário de Bordo UY - 16\01
Essa foi sem dúvida a frase mais
ouvida nos últimos dois dias.
Como podem perceber não tenho
tido tempo de escrever meu diário de bordo, a aula me ocupa todo o tempo e ao
contrário do que alguns de meus amigos tem pensado eu não estou vivendo uma
vida de boêmia no Uruguay.
Minha turma se mostra bastante
unida, nos preocupando uns com os outros e colaborando com nossos colegas
sempre que possível, acho que temos um certo espírito de cumplicidade, provavelmente
por estarmos todos longe de casa.


Acho que ela pouco me entendia,
mas em alguns momento só eu que compreendia o que ela falava e repassava para a
turma. No final das contas parece que ela foi com a minha cara. Doutora Diva
tem coração.

Amanhã temos professor novo, vamos ficar na torcida para que
ela não nos deixe em desespero.
A única coisa turística que fiz nesses últimos dias além de
ir ao Museu foi descer até a rambla e ter a linda vista do imenso Rio de La Plata.
segunda-feira, janeiro 13, 2014
Diário de Bordo UY - 13\01
Hora de estudar!
O mestrado está cumprindo minhas
expectativas e minha professora – de hoje e amanhã - é encantadora. Ela é
uruguaia e as aulas, de acordo com o esperado, são em espanhol. Estava com um
pouco de medo de meu espanhol me deixar na mão, mas não tive dificuldade – pelo
menos não hoje.
Acabamos nos dividindo, viemos em
5 para cá e como abriram 3 turmas, nos separando. Eu, Diego e Paula ficamos na
turma A e Dona Michelle e Luciana ficaram cada uma em uma sala diferente. Assim
como no encontro dos professores do Brasil, achei muito bacana a troca de
vivencias entre os professores de diversos estados, já fizemos amizades com
algumas colegas e hoje realizamos nossa primeira atividade avaliativa – com um texto
desgraçado de um uruguaio de remou, remou e suponho que tenha morrido na praia.
A aula é das 8 até as 12 e depois
das 14 até as 18 horas. A universidade fica a 10 minutos a pé daqui do hostel.
Tenho que confessar que não foram
fáceis as primeiras horas das aulas da manhã, por conta daquele meu incidente
com Stellas ontem, por isso hoje depois da aula vim para o hostel e aqui estou
até agora.
Por preguiça de descer para
jantar eu e Diego criamos “Lo pacotito de linguiça e queijo” que consiste em uma
rodelinha de linguiça, coberta com maionese e embrulhada em uma fatia de queijo
branco. Uma delícia, sqn. Quem foi que disse que vida de estudante é fácil?
Diário de Bordo UY - 12\01
Pedimos um mapa da cidade aqui na
recepção do hostel, o recepcionista não encontrando, nos deu um daqueles livrinhos
de viagem, que trazia um mapa com apenas metade da cidade, o jeito foi explorar
só a parte mapeada mesmo.

Estávamos sentadas nas mesas da
rua e o relógio já devia marcar meia noite, foi então que um cara uruguaio
chegou com vários saquinhos com maconha e queria que comprássemos. Eu muito simpática
não quis dizer que não fumava – para não parecer a brasileira careta – e então
disse que não tinha dinheiro, que estava muito caro, ele foi abaixando o preço
e também as calças para tirar da cueca outras sacolinhas. No final ele estava
nos vendendo um pacotinho por 10 reais, mas mesmo assim eu não queria e não encontrávamos
mais jeito de dispensar o sujeito. Tive que pedir ajuda a um casal que tínhamos
conhecido anteriormente – ele uruguaio e ela brasileira – pedi para ele falar
ao cara que eu realmente não queria, o que não deixou o sujeito cheio de
cicatrizes de tiros nos braços muito satisfeito e o fez sair gritando pela
calle: “Chica, vá chupar uma pica... UMA PICAAA!” Mereço? Todo mundo ficou me
olhando, quase morri de vergonha. Maldito traficante mequetrefe.
Foi também nessa noite que
descobrimos que Paula fala Italiano e não espanhol, vabêne!
sábado, janeiro 11, 2014
Diário de Bordo UY - 11\01
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Eucatur, nunca mais.
Em Porto Alegre tive um encontro the Flash com Aline, que foi até a rodoviária
me entregar as passagens. Mesmo de forma rápida é sempre bom reencontrar minha
grande amiga.
A viagem de POA até Montevideo
ocorreu de forma bem tranquila, cheguei antes que os outros e fiquei aguardando
o transfer para nos trazer até o Hostel.

Quem quiser dar uma olhadinha no dançado, segue o link http://instagram.com/p/jCYmNHSBym/
Turisticamente conhecemos pouco
da cidade, ficamos mais pelas imediações do hostel, passeamos até o mar,
passamos pela Puerta de la Ciudadela, retornamos e agora perto da noite passamos
pela Plaza de la Independencia, pela Estátua em homenagem a Artigas, tudo más
que se pode ver na tal Plaza e fomos jantar, saboreei o tal do Chivito e
aprovei! Amanhã após as energias serem
renovadas desbravaremos Montevideo.
domingo, janeiro 05, 2014
O que visitar em Montevideo
O que visitar em Montevideo
Por Aline Dias Bernardes
Centro da cidade.
PLAZA INDEPENDENCIA: uma praça super linda com
um monte de prédio histórico ao redor. Bem no centro tem uma estátua gigantona
do Artigas, o herói nacional do país. Ao lado tem uma escada, ao lado da
estátua e aí debaixo é o mausoléu do homem, tem aqueles guardas tipo os
ingleses, que não se mexem nem se a gente faz bilu bilu com eles.
Do outro lado da plaza tem a PUERTA DE LA
CIUDADELA, que é o marco zero de Montevideo e servia de defesa nas antigas e
tal. Só tem um pedaço hoje, quase um Muro de Berlim, kkkk, não.
Da PLAZA/PUERTA: podemos seguir até o CAFÉ BRASILERO,
segunda casa do muso, Eduardo Galeano.
MERCADO DEL PUERTO: lugar que hoje só tem vários
restaurantes onde poderemos comer parrillada. Dizem que é lá também que a gente
deve provar o tal do medio y medio, uma bebida tradicional do Uruguai que é
tipo um champagne. O Mercado é sempre super lotado e vamos sair de lá fedendo,
mas faz parte da experiência antropológica de ir a Montevideo. Como vamos estar
quase que em excursão, é bacana pedirmos uma coisa de cada e aí vamos provando
um pouco de tudo.
Podemos fazer tuuuuudo isso até um pouco antes das
16h, porque às 16h é o último horário da visita guiada no
TEATRO SOLÍS. Resumindo,
é o 3º mais antigo da América e dizem que a visita guiada super vale a pena.
(30 pesos a visita guiada em espanhol e 50 em português, todos que foram
aprovam muito a visita, o teatro é lindo, baseado na arquitetura dos grandes
teatros da Itália. Podemos até tentar comprar entradas pra algum espetáculo e
ir em um dia depois da aula.)
A noite podemos ir para Pocitos onde tem um monte de
restaurantes, pubs e muitos bares, da pra conhecer, tem alguns bem bonitinhos,
cheios de poesias.
Opções para outro dia
Acho que dentre tantas as coisas que podemos
conhecer em Montevideo passar um dia percorrendo uma ou duas ramblas é
fundamental. Para quem não sabe as ramblas são aquelas avenidas litorâneas
(vulgo Avenida Beira-Mar) e elas costeiam todo o Rio de La Plata e vão ganhando
nomes diferentes em cada praia. Os bairros, praias e, consequentemente, as
ramblas mais famosas são as de Pocitos e Punta Carretas. Nessa parte mais
moderninha de Montevideo não tem muitos atrativos turísticos como tem no
Centro, o lance é explorar o calçadão, os cafés, padarias e sentir mais o clima
e o dia a dia dos montevideanos.
Dizem que Pocitos parece um pouco com a
Copacabana dos anos 20 e é lá que tem boa parte da zona hoteleira da cidade
além de restaurantes e festas mais chiquezinhas. Li uma dica super
bacana sobre ver o pôr do sol na beira da praia tomando um medio y medio e
comendo uns docinhos. Acho que deve ser por lá também que o pessoal anda de
bicicleta pela orla.
Alguns pontos:
- Avenida
18 de Julio - Principal avenida do
centro de Montevideo, tem um monte de cafés, livrarias, lojas, museus e tudo
que vocês podem imaginar. Acho que de atrativo mesmo tem a Fuente de los
Candados. A moral é a gente passear pela avenida, admirando arquitetura, praças
e olhando lojas com a palavra PROMOCIÓN na vitrine, hahahaha.
- A
Fuente de los Candados - é daquelas
que existem em muitos outros lugares do mundo. Diz a ~lenda~ que os apaixonados
que colocam um cadeado com as suas iniciais voltarão a visitar a fonte juntas e
o amor será eterno! OINNNN!
- O Palácio
Legislativo do Uruguai - parece ser lindo. As visitas guiadas acontecem de
segunda a sexta às 10h30 e às 15h e custa 3 dólares.
- Torre da
Las Telecomunicaciones da ANTEL fica bem pertinho do Palacio, 10 minutinhos
a pé. É a contrução mais alta do Uruguai, tem 158 metros de altura. O prédio é
desses de estilo futurista a la Dubai, e nós turistas podemos subir até o 26º
andar onde tem um mirante. Visitas guiadas de segunda a sexta. É bem na beira
do Rio de La Plata.
Punta Carretas: a praia, o shopping e o Parque Rodó.
Punta Carretas é um bairro com ramblas e orla de
rio que nem Pocitos. Ao visitarmos o Parque Rodó conheceríamos também uma outra
praia que fica em frente à praia!
O Parque Rodó acredito que seja o mais tradicional
da cidade e possa ser comparado numa boa com o que é a Redenção de Porto Alegre.
Tem parque de diversões, tem riozinho pra andar de pedalinho, tem feira de
artesanato e é frequentado pelas famílias nos finais de semana. A feira só
funciona aos domingos.
Acho que visitar shopping é um troço totalmente desnecessário em viagem,
mas nesse caso vale conhecer porque é uma antiga penitenciária de segurança
máxima! Em 1971 houve uma fuga de mais de 100 presos e que até hoje é conhecida
como a maior fuga de presos políticos do mundo! Mujica foi um dos fujões.
Podemos conhecer também a praia de Punta
Carretas mesmo, que como vocês podem imaginar é numa ponta! U-a-u. É ainda um
bom pedaço de caminhada em relação ao shopping. Ah, do parque até o tal
shopping é uns 2km, nada que não dê para fazer a pé.
Porto Alegre e Viamão
viagem de estudos até as cidades gaúchas de Viamão e Porto Alegre e eu e mais
alguns professores os acompanhamos.
Nosso primeiro
destino foi a fazenda Quinta da Estância. Um paraíso natural a poucos
quilômetros da capital gaúcha. Além de trilhas pelo meio da mata os alunos
ainda tiveram contato com diversos animais, com paradas estratégicas onde o
instrutor dava noções preciosas sobre algumas espécies de insetos e repteis. O
que mais chamou a atenção dos alunos nesta parte da viagem foi a aula sobre as
cobras, na qual o instrutor falava da importância desses animais no meio
ambiente e também orientou sobre o que fazer quando se deparar com alguma delas.
Para encerrar a parada, uma cobra não peçonhenta foi exposta e os mais corajosos
puderam até pegá-la na mão. Acreditem se puderem, eu peguei a cobra na mão.
Certamente é o animal pelo qual alimento o maior pavor, mas superei isso e
segurei o bicho. Foi difícil desfazer a cara de pânico e sorrir para a câmera,
mas no final das contas garanti o registro.
No passeio em
meio a mata pudemos também ver de perto uma família de Bugios, vivendo em seu
habitat natural. A trilha possui um percurso de cerca de 2,5 km e entre os
lugares pelos quais passamos os alunos puderam até percorrer parte do trajeto
por dentro de um riacho. Dizem que no século XIX, as terras por onde a trilha
passa foram cenário da guerra dos Farrapos, e como uma apaixonada por história,
isso me encantou.
Todos fomos de
trator até a sede da fazenda onde fomos convidados a almoçar. Após o almoço os
alunos estavam afoitos para iniciar a programação vespertina. Iniciamos a tarde
com brincadeiras que envolviam água, o que deixou os alunos superempolgados.
Após atividades na piscina, participamos de uma travessia por uma ponte pênsil
cheia de surpresas e todos se divertiram muito, tentando atravessar o lago ou
assistindo as tentativas dos colegas, eu fiquei assistindo, pois estava
impossibilitada de ter contatos muito grandes com água. O final da tarde foi no arborismo. A atividade
acompanhada por um instrutor fez a adrenalina de todos subir literalmente as
alturas, fui quase uma das últimas a realizar a atividade, que se mostrou menos
difícil do que eu imaginei. Achei muito divertido e está na lista de atividades
que um dia devo voltar a praticar, com um pouco mais de tempo. Depois do café, para fechar a tarde ainda
rolou um futebol na lama, que também não participei.
À noite,
depois da janta fomos para a “trilha das almas penadas”, que passava por dentro
da mata na qual já havíamos passado pela manhã, a mesma que segundo os
instrutores, em séculos passados foi cenário de grandes lutas. Contam que
espíritos rondam aquelas matas e que em noites de lua cheia ou no dia das
bruxas eles voltam e os mais sensitivos conseguem sentir a sua presença. De
mãos dadas adentramos pela trilha e tivemos várias surpresas ao logo do
percurso. E eu quase tive fraturas em minhas canelas, devido as pauladas que
recebi das supostas almas penadas. Todos estavam empolgados e após voltarmos
para a sede ainda participamos de um lual onde pudemos interagir com pessoas de
outras escolas que também estavam de passagem pela Estância. Preciso dizer que
algo nesse lual não me fez bem e também que uma professora de outra escola
dançava igual a mulher que colocaram pra dançar com Ross naquele episódio do
concurso de dança - The One With The Routine (a.k.a. The One With The Rockin'
New Year). (Bons entendedores entenderam, aos demais apenas ignorem.) Só nos
restava dormir.
Logo cedo após
o café da manhã arrumamos nossas bagagens e seguimos para o museu de tecnologia
da PUC - antes de sair resolvi ajudar os índios que vendiam bijuterias em suas
tendinhas lá na Estancia, antes do final do dia eu estava com um cordão preto
no pesco
ço, mas só percebi no dia seguinte. O Museu de Ciências e Tecnologia da
PUCRS possui uma grande área de exposição pública com mais de dez mil metros
quadrados, onde cerca de 700 equipamentos interativos estão expostos para
visitação. Nesse mesmo espaço são integradas exposições temporárias sobre temas
atuais e do cotidiano da sociedade.
Do estádio
seguimos até o Instituto Cervantes e conhecemos os métodos utilizados para
ensinar espanhol e também a importância dessa língua no mundo. Conhecemos um
pouco da história e cultura de países que usam o espanhol como língua oficial,
visitamos a biblioteca do instituto e tivemos contato com obras de Neruda, Miguel
de Cervantes y Saavedra, entre outros autores de língua espanhola.
Depois do
lanche no Shopping e lá Aline foi me encontrar, pois minha visita a capital gaúcha
seria estendida, após – sem Aline que voltou pra casa - seguimos até o “Theatro
São Pedro”, que é um ícone da cidade de Porto Alegre. Ao longo de 126 anos de
existência o teatro já recebeu em seus camarotes, galerias e palco,
personalidade artísticas como: Arthur Rubinsteins, Villa-Lobos, Eugêne Ionesco,
Cacilda Becker, Marcel Marceau, Olavo Bilac, entre outros, assim como políticos
como Getúlio Vargas e Borges Medeiros. Foi lá que assistimos a peça “Seis aulas
de Dança em Seis semanas”, estrelada por Suely Franco e Tuca Andrada. A peça da
Broadway já foi encenada em mais de 20 países e o espetáculo rendeu boas
gargalhadas e emocionou muitos dos alunos e professores que tiveram a
oportunidade de conferir a apresentação.
Tia Ana
preparou um almoço mega especial e como sempre delicioso. Nossa tarde seria
cultural. Fomos prestigiar a 59º Feira do Livro de Porto Alegre, grandes
autores sempre estão por lá na tarde de autógrafos, eu sonhava encontrar Martha
Medeiros ou quem sabe o lindo do Galera, mas fiquei muito satisfeita com a
grata surpresa de encontrar o celebre Laurentino Gomes que é um dos
historiadores mais respeitados do Brasil e autor de alguns dos meus livros de
cabeceira, o encontro ficou marcado para as 20:00 horas, então tínhamos toda a
tarde para perambular pela feira, centro e imediações.
Era muito
bacana ver um monte de gente saindo com sacolas repletas de livros e me deu
muita vontade de encher uma sacola também, porém minha condição financeira não
permitia isso no momento, o jeito foi me conformar com dois livros e caminhar. Nas caminhadas pela feira conheci Paola, uma
das famosas amigas da faculdade da Aline.
A cada dois
anos, junto com a feira do livro acontece a Bienal de Arte Moderna e fomos até
a galeria do Santander ver a exposição de arte que estava rolando por lá,
depois seguimos para a usina do gasômetro, no caminho para a usina comemos um
Temaki - delicioso. Na usina também estava rolando uma exposição, a qual
prestigiamos e depois fomos curtir a praia. Isso mesmo curtir a praia em Porto
Alegre, no mirante do Gasômetro foi montada uma praia artificial, com vista
para o Guaíba e com direito ao pôr do sol!
Retornamos
para o centro e finalmente consegui meu 1889 autografado! Como sempre não
consegui falar nada no momento do autografo e a foto ficou cabulosa, mesmo assim
valeu a pena. Depois de todos os compromissos da tarde ainda tínhamos o ponto
alto do dia, a festa na casa da Gabriela! Eu não a conhecia, a bem da verdade
eu não conhecia nenhuma das amigas da
Aline pessoalmente, mas conhecia todas quase intimamente de tanto ouvir falar e já simpatizava
com algumas delas – ainda morria de inveja de Montevideo – mas não sabia que ia
achar essas gurias realmente tão animadas e queridas. Bebemos, jogamos e eu
tomei a insensata decisão de beber tequila, mesmo sabendo que meu fígado já não
a suporta mais. Qual o resultado? Isso mesmo, caro leitor... já na casa da
Gabriela... depois tive que praticamente pular do taxi em movimento para evitar
que o motorista me fizesse limpar a sujeito e cobrasse uma taxa extra, antes disso eu
já tinha cochilado em uma lanchonete. Classe, desconheço!
Os passeios
didáticos envolviam as mais diversas áreas de estudo como: Biologia, Educação
Física, Matemática, Física, Química, Artes, Empreendedorismo, Informática, Espanhol,
entre outras.

2º dia
Após o almoço
fomos até o Beira Rio, estádio do Internacional, que está sendo preparado para
a copa do mundo de 2014. Em virtude das obras não pudemos visitar o gramado,
porém conhecemos o centro de visitações e através de um vídeo conhecemos um
pouco mais sobre a história do gigante do Beira Rio.
Depois do
teatro Aline e tio estavam me esperando e finalmente eu iria conhecer a cidade
baixa. Os alunos retornaram para Alfredo e eu fui curtir o restinho do feriado
com a melhor companhia que Porto Alegre pode oferecer!
Fomos até a
casa azul, brincadeiras à parte com a analogia com a Boate azul o lugar é de
respeito, ou quase isso. Aline queria que eu provasse a melhor batata frita da
capital gaúcha, e é claro que eu não recusaria. O lugar estava borbulhando e
tivemos que dividir um sofá com uns garotos geólogos... Aline quase arrumou um
namorado, mas no final ele sumiu com umas lambisgoias, a cerveja estava ótima e
voltei para casa dentro de uma bolha de sabão.
Sábado de sol

No dia seguinte
o almoço foi por conta do tio e como não podia deixar de ser estava uma delícia.
Logo segui para o aeroporto e peguei o rumo de casa, já aguardando a data em
que eu visitaria a minha querida Porto Alegre novamente.
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