sexta-feira, abril 27, 2018
sexta-feira, abril 20, 2018
2ª CAVALGADA AMIGOS DO HOSPITAL – ESPERA-SE SUPERAR A MARCA DE R$:84.000 EM ARRECADAÇÃO
Nos dias 20 e 21 de abril será realizada a 2ª CAVALGADA AMIGOS DO
HOSPITAL DE ALFREDO WAGNER, tendo como local de concentração, saída e chegada,
o Parque de Exposições de Alfredo Wagner. Nessa 2ª edição, além da Cavalgada
também acontecerá um Encontro de Trilheiros, para reunir os amantes de
motocicletas.
O evento tem como objetivo arrecadar recursos que serão destinados
ao hospital. A instituição chegou a paralisar as atividades no ano de 2017,
devido ao atraso no pagamento de funcionários e ainda precisa sanar dívidas
para garantir a manutenção dos serviços e o fornecimento de remédios, cujos
investimentos ainda dependem de doações.
No primeiro dia do evento (20), às 20hs, será servido um
carreteiro no valor de R$ 10,00.
No segundo dia (21) haverá uma recepção especial no Parque de
Exposições. A partir das 7hs café da manhã, na sequência, 8hs, terá início a
cavalgada e a trilha – com trajetos diferentes -, com retorno previsto para o
meio dia. O valor para participar do evento no sábado será de R$ 25,00, já
incluindo o almoço e o café da manhã. No local também acontecerá a venda de
pastel e cachorro quente.
Os cavaleiros vão sair do Parque de Exposições em direção as
Demoras, em direção a fazendo de Edson May, passando pelas terras da
propriedade das famílias Marquês e Floriano, de Cauby da Silva, em direção ao
Canto Triste, depois passando pela propriedade de Seu Mazinho, seguindo pelo
Furadinho até retornar ao parque. A trilha com aproximadamente 10km deve ser
completada em cerca de 3h.
A trilha de moto com 60 km, sai do parque de exposições passando
pelo Saltinho, Lomba Alta, indo até a divisa de Bom Retiro, posteriormente
retornando ao Parque. Se estima que 200 trilheiros participem do evento.
No ano passado, 508 cavaleiros, de Alfredo Wagner e região
reuniram-se para percorrer os cerca de 10km da cavalgada. O evento foi um
sucesso e R$84.465,95 foram arrecadados.
Espera-se que esse número seja
superado e que mais uma vez o alfredense mostre seu espirito solidário e abrace
essa cauda.
O evento de 2018 será animado pela Banda Irarados e contará com área kid, para diversão das
crianças e realização de rifas, roletas e leilão.
Prestigie
você também esse grande evento em prol de nosso hospital!
Mais de um milhão de acessos
Quero compartilhar esse momento com vocês! Ontem cheguei a marca de um milhão de acessos no meu blog, o que não parece muito, mas tem um grande significado para mim. Eu escrevo basicamente sobre o que gosto, então, como podem imaginar, eu sinto um enorme prazer a cada postagem realizada.
Quando constatei o número, comecei a analisa-lo e percebi que 842.309 desses acessos aconteceram de 2016 para cá, o que mostra um grande crescimento do meu blog e meu também.
Vou compartilhar um pouco dessa história com vocês:
O blog surgiu em 2008, quando eu estava na universidade, morava em Lages e passava tardes inteiras estudando, ouvindo música e escrevendo. Resolvi que queria compartilhar com alguns poucos amigos o que eu escrevia e o blog foi a solução. No início eu acho que obrigava meus amigos a comentar em toda postagem, hoje peço desculpas por isso.
Meu conteúdo no início eram crônicas bem bobinhas, que falavam de sentimentos e dores de cotovelo. Vejo muito da Carol de 10 anos atrás nelas, gosto de ler, mas também morro de vergonha. Apesar disso são uma boa recordação.
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Blog em 2009 |
2012 - Comecei a escrever também sobre minhas viagens, o que aumentou bastante o conteúdo do blog, pois como vocês sabem, já naquele tempo eu gostava muito de viajar. Eu também comecei a utilizar o blog para postar textos produzidos para minhas aulas.
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Blog em 2012 |
2013 - Comecei a escrever sobre história também e postei nele todo o nosso “Projeto Conhecendo Alfredo Wagner”. Eu vi que as pessoas gostavam do que e de como eu escrevia, que era legal encontrar gente na rua que lia meu blog, que gostava do meu trabalho. Mais uma gama de possibilidades se desenrolou. Apesar de em 2013 os acessos não serem tantos como hoje em dia, o meu blog passou a ser conhecido, pela minha gente. O material que eu postava no blog ganhou uma coluna no jornal da cidade. Eu resolvi mudar o layout, pois agora meu público era outro e o biquinho da foto não passava muita credibilidade. “Eu vou rodar o mundo, mas aqui é meu lugar”, ficou em evidencia, pois é o que eu quero, conhecer muitos lugares, mas ter minhas raízes bem firmes aqui em Alfredo, o lugar que amo.
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Blog de 2013 até os dias de hoje |
2015 - Eu agreguei ao blog o conteúdo de trilhas e rotas para esportes outdoor que eu começava a descobrir.
2016 - Eva Schneider chegava em minha vida e também não poderia ficar de fora do meu blog, comecei a postar suas aventuras no endereço virtual, para divulga-la, já que o livro ainda parecia distante de ser real.
Meu blog ganhava a descrição “Um blog sobre viagens, roteiros e dicas, crônicas, trilhas, trekkings, aventura, história, tecnologia educacional e muito mais!”, mais pessoal impossível, pois eu juntava no mesmo local tudo o que eu mais amo. Eu comecei a fazer parceria com alguns portais e também a divulgar meus textos neles.
Esse é um dos projetos pessoais mais importantes da minha vida e saber que já dura 10 anos e que meus leitores se multiplicaram me deixa muita grata e orgulhosa – viu, forçar as pessoas a lerem e comentar no final deu certo rsrs. Obrigada a todos que acompanham essa caminhada! Através do blog já aprendi muito, conheci pessoas muito legais, ganhei prêmios, ajudei muita gente com dicas e também a conhecer um pouco mais de suas origens e acima de tudo, criei um imenso álbum de recordações, que tenho certeza que daqui a 20, 30, 60 anos me fará reviver muitos momentos maravilhosos, pois como dizem: O viajante viaja três vezes: quando sonha, quando viaja e quando relembra!
Em comemoração aos dez anos de blog ele ganhará um novo layout, ainda não definido. Se tiver alguma dica, é só me dizer!
Infelizmente não ganho dinheiro ainda com meu blog – aliás desde 2016 ganhei 82,36 dólares, se alguém souber o que to fazendo errado, aceito ajuda hahaha.
quinta-feira, abril 19, 2018
Sob o sol da toscana - Florença
Eu não poderia ir para a Itália sem conhecer Florença. Então,
quase aos 45 do segundo tempo, eu decidi que iria conhecer a cidade e valeu
cada momento. A viagem, que incluía a cidade de Pisa, era uma verdadeira
corrida contra o tempo e, para ela se realizar, eu precisei de 4 trens e contei
com a ajuda imprescindível do Google Maps.
Estar na Toscana era um sonho. Belos cenários, cultura,
gastronomia ... vendo as paisagens pela janela do trem era impossível não
lembrar do filme “Comer, Rezar e Amar”, clássico do cinema que faz qualquer um
que o assiste ter vontade de conhecer a região.
Como era uma visita corrida, eu pensei nos lugares que eu
tinha que conhecer em Florença e, assim que o trem parou, corri para eles.
Primeira parada:
Ponte Vecchio e Rio Arno em Florença


Saindo das margens do rio, fui para na Galleria degli Uffizi, que é nada mais,
nada menos, que o mais famoso museu de Florença e um dos mais famosos e
importantes museus do mundo.

Em seguida visitei a Piazza della Signoria com o Palácio Vecchio, que formam o coração
político e social de Florença. A Praça é intensamente procurada pelos turistas
por ser uma verdadeira galeria de arte ao ar livre.

Ao lado da Loggia dei Lanzi fica o
Palácio Vecchio, onde ainda funciona a prefeitura de Florença. O Palácio foi
construído em 1322 e no alto da sua torre foi instalado um sino, usado para
convocar a cidade para reuniões.


Na volta pra Florença – de onde peguei o trem
para voltar a Roma – ainda deu tempo de uma visita a um mercado de rua – não
tão interessante quanto o que conheci em Nápoles – e para comer algo. Eu estava
em uma saga de acordar muito cedo, andar quase 20 km a pé pelas cidades todos
os dias. Minhas forças estavam acabando, então voltei para a estação. Lá ainda
teve uma situação engraçada, na qual um Japonês queria me dar um picolé mas eu
não entendia, então dois senhores italianos vieram me ajudar e falaram pra eu
aceitar, pois ele havia comprado muitos e estavam derretendo, obedeci. E outra situação
em que um cara, que parecia o Mateu de Terra Nostra, me convidou para jantar um
típico jantar da Toscana com ele, uma coisa no mínimo inusitada. Fui obrigada a
recusar, apesar da fome.
Na volta para Roma, pela janela do trem fui
brindada por um lindo pôr do sol e me despedi da toscana, cheia de amor no coração.
quarta-feira, abril 18, 2018
A torre de Pisa ou Torre pendente

Eu não sou daqueles turistas que quer somar destinos. Quero
experiências, conhecer as pessoas, a cultura, a história do lugar. Mas, eu não
tinha tempo para isso em Pisa, de modo que entre estar na Itália e não visitar
Pisa ou passar por lá correndo, fiquei com a segunda opção e valeu a pena.

Quase todo mundo já viu a Torre de Pisa pela tv, por fotos, na
internet, mas pouca gente sabe algumas curiosidades que descobri pesquisando. Achei
interessante e vou listar aqui para vocês.

3.
Por cem anos o projeto parou, devido às guerras de Pisa contra
outras cidades, como Gênova e Florença;
4.
A torre tem 55,8 metros de altura e pesa 14.700 toneladas. É
preciso subir 296 degraus para se chegar ao topo da estrutura;

6.
A torre não é a única
estrutura inclinada em Pisa. O solo da cidade faz com que várias outras
estruturas também afundem e acabem ficando tortinhas;
7.
Pisa não é a torre mais inclinada. De acordo com o Guinness Book, a
Torre de Pisa possuiu uma inclinação máxima de 5,5 graus, em 1990, mas após
obras e mais obras para reverter a inclinação, hoje está em 3,97 graus. Já a
Torre Suurhusen, na Alemanha, erguida entre os séculos 14 e 15, atualmente tem
uma inclinação de 5,19 graus. Portanto, entrou para o livro dos recordes como a
mais torta do mundo;

9.
Conta a história que Galileu teria soltado uma bola de canhão e
uma bola de mosquete do alto da torre, em 1589, para mostrar que a gravidade
agia igualmente nos objetos independentemente de suas massas. Entretanto, essa
história pode ser apenas uma lenda perpetuada através dos séculos para mostrar
a grandeza da descoberta do físico, que teria, de fato, apenas pensado nessa
experiência;
10. Uma das fotos
preferidas dos turistas é a de estar segurando a torre, como se ela tivesse
prestes a cair. E eu fiquei devendo!
A torre é sem
dúvidas uma construção pitoresca e eu certamente queria uma foto clássica lá –
segurando a torre - porém, quando se viaja sozinho é preciso contar com a sorte
para ter fotos boas. Pedi a um monte de pessoas, até conseguir uma foto
decente. Alguns colocavam a torre em cima da minha cabeça, só para ter uma
ideia. Eu nem tentei nada diferente, pois seria abusar da boa vontade de meus fotógrafos,
porém, mesmo se eu não tivesse tirado uma única foto, a visita já teria valido
a pena.
O lugar me encantou.
Saindo da
Torre, voltei as pressas para a estação. Sem dúvidas preciso voltar com mais
tempo para conhecer a Pisa além da torre.
terça-feira, abril 17, 2018
Nápoles, submundo da beleza e do caos
Visitar Nápoles nunca esteve em meus planos mas, como Pompeia estava no
roteiro, Nápoles veio como um bônus e achei uma experiência legal. Apesar de
não ter conhecido os maiores pontos turísticos da cidade, a visita me fez
conhecer o seu povo e a maneira como o napolitano vive.
Cheguei até a cidade de trem, por um caminho L-I-N-D-O
entre as montanhas verdes e o mar Mediterrâneo. A única coisa que eu sabia da
cidade é que lá que se inventou a pizza, a margherita – o que já era importante
– pois é um dos sabores mais populares de toda a Itália, mas nem de longe
passava a ideia de tudo o que a cidade representa.





Apesar do caos, o mercado é um festival de cores e minhas amigas
polonesas se encantavam com toda aquela diversidade e qualidade das frutas e verduras.
Me contaram que quando chegam na Polônia os produtos já não tem a mesma
qualidade. Compramos tomates, clementinas, linguiças, queijos e vinhos. Vimos
de longes um castelo bem bonito, fomos chacoteadas por algumas crianças,
discutimos preço com donos de barracas – vale lembrar que a gente não falava
italiano e eles não falavam inglês, foi engraçado – e quase fomos atropeladas 3 vezes por uma
italiana de cerca de 150 kg em cima de uma Bis furiosa. Loucura, loucura,
loucura!
Voltei para o hotel particularmente realizada, pois foi de fato uma
experiência única na Itália. Conheci alguns aspectos singulares de uma das
culturas mais ricas do planeta. Foi a beleza junto ao caos.
No hotel abrimos nosso vinho de 1 euro, nosso salame e passamos horas
conversando sobre os mais diversos assuntos. Segunda Guerra, Cinema, família,
política... tudo isso em meio a muitas risadas por causa do nosso vocabulário
limitado e da minha inaptidão com o polonês e delas com o português.
Eu havia passado o dia inteiro com elas, parte em Pompeia – onde
visitamos as ruínas, igreja na parte nova da cidade e comemos uma pizza
deliciosa por apenas 1,20 euros. A Bogusia cuidou de mim como uma mãezona, me
deu frutas, água. Depois, em Nápoles, fez questão que eu conhecesse tudo o que
elas gostaram no dia anterior. Ela disse que estava cuidando de mim como
gostaria que as pessoas cuidassem da Kasia – que é superdivertida e
comunicativa – quando ela vai viajar.
Ela era muito parecida com a minha vó gente, impossível eu não amar.
Quando deu a hora do meu trem, elas me levaram para a estação. Eu tenho
certeza que Nápoles tem muito mais a oferecer do que a parte que eu vi. Sei que
a cidade é linda, cheia de museus, história e uma cultura maravilhosa. Dessa
vez, conheci apenas o caos, mas a cidade ficou mesmo marcada por ter sido nela
que conheci duas das pessoas mais bacanas e de bom coração da viagem. Nápoles
foi especial.
sexta-feira, abril 13, 2018
ACOLHIDA NA COLÔNIA EM ALFREDO WAGNER
O
“Acolhida na Colônia” é desenvolvido em Santa Catarina desde 1999 e busca
mostrar uma parte do Brasil e da cultura brasileira que pouca gente conhece, a
vida nas pequenas cidades do interior. A associação é composta por mais de 180
famílias de agricultores e esses, unidos, se organizam de diferentes formas
para oferecer atividades baseadas no agroturismo.
O agroturismo
é um segmento de turismo desenvolvido no espaço rural por agricultores
familiares dispostos a compartilhar o seu modo de vida, bem como o patrimônio
cultural e natural. Isso em paralelo às suas atividades econômicas – lavoura,
criação de gado etc. - oferecendo produtos e serviços de qualidade, de maneira
a valorizar e respeitar o ambiente, a cultura local e proporcionando bem-estar
aos envolvidos.
A
coordenadora Thaise Guzatti buscou recursos junto ao Fundo Pranay para que o
projeto tivesse início em Alfredo Wagner. Ele vem sendo desenvolvido em uma
parceria entre a UFSC, Prefeitura Municipal, Epagri e, é claro, com todo o
suporte do grupo “Acolhida na Colônia”.
O projeto tem
como objetivos: a) aproximar agricultores familiares e consumidores; b) gerar
trabalho e renda - foco nas mulheres e jovens; c) fortalecer a autoestima dos
agricultores familiares; d) levar vida ao meio rural; e e) melhorar a condição
ambiental.
A
implantação ocorrerá por etapas. Inicia pela sensibilização, que ocorre por
intermédio de visitas e apresentação do projeto, seguida por palestras para explicar
e sanar possíveis dúvidas. As famílias interessadas são convidadas a uma viagem
de estudo com o objetivo de visitar locais onde a Acolhida já está em pleno
funcionamento. O próximo passo são reuniões e debates para se definir quem tem
interesse de participar ou não.
Após essa
primeira fase, na qual o agricultor conhece o projeto, seguem outras etapas,
tais como:
·
Diagnóstico Participativo das Propriedades
Rurais;
·
Associativismo;
·
Capacitação;
·
Marketing/divulgação/promoção:
·
Mídia gratuita;
·
Site;
·
Promoção direta com consumidor;
·
Participação em eventos;
·
Recomendação de outros visitantes.
Alguns dos
serviços que o Acolhida na Colônia abrange:
·
Serviços de hospedagem:
o
Pousada na colônia;
o
Quarto na colônia;
o
Camping na colônia;
·
Serviços de alimentação:
o
Mesa na colônia
o
Café na colônia
o
Restaurante na colônia
·
Outros produtos e serviços:
o
Venda de produtos (Armazém da colônia);
o
Turismo pedagógico;
o
Cicloturismo;
o
Atividades de lazer (pescaria, cavalgada,
trilhas, banho de rio ...).
Ficou interessado?
Entre em contato pelo telefone: (48) 3276 12-11 / (48) 3276-2151
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